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Um Pouco Mais Sobre Autoestima

Por:   •  20/3/2022  •  Artigo  •  2.029 Palavras (9 Páginas)  •  102 Visualizações

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC

CURSO DE PSICOLOGIA

Kelle Paim Amorim

Talita dos Santos Monte Nero

 ACT (TEORIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO) NAS INTERCORRÊNCIAS DE AUTOMUTILAÇÃO ENTRE JOVENS:

Ampliando as possibilidades de intervenção

Feira de Santana

2018

KELLE PAIM AMORIM

TALITA DOS SANTOS MONTE NERO

ACT (TEORIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO) NAS INTERCORRÊNCIAS DE AUTOMUTILAÇÃO ENTRE JOVENS:

Ampliando as possibilidades de intervenção

Resumo expandido, apresentado à disciplina de Projeto Integrador em Psicologia V pelo curso de Psicologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC, unidade de Feira de Santana para a obtenção parcial da nota.

Profa.: Laila Marques

 Feira de Santana

2018

ACT (TEORIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO) NAS INTERCORRÊNCIAS DE AUTOMUTILAÇÃO ENTRE JOVENS:

Ampliando as possibilidades de intervenção

RESUMO

Por meio da revisão de literatura foi possível compreender e explicar a automutilação e discorrer acerca do que outros autores inferem acerca da temática. Introdução: Com advento das mudanças e crescentes demandas nos campos cotidianos e não cotidianos, a automutilação é vista como fator de risco entre jovens e adolescentes que encontram na prática uma forma de fuga entre as suas realidades objetivas/subjetivas assim transpassando para o seu corpo uma dor interna. Objetivo: Fundamentar uma proposta de intervenção para um grupo de jovens entre 14-17 no CAPSi que se automutilam e encontram na prática uma saída para seus problemas sociais e familiares desencadeando assim o isolamento social. Método: A intervenção escolhida foi baseada no enfoque na Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) somando a um olhar psicanalítico sobre o sujeito e a dialética dos grupos operantes de aprendizagem que focam na tarefa como forma de intervenção. Resultados: Tendo como resultados esperados a diminuição dos fatores de riscos, identificação do grupo, aumento na adesão e fatores de proteção como formas de diminuir a incidência na prática e promovendo melhorias no quadro. Conclusão: Portanto, o conjunto de práticas e intervenções unindo às teorias a prática fomenta no grupo o pensamento entrosado entre os participantes, fortalecendo seus vínculos, diminuindo a incidência nos cortes e promovendo assim melhorias na qualidade de vida desses sujeitos em questão.

Palavras Chave: Automutilação. Intervenção. Jovens.

1 INTRODUÇÂO

O mundo pós-moderno, traz consigo demandas e situações aversivas nas quais configuram seu cenário de transição e abertura para novos contextos tanto sociais quanto psicológicos. Nesse seguimento a automutilação tem sido um indicador crescente e potencial em uma gama de indivíduos que em sua maioria são jovens que encontram na prática uma forma de extravasar sua subjetividade, aliviar e sentir-se melhor em relação a sim mesmo e a dor interna buscando alguma forma de exteriorizar sua dor interna.

Quando trabalhado o termo automutilação, podemos compreender sua implicação como um método de fuga e manifestação corporal da angustia na tentativa de preenchimento do vazio que dificulta sua simbolização. Em alguns casos a dor pode ser tida como forma de prazer ou desprazer na ruptura por diferenciar as pulsões do indivíduo em uma ótica dicotômica.

Tido como templo no qual estabelece uma comunicação direta entre as experiências subjetivas o corpo é visto como uma inscrição objetiva/ subjetiva dos sentimentos interiores trabalhando assim seu psiquismo com as esferas do pensamento e ação mediante seus níveis de consciência. A iminência dessa prática que necessita ter um olhar holístico contemplando uma intervenção acerca dessa problemática na contemporaneidade e seus seguimentos estruturais.

Assim, a atual proposta de intervenção foi estruturada sob a ótica de uma pesquisa de campo ao Centro de Assistência Psicossocial Infantil (CAPSI) no qual foram levantadas as suas maiores demandas e assim escolhida a automutilação entre jovens de 14-17 anos que praticam continuamente o ato, assim, estabelecendo a busca por uma intervenção eficiente que identifique o grupo, aumente a sua adesão e diminua os fatores de riscos e aumentem a proteção destes, conscientizando pondo em evidencia a necessidade de ajuda.

Através da Teoria de Aceitação e Compromisso (ACT), e uma visão expressiva da subjetividade do individuo foi estruturada a intervenção que busca contemplar os fatores já citados e mensurar as necessidades, trabalhar as individualidades e despertar nesse grupo em especifico melhorias significativo quanto à prática de automutilação visando trazer novas perspectivas e alcançar nesses indivíduos outras facetas das suas esferas contemporâneas.

2 METODOLOGIA

Este trabalho objetiva fundamentar uma proposta de intervenção para a diminuição e estabilização diante dos casos de automutilação através de um enfoque na Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) somado ao olhar psicanalítico sobre o sujeito e a dialética dos grupos operativos de aprendizagem.

A revisão de literatura objetiva realizar um levantamento teórico a respeito da automutilação, suas causas e consequências, almejando a elaboração de um projeto de intervenção para a diminuição desta intercorrência entre os jovens, que são a população majoritária entre os praticantes.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na literatura encontrada sobre o tema, temos uma ideia inicial da qual partiremos para analisar este fenômeno e suas diversas intercorrências, é o conceito de automutilação como forma de alivio para o sujeito. Galoni (2015), em seus escritos diz que a automutilação é um meio de aliviar a dor e a angústia, mesmo que momentaneamente. Enquanto Vilhena; Prado (2015), diz que se automutilar é aproximar-se da morte sem morrer, colocando esta prática como uma alternativa mórbida de sobrevivência, ou seja, ao passo que o sujeito não consegue lidar com os sofrimentos que lhes são apresentados ele busca na automutilação uma forma de sobrevida para não optar pelo suicídio.

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