A Psicologia no Brasil

A psicologia foi regularizada no Brasil em 1962, e nessa época a profissão se consolidava sob a influencia de repressão política e em decorrência desses fatos a formação profissional foi predominante, pois este cenário favorecia o uso da psicologia onde predominava o uso das práticas de abordagem individuais, transformando práticas em instrumentos de controle ideológico, e isso era usado como ferramenta.

Nesse período a cidadã sofria com alienação causada pela ditadura, e o trabalho dos psicólogos era desenvolvido em clinicas individual e fazia acompanhamento nas escolas com acompanhamento psicológico e a avaliação de dificuldades de aprendizagem nas escolas.  Existia tombem trabalhos de consultoria, recrutamento e seleção no contexto das empresas. Era um período no qual o exercício da psicologia, crescia em grande escala, se adequava às necessidades políticas e econômicas do governo militar. Uso do conhecimento psicológico como instrumento de práticas em comunidades teve seus primeiros registros formais na década de setenta.  A participação de psicólogos em trabalhos associados à educação e a saúde mental, especialmente no âmbito da prevenção. As ações eram voltadas a psiquiatria social o atendimento à saúde mental de integrantes de comunidades, o objetivo era a diminuição de doenças mentais e promover a adaptação das pessoas ao ambiente. Na esfera da saúde coletiva, foram fundamentais a Reforma Sanitária, as Conferências de Saúde e a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS).

     Dentre aqueles profissionais que preferem pelo trabalho coletivo, muitos têm nas diferentes abordagens da Psicologia Comunitária suporte para estruturar suas práticas. Assim, na medida em que se considera a comunidade como uma categoria de análise da psicologia, o trabalho Social Comunitário de dedica-se a estudar e compreender questões psicossociais que caracterizam uma comunidade como os aspectos familiares, ambientais e culturais passaram a compor as teorias e ampliaram as concepções de saúde mental e, conseqüentemente, as possibilidades de integração entre psicologia e comunidade.Mais se compararmos as praticas psicológicas vivenciadas na época da ditadura veremos o período trouxe inúmeras doenças pisicopatogenicas causada pelo regime e com isso houve a necessidade de profissionais da área da psicologia. E muitos seguem o modelo de profissionais, adotados nas décadas passadas trabalhando no atendimento privado, em espaços convencionais como consultórios e gabinete, o que sugere o atendimento ao cliente privado e ao não cliente de uma rede pública de atenção básica.