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Bulliyng na escola

Por:   •  19/5/2015  •  Monografia  •  4.318 Palavras (18 Páginas)  •  197 Visualizações

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RESUMO: Este artigo procura investigar o fenômeno bullying no ambiente escolar e, como objetivos específicos: analisar se existem consequências do bullying no processo ensino aprendizagem; como os professores devem agir em frente o problema. Busca, portanto, analisar em que medida as práticas institucionais podem intervir na aprendizagem dos alunos em casos de bullying e, amenizar casos de violência e indisciplina na escola. Conclui-se que a escola pode contribuir, prevenindo as manifestações de bullying, intervindo através de projetos e palestras, onde o objetivo deve ser a conscientização dos alunos, no que se refere a agressões e brincadeiras de mau gosto, com a intenção de mostrar aos estudantes o mal que pode ocasionar esse tipo de atitude para os dois lados vítima e agressor.

PALAVRAS-CHAVE: Bullying. Aprendizagem. Relações no Ambiente Escolar.

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ABSTRACT: This article seeks to investigate the phenomenon of bullying in the school environment and, as specific objectives: analyze if there are consequences of bullying in the teaching learning process; how teachers should act in front of the problem. Search, therefore, analyses to what extent institutional practices can intervene in students ' learning in cases of bullying and alleviate cases of violence and indiscipline in school. It is concluded that the school can contribute, preventing manifestations of bullying, intervening through projects and lectures, where the goal is to be the students ' awareness as regards assaults and jokes in bad taste, with the intention of showing students the harm they can cause this kind of attitude to both sides both victim and aggressor.

KEYWORDS: Bullying. Learning. Relationships in the school environment.

1 INTRODUÇÃO

O fenômeno Bullying, não é um acontecimento novo, mas atualmente tem se apresentado como um problema social destacado pelos diferentes meios de comunicação e foi por meio deles que se obteve o interesse e o conhecimento inicial em pesquisar o tema aqui apresentado. Trata-se de uma violência escolar que acontece na sala de aula, na hora do recreio, mas principalmente nos locais onde os mesmos não estão sendo supervisionados pelos professores. Tendo como problema saber se o bullying afeta a aprendizagem dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, na visão dos profissionais de educação. Como objetivo geral: investigar o fenômeno bullying no ambiente escolar e, como objetivos específicos: analisar se existem consequências do bullying no processo ensino aprendizagem; como os professores devem agir em frente o problema. O ambiente escolar grande parte das agressões são psicológicas, ocasionada principalmente pelo uso pejorativo de apelidos, chantagens, mas podem ocorrer às agressões de caráter físico, como chutes, tapas, beliscões.

Todos os alunos, de alguma forma, estão envolvidos com o bullying em suas escolas. Eles estão entre os que praticam, os que são alvos ou entre aqueles que são obrigados a conviver em um ambiente onde há bullying. Vive-se numa sociedade onde ocorrem momentos de muita violência, por vários motivos, entre eles: a desigualdade, a discriminação. O bullying também é causador de violência nas escolas por esse motivo precisamos combatê-lo. Bullying é uma forma de abuso de poder, de crianças contra crianças. A qualidade de vida dos alunos e o tipo de relação intrafamiliar influenciam na incidência do bullying. Todas as escolas devem se esforçar para prevenir e controlar o bullying, porque nenhuma escola está imune. Primeiramente é necessário avaliar o entendimento que os profissionais da educação têm sobre o bullying e a frequência com que observam suas ocorrências, em seguida estudarem as melhores alternativas de trabalhar com todos os envolvidos para evitar que o fenômeno ocorra.

2 REVISÃO TEÓRICA

2.1 O papel social da escola

A escola de outrora é muito diferente da escola de hoje. Segundo Áries (1981), a escola não era para todas as crianças, os meninos seguiam as tropas do exército e as meninas eram obrigadas a se casar com 12 a 14 anos de idade, as que não queriam casar eram internadas em conventos. Apenas no final do século XVII apareceram as primeiras escolas mistas.

A escola tradicional tinha muitas regras e se não fossem obedecidas às crianças eram castigadas, não existia diálogo. Hoje a educação e as escolas neste sentido mudaram muito, e o seu papel social também acompanhou essa mudança. A diferença na qualidade de ensino era diferente nas classes sociais, como acontece até atualmente, as famílias ricas colocam seus filhos em escolas particulares e as famílias menos favorecidas em escolas públicas, mas o papel das escolas é o mesmo.

A função da instituição escolar não é apenas o de ensinar, porém o de instituir situações de aprendizagens que favoreçam o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos, para o exercício da cidadania plena. Neste contexto, é necessário aprender a conviver, tanto no interior como fora dela, é elemento fundamental para tornar-se cidadão em uma sociedade que se deseja justa e democrática.

A instituição escolar possui como regra fazer o aluno se desenvolver em todos os aspectos, com um ensino que proporcione uma vida digna e que compreenda a importância de tratar todas as pessoas com dignidade e respeito. Desta forma, o educando necessita viver situações diferentes que auxiliem na sua aprendizagem, aprender a respeitar e a ser respeitado, adquirirem direitos e cumprir deveres, a escutar e ser escutado, fato que deve ocorrer na família e em todos os lugares frequentados (CHALITA, 2008).

É papel de a instituição escolar oferecer aos educandos uma formação consciente, capaz de compreender e criticar a realidade, atuar na busca da superação das desigualdades. Ela também precisa compreender as necessidades da sociedade onde está inserida e fornecer aos alunos os meios adequados para que possam ter acesso à informação com a intenção de superar essas dificuldades e fazendo com que eles se descubram e desenvolvam os seus talentos.

Segundo Reichert (2008, p. 270) “o desenvolvimento moral e ético se dará gradualmente, com o espelhamento e o cultivo de valores amorosos e respeitosos entre os adultos, entre adultos e crianças e entre crianças e crianças”.

Reichert (2008) afirma que o papel do professor é o de dirigir e orientar a atividade mental dos alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo. É seu dever ter ciência do funcionamento do processo ensino-aprendizagem

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