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Transtorno Obecessivo compulsivo

Por:   •  6/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.426 Palavras (10 Páginas)  •  385 Visualizações

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

I. Identificação:

Nome: Melvin Udall (Jack Nicholson), um personagem com transtorno obsessivo compulsivo (TOC), do filme Melhor impossível.

II. Descrição da Demanda

Descrição Cena: Melvin todos os dias toma seu café na mesma padaria não podendo haver qualquer mudança, lá ele conheceu Carol Connelly (Helen Hunt) ela é a única pessoa que lhe suporta, ela é a garçonete. Melvin manifesta um quadro de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), porém é um paciente rebelde, não toma os remédios indicados pelo seu psiquiatra não gosta de ir as sessões de terapia há pelo menos dois anos quando foi descoberto sua doença. Melvin tem um vizinho com quem ele tem muitos atritos esse vizinho é um artista plástico renomado Simon Nye (Greg Kinnear). Esse vizinho de Melvin sofre um assalto grave e é hospitalizado e ele se vê obrigado a cuidar de seu cachorro e finalmente trás uma situação harmoniosa para Melvin que se apaixona por Carol e passa ter apresso também pelo seu vizinho Simon, dono do cachorro amizade essa que deixa Melvin muito feliz e aos poucos ele começa a se libertar da doença, deixando a prática de seus rituais diários fazendo com que Carol também se apaixone por ele mesmo ainda estando doente ela o ajuda e é compreensiva com ele, porém, Melvin não reconhece que não tem controle sobre sua doença, ao andar nas ruas impede que as pessoas encostem-se a ele e pratica vários rituais que são: Excesso de simetria e exatidão, Pular as listras das divisórias de calçadas, medo excessivo de contaminação com as

pessoas e coisas da rua, lavar as mãos com água quente trocando várias vezes o sabonete e o descartando, usar sempre luvas, comer sempre em talheres de plásticos e os levar consigo, nunca ficar descalço, ligar as luzes e apagar quatro vezes conforme a tranca da porta e trancar e destrancar várias vezes contando todas elas.

Quando Carol pergunta se Melvin entende que essas obsessões são excessivas e inconvenientes, ele entende, percebe que está lhe prejudicando e começa a mudar para que ela não se afaste dele, volta a tomar os remédios e começa ser uma pessoa que age naturalmente deixando seus hábitos excessivo de lado pois acredita que aquilo vai sua relação com ela.

Hipótese Diagnóstica: O CID-1019 categoriza o TOC com aos "transtornos neuróticos, que são ligados ao estresse", porém indefere dos transtornos ansiosos e fóbicos. O DSM-IV1 classifica o TOC entre os transtornos de ansiedade. Nesse caso há uma controvérsia relacionada à importância da ansiedade nesse transtorno, pois por alguns vem sendo considerada mais próximo a transtornos de humor e/ou de pensamento.

III. Referencial Teórico

Os principais aspectos relacionados ao TOC (transtorno obsessivo compulsivo)

Segundo (ROBINS LNHELGER, ano de 1950) O TOC era tido como um transtorno não muito conhecido e de fato era apontado pelos estudos como uma doença não muito conhecida pelos Psiquiatras. O estudo realizado pela epidemiologia indicava o desconhecimento dos médicos baseando se na expectativa de vida das pessoas que nasciam com este tipo de transtorno. A partir dos estudos os especialistas poderiam notar a importância da doença em uma pessoa por conta das conseqüências que a mesma trás para o individuo.

Vendo então estas consequências, observadas nos indivíduos e no dia a dia deles e no que antes era considerado uma expectativa de vida de 5 para cada 10 nascidos subiu se então para 2.5 as chances de uma pessoa sobreviver com esta doença, fazendo com que a Psiquiatria começasse a considerar esta enfermidade como uma das doenças  mentais  mais  comuns passando a ser conhecida  pelos sintomas da mesma, como a fobia e a depressão  maior.

Mais segundo (Stein MB,FORDE) em situações recentes o toc foi observado como uma doença perigosa pelos danos sociais, que ela delega a pessoa possuidora e até mesmo aos  seus cuidadores, como a família e entre outros meios de cuidados  especiais como hospitais e em casos de internações , essas  situações  trazem  sofrimentos  não só para o doente, mas para as pessoas que estão  ao seu redor também.

A saúde publica não enxerga a patologia e sim os danos que ela trás para os cofres públicos, por considerar estes cidadãos impróprios para o trabalho, provocando assim um impacto social muito grande, que começa aos poucos numa pessoa, vai se alterando o caso, se agravando, até que possa chegar num afastamento total de suas atividades podendo se propagar até a uma invalidez permanente, assim sendo

estes indivíduos seguem com suas dificuldades, levando suas vidas de maneira invisível para o governo e o sistema público de saúde e para o mundo também.

O fato de não ser estudada e pouco conhecida foi fazendo o seu crescimento a ponto de colocar essa patologia no ranque das dez especialidades que mais tem um impacto social, não pelos portadores não terem capacidade para trabalhar ou interagir em outros meios sociais e sim por falta de profissionais capacitados para o tratamento desse distúrbio, isso faz com que o individuo comece a ter comportamentos e pensamentos pessimistas de si mesmo chegando muitas vezes devido a falta de informação e sentir se inútil, há casos de suicídio por conta de situações vividas conflituosamente durante a infância e esses indivíduos levam até a sua vida adulta. São nessas situações que podemos notar que o toc não acontece somente em determinado sexo ou idade como acontece em algumas patologias que ocorrem mais em mulheres do que em homens, esse transtorno não aparece somente em classes medias ou baixas, mais também nas classes altas, justamente por não ter definição de sexo ou idade para tanto é necessário um olhar clínico, aprofundado para que o identifique o quanto antes. Baseando se nesta questão da idade os estudos de (RASMUSSEN) começa a identificar que esta patologia poderia acontecer de forma imatura nos indivíduos do sexo masculino e por conta deste diagnóstico  infantil  ou seja mais precoce o toc  começou  a ser diagnosticado com mais freqüência  nos homens. Mais precisamente nos adolescentes com idades de 16 a 19 anos já nas mulheres o toc é diagnosticado na maioridade dando a entender que há uma expectativa de melhora significativa para o sexo feminino.

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