Atps Contabilidade Internacional

Desde os tempos mais remotos o homem já via necessidades de controle do patrimônio, e várias foram às formas que encontraram na época para evidenciar esse controle usando métodos variados quando ainda não existiam os números para registro de contabilização de aumento ou diminuição do patrimônio.

Observa-se então, que os fatos históricos que geraram essa necessidade de controle de bens se deram na medida em que o homem começou a possuir maior quantidade de bens e valores, necessitando um maior registro e controle. Nesse contexto o mundo vem vivenciando grandes mudanças e varias influências mundiais se tornam modelos de pesquisa e desenvolvimento de fazer de um simples registro de controle de patrimônio como era feito no passado um novo marco na história da contabilidade dos tempos modernos que atende vários requisitos de elaboração bem como é capaz de atender seus novos usuários que vão bem além dos donos das organizações como acionistas, instituições financeiras, fisco para cálculo de impostos, etc.

Partindo desse princípio bem antigo, fica evidente que a idéia de mensuração da riqueza ao longo dos séculos foi ganhando espaço ao passo que estudiosos começaram uma corrente de esforços com objetivo de iniciar as bases e modelos que criaram diversas teorias que ainda hoje são relevantes para o grande mercado usuário das informações contábeis, e hoje o profissional Contábil que vem sendo um dos intermediadores das novas formas de transmitirem as informações geradas pela analise do patrimônio exercem funções embasadas nos órgãos reguladores competentes da profissão que serão comentados mais a frente.

Pode-se evidenciar que todo esse processo de evolução vem atingindo um mercado em escala global aumentando assim a necessidade de padronização das normas contábeis. Vários países já estão aderindo às normas internacionais da contabilidade, que é a busca através de seus Conselhos e Membros da classe para padronização dos procedimentos e práticas contábeis que objetivam tornar realidade a adoção do desenvolvimento das normas internacionais, ressaltando ainda a necessidade de respeito às particularidades culturais de cada região.

Evidencia-se então, que diversos pensadores usam essas mudanças como instrumento necessário para expansão dos negócios em um modelo global, já que o processo de busca por critérios uniformes visa propiciar maior transparência aos usuários da contabilidade, tendo em vista que a adoção de uma linguagem contábil universal facilitará o comércio entre as mais diferentes nações ao passo que as informações empresariais advindas dor relatórios contábeis passam a ter maior relevância na medida em que são interpretadas por vários usuários de diferentes nações e entendem da mesma maneira o significado de uma informação contábil independente do país onde a mesma foi originada.

No Brasil o projeto de lei nº 3.741/00 alterou a Lei 6.404/1976 permitindo ajustes que normatizavam modelos de praticas contábeis que deveriam ser seguidos pelas mais variadas organizações que apresentavam informações contábeis. Esse projeto foi convertido em lei, porém após sete anos tramitando no congresso nacional pôde se evidenciar que não foi capaz de atender todas as necessidades já que as normas internacionais estavam em constante evolução. Porém o Governo baixou nova medida provisória que foi convertida na Lei 11.638/2007, o que permitiu grande revisão da Lei das Sociedades por Ações, permitindo ainda a convergência das normas contábeis adotadas no Brasil as normas contábeis internacionais.

Esta legislação como citou o paragrafo acima, teve como um dos objetivos internacionalizar as práticas contábeis utilizadas no Brasil, iniciando uma padronização com normas e requisitos que vem sendo objeto de estudos de várias entidades como o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, que prevê mudanças junto a outras organizações como a Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA, Conselho Federal de Contabilidade - CFC, Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, dentre outros, e alicerçado em normas e critérios desses órgãos que o Brasil vem aderindo à contabilidade às normas internacionais.

Analisando por um ângulo universal, os passos que a contabilidade vem trilhando para unir as nações em um modelo único de escrituração que passe informações transparentes, claras e precisas, com um menor índice de erros e informações enganosas é de fundamental importância para as empresas em todos os segmentos de mercado. É evidente que a adoção dos países e das empresas as normas internacionais da contabilidade evitaria manipulações de informações, facilitaria negociações com entradas de capital estrangeiro, bem como aumentaria o comercio no mundo estando de portas abertas para um relacionamento comercial com varias nações tornando uma economia mundial forte e competitiva.

A empresa contratante, mediante apreciação do parecer recebido, compreendeu as necessidades e os benefícios da adoção dos Padrões Internacionais de Contabilidade. Satisfeita com o primeiro trabalho, solicita novo parecer ao grupo, desta vez, para esclarecer se a empresa está obrigada pela legislação brasileira (indicar base legal), e a partir de quando,

a adotar esses novos padrões de contabilidade. Ademais, quer saber qual é o procedimento que deve observar para migrar do modelo antigo, regido pela Lei no 6.404/76, para as novas normas de contabilidade brasileiras

Uma das prioridades do CFC tem sido à busca da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais.

O principal objetivo da nova Lei nº 11.638/07, é atualizar as regras contábeis

brasileiras e ajusta-las com as normas internacionais. O Brasil está adotando este padrão, o que facilitará o entendimento das demonstrações contábeis por parte dos investidores, dos órgãos reguladores internacionais e de todos os agentes de mercado. Esta nova legislação contribui para a melhoria das práticas governamentais.

De acordo com a Klynveld Peat Marwick Goerdeler - KPMG (2011),os principais benefícios que a migração para os padrões IFRS trará para o nosso país serão:

• Aumento da comparabilidade e da transparência nas demonstrações financeiras;

• Integração supranacional do mercado de capitais;

• Disponibilização de informações financeiras com mais qualidade para acionistas e autoridades responsáveis;

• Aumento da qualidade e da eficiência de grupos internacionais; e

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