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"Avaliação Da Qualidade De Vida De Indivíduos Hemiparéticos pós Acidente Vascular Encefálico Portadores De Disfunção Temporomandibular

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Por:   •  16/3/2015  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  1.635 Visualizações

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O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença vascular que acomete o Sistema Nervoso Central causando danos motores, sensitivos e cognitivos¹. Dentre os sintomas provenientes do AVE, a hemiparesia, caracterizada pela perda parcial de força no hemicorpo contralateral a lesão, leva a uma assimetria corporal, resultando na sobrecarga de peso e na diminuição da capacidade de deambulação, sendo este um fator de risco importante para quedas2,3,4.

A paralisia facial é outro sintoma que pode estar presente nestes indivíduos, comprometendo os movimentos faciais, a capacidade de se comunicar, deglutir, podendo comprometer a articulação temporomandibular (ATM)5.

A ATM é capaz de atuar em movimentos múltiplos associados à ação dos músculos mastigatórios, facilitando a fala e realização das funções estomatognáticas, e é influenciada por todas as estruturas que formam este sistema, como os lábios, língua, dentes, o osso mandibular, palato duro e mole, além da própria musculatura mastigatória6.

Alterações na musculatura da mastigação e do pescoço pode ser um fator desencadeante no desenvolvimento da disfunção temporomandibular (DTM)7. Os sintomas da DTM são caracterizados pela redução da amplitude de movimento, ruídos articulares, limitações funcionais, dores na musculatura mastigatória e na região pré-auricular. Além dos sinais referidos, os indivíduos portadores de DTM queixam-se de desconforto durante a fala8,9.

Na DTM a qualidade musculoesquelética, quer da região cervical e da musculatura da mastigação, é o maior motivo de dor na região orofacial. Por sua origem ser multifatorial, a avaliação e descrição da dor relacionada à disfunção da articulação temporomandibular precisam ser mais bem explicada, pois, influencia na qualidade de vida do individuo10.

A qualidade de vida tem como objetivo avaliar a percepção do individuo quanto sua posição na vida, no contexto de cultura e sistema de valores nos quais ele está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas e preocupações11.

Relatos na literatura evidenciam que a DTM e outras condições dolorosas da face podem produzir um impacto na qualidade de vida dos indivíduos12. As dores crônicas causam efeitos não só biológicos, mas também psicológicos e sociais, que merecem atenção na avaliação clinica e que, muitas vezes, são revertidos, minimizados ou controlados por meio de tratamentos terapêuticos13.

Este estudo justifica-se pela importância de avaliar a qualidade de vida dos indivíduos hemiparéticos pós AVE que apresentem disfunção Temporomandibular. (DTM), afim de que as terapêuticas voltadas à reabilitação destes indivíduos sejam direcionadas levando em conta não somente a reabilitação física mas também aspectos biopsicossociais.

OBJETIVO

O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida de indivíduos hemiparéticos pós AVE quanto a Disfunção Temporomandibular.

• Hipótese Alternativa (H1): A hemiparesia, proveniente de um AVE, associado a Disfunção Temporomandibular alterou a qualidade de vida destes indivíduos..

• Hipótese Nula (H0) - A hemiparesia, proveniente de um AVE, associado a Disfunção Temporomandibular, não alterou a qualidade de vida destes indivíduos.

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