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VIVER A PLENITUDE DA SUA INDIVIDUALIDADE

Por:   •  1/11/2019  •  Resenha  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  186 Visualizações

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Disciplina: Escrita Científica

Professora: Ângela Maria Silva

Ano/Semestre: 2019/02

BROWN, Brené. A coragem de ser imperfeito/ Brené Brown [tradução de Joel Macedo]; Rio de Janeiro: Sextante, 2016.

VIVER A PLENITUDE DA SUA INDIVIDUALIDADE

Anabele Kittler Damasceno¹

        A obra é o resultado de 12 anos de pesquisa. Este livro se baseia nos conceitos sobre a vulnerabilidade e os comportamentos que impedem as pessoas de se conectarem a ela, sugerindo que para alcançar uma vida plena e alegre, é indispensável ter um relacionamento íntimo com as próprias vulnerabilidades. É composto de prólogo, introdução, 7 capítulos, reflexões finais e um anexo. Tem um total de 206 páginas.

Brené Brown, ph. D. em serviço social, é pesquisadora na Universidade de Houston. Conquistou diversos prêmios na área do ensino, como o College’s Outstanding Faculty Award. A palestra de Brené sobre “O poder da vulnerabilidade”, disponível no site da TED – organização sem fins lucrativos do universo da Tecnologia, do Entretenimento e do Design que organiza eventos com os pensadores e ativistas mais fascinantes do mundo –, é uma das mais acessadas, com mais de 10 milhões de visualizações. Sua pesquisa pioneira foi veiculada pelas redes de comunicação CNN, PBS e NPR. É autora de livros, entre eles: “Eu Achava que Isso só Acontecia Comigo”; “Mais Forte do que Nunca” e “A Coragem de Ser Imperfeito”, sendo este o tema desta resenha.

No primeiro capítulo, a autora desenvolve o tema da escassez, explicando que basicamente o grande problema é nunca ser bom o bastante, parecendo estar sempre em dívida com alguém ou com a sociedade se não atingir as expectativas dos olhares que o cerca. As pessoas não se expõe por medo de não atingir o mínimo padrão exigido. Mesmo assim Brown constata: “os elementos mais raros em uma sociedade da escassez são a disposição para assumir nossa vulnerabilidade e a capacidade de abraçar o mundo a partir da autovalorização e do merecimento”.

No segundo capítulo ela desmistifica a vulnerabilidade como sinal de fraqueza, destacando que por trás dela há a coragem e a ousadia. Incentiva que as pessoas desejosas de uma vida espiritual mais significativa devem trilhar os caminhos da vulnerabilidade, compartilhando seus sentimentos e experiências com pessoas que conquistaram sua confiança. Ressalta que não se pode aprender a ser mais vulnerável e corajoso por conta própria, necessitando ousar pedindo ajuda.

No terceiro capítulo, Brown incansavelmente expõe as fragilidades da vergonha que é a grande vilã silenciosa por trás da crença de que há algo errado em si mesmo, sendo necessária uma reconciliação com a vergonha individual para viver uma vida plena. Quanto mais secreta é a vergonha, mais força tem para impedir a inovação do indivíduo, aplacando sua criatividade. O caminho da ousadia é amar a si mesmo e apoiar-se mutuamente nesse processo de se tornar autêntico.

No quarto capítulo, a autora constata que cada indivíduo possui uma armadura e uma máscara exclusivas, disfarçando ou escondendo as suas próprias vulnerabilidades e buscando exatamente esta nas outras pessoas. A razão pela qual as pessoas se escondem dessa forma é para não serem surpreendidas pela dor. Sentir alegria requer estar vulnerável, significando estar exposto a sentir dor. Brown descreve que ao se vestir desta armadura, o próprio indivíduo impede a sua experiência com a vulnerabilidade e, portanto, deixa de ter uma plenitude vivencial.

No quinto capítulo ela alerta para que os pais, líderes e educadores se conectem com suas vulnerabilidades de forma consciente e transmita isso para as novas gerações com o reconhecimento de que foram vulneráveis, erraram, mas teria sido melhor se tivessem escolhido diferente. Diminuindo assim, as distâncias geracionais que naturalmente existem. Ao demonstrar suas vulnerabilidades dessa forma, motivam as novas gerações a se comprometerem e alinharem suas atitudes com os valores ensinados.

Um convite às mudanças é o sexto capítulo. Brown desacomoda o formato mais comum atualmente encontrado em escolas e empresas que usam a vergonha como principal motivador de bons resultados e comportamentos. Mostra quão prejudicial e traumatizante é viver sob tal regime. Desafia os educadores e líderes a ouvirem o que seus alunos ou colaboradores têm a dizer a respeito da liderança exercida por eles. Ela criou um manifesto pela liderança e ousadia destinado a todos que ocupam posição de destaque, os influenciadores de diversos seguimentos, que ouçam os seus liderados e extraiam o que há de melhor em cada um deles.

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