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As Raizes do Brasil

Por:   •  29/3/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.669 Palavras (23 Páginas)  •  269 Visualizações

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Capítulo 1- Fronteiras da Europa

A investida implantação da cultura europeia em vasto território dominante e rico traz em consequências as origens da sociedade brasileira. Em dias atuais ainda somos desterrados em nossa própria terra. O fruto do nosso trabalho ou de nossa preguiça parece adentrar a um sistema de evolução próprio de outro clima e de outra paisagem.

A eventualidade de termos recebido a herança por meio de uma nação ibérica.  Espanha e Portugal são territórios pelas quais a Europa se comunicava com os outros países.
Através dos descobrimentos marítimos ambos os países se aproximaram do coro europeu. Essa aproximação acarretaria de certa forma em seus destinos e em alguns aspectos como hábitos e costumes. Com isso a sociedade se desenvolveria à margem das suas congêneres europeias. A cada um lhes é atribuído o fruto de seu esforço e consequentemente advém de suas virtudes. Ressalta-se uma característica bem parecida à gente da península ibérica em relação aos da Europa. A importância de certa forma particular atribuía ao valor próprio da pessoa humana, à autonomia de cada um dos homens em relação aos semelhantes. As iniciativas desde sempre eram centradas para separação dos homens ao invés de uni-los. Os elementos anárquicos sempre reproduziram facilmente.
Os portugueses e espanhóis permeavam a irracionalidade, a injustiça social de privilégios, acima de tudo hereditários. O prestigio pessoal encontrava-se continuamente nas épocas mais gloriosas da história das nações ibéricas.
A grandeza lusitana de modo algum quis instituir uma aristocracia fechada,
 a propagação dos mesmos nomes a pessoas das mais diferentes condições, a troca incessante de pessoas, de uns que se baseiam, e de outros que retornam a suas origens. Em todas as profissões haviam homens da ascendência dos filhos d’algo. A comida do povo não era tão diferente da dos cavalheiros nobres, estes estavam intercalados em continuas relações de intimidade, os nobres lhes entregavam os filhos para a criação. A grande dificuldade a vencer por conta do apoio econômico, a burguesia não implantou um novo modo de agir e de pensar , ou criou uma nova proporção de valores. Os elementos aristocráticos certamente não foram retirados, assim os hábitos e costumes herdados continuaram em partes conservadas. As nações ibéricas a principio unificador sempre foi desempenhado pelos governos nos tempos modernos, uma das características foi na ditadura militar.

Os portugueses e espanhóis nunca foram instigados em relação ao trabalho. Ambos visavam uma vida de senhor, sem esforços e preocupações.

Essa ausência em relação ao trabalho está ligada a falta de capacidade de organização social, e a ideia de solidariedade inclusive há vínculos de sentimentos afetivos. À exaltação da personalidade está vinculada a uma questão: a renúncia dessa mesma personalidade em questão de um bem maior. A  obediência não é para os povos ibéricos o atributo maior entre todos, pois são dispostos a anarquia e a desordem. Em vão temos procurado ingressar aos esquemas de outros povos modernos, ou criar por conta própria, um sistema capaz de exceder os vícios de nossa personalidade inquieta e desordenada. Entretanto toda cultura abstrai traços de outras culturas, quanto ao que há possibilidade de ser ajustado aos nossos hábitos e costumes. Nem o contato e a mistura de raça indígenas ou estrangeiras nos fizeram tão diferentes dos nossos avós de além-mar como às vezes gostaríamos de ter sido. No caso brasileiro, a verdade é que ainda permanecemos ligados à península ibérica, a Portugal, uma tradição longa, bastante viva para manter, até hoje, uma alma comum, em questão de tudo quanto nos separa. Podemos mencionar  que a forma atual de nossa cultura adveio de lá.

Capítulo 2 – Trabalho & Aventura

Neste capítulo, o autor reflete a relação entre aventureiros e trabalhadores, num marco histórico de transformação.

Aventureiros como diz o autor eram os portugueses, que vieram de suas origens para o Brasil, em busca de inovação e implementação de novas ideias, em busca de novidades, no âmbito capitalista.

Lá em Portugal os portugueses eram vistos e considerados como "vagabundos", e "miseráveis".

Os portugueses queriam ganhar, explorar e lucrar muito, porém de forma excessiva, de forma que eles impunham uma maneira as quais não eram adequadas, desafiavam e obrigavam.

 Outro destaque forte que encontramos é que alem explorar, eles queriam abstrair o máximo de riqueza possível, porém sem que eles mesmos tivessem que trabalhar, ou seja queria-se muito, trabalhando-se pouco. Por conta dessas ganâncias de querer adquirir tantos recursos,  acabou contribuindo fortemente com a mão de obra escrava.

Os trabalhadores mantiveram seu pensamento mais estrito e estreito, acabavam por aceitar as imposições que lhes eram impostas, em troca de seu trabalho braçal ganhavam o equivalente ao que lhes serviria para seu sustento.

Outro fato importante mencionado no texto foi a exploração de recursos naturais, as grandes extrações que foram feitas no decorrer deste momento. Ainda na extração pensavam-se em muito extrair, sem ao menos plantar novamente o que já tinha sido retirado da natureza, não se preocupavam com essa questão, isso para eles não tinha tanta relevância devolver natureza a sua base original.

Em seguida a população indígena passaria a ser escravizada, tentativa esta dos aventureiros que não deu muito certo.

Em seguida a população indígena passaria a ser escravizada pois estes não se adaptaram,pois as condições que lhes eram impostas não foram bem recebidas.

Sem contar que o povo indígena era totalmente diferentes em seus hábitos e origens, estes por sua vez além de serem muito inteligente se adaptavam facilmente em novos lugares e novas culturas.

Os povos indígenas foram perseguidos, pois queriam de certa forma explorar e escravizar os indígenas, que ao serem perseguidos começaram a fugir em busca de não serem pegos, fugiam com suas famílias e sempre em grupos. Pois eram fáceis de adaptar as diversas condições, se adaptavam facilmente aos desafios encontrados durante as fugas.

Como a tentativa de escravizar os índios não teve sucesso, a perseguição seguiu rumo aos africanos que não tiveram como escapar.

Os negros foram retirados de suas localidades onde moravam e tragos para que lhes fossem escravizados. Para os portugueses os negros eram tidos como raça impura.

A Europa teve grande influência a principio em relação a escravização dos negros, que eram transportados de seu lugar de origem para outros lugares, e chegando ao destino eram considerados como objetos, posto a trabalhar exageradamente, viviam em meio a tortura já que seus donos os tinham como uma ferramenta de trabalho nada mais além.

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