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Construindo o Planeta Terra

Por:   •  23/4/2018  •  Resenha  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  6.801 Visualizações

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Construindo o planeta Terra

O planeta Terra é, por enquanto, o único planeta conhecido que apresenta vida, mas para explicar a razão desta condição, é necessário retornarmos ao período de origem do planeta e investigarmos todo o processo que resultou naquilo que conhecemos hoje.

O surgimento da Terra e dos outros planetas do Sistema Solar estão associados a origem do próprio Sol e os materiais que sobraram de sua composição. A Terra teria sido formada há, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos, resultante da colisão e aglomeração de poeira cósmica (rochas e minerais) e de gases espaciais através da gravidade exercida pelo Sol.

Em seu estágio inicial, nosso planeta apresentava uma temperatura extremamente alta, alcançando 12.000ºC. Sua superfície era coberta de material magmático (rochas em estado de fusão). Durante este período ocorre a colisão do planeta chamado Theia com a Terra, esse que, posteriormente, se tornaria nossa Lua.

Em 3,9 B.a. o planeta era constantemente bombardeado por detritos que sobraram da formação do sistema solar, meteoritos que, traziam consigo, cristais com moléculas de água, promovendo resfriamento e acúmulo desta água sobre a superfície terrestre, permitindo também a formação da crosta.

A partir de 3,8 B.a. ocorre um afastamento da Lua e diminuição da velocidade de rotação da Terra. Podemos observar intensas erupções vulcânicas, possibilitando a formação de pequenas ilhas que, com o passar do tempo, serão continentes. Neste período, continuam intensa chuvas de meteoritos, desta vez, trazendo consigo mais mineiras e proteínas primitivas (aminoácidos) que se depositaram no fundo dos oceanos. Através de muitos processos, a água com o acréscimo destes elementos, foi transformada uma sopa de elementos químicos, de onde surgiram a primeira forma de vida terrestre, bactérias unicelulares.

Em 3,5 B.a observamos inúmeras colônias de bactérias nos oceanos, chamados de Estromatólitos. Tais bactérias realizavam processos fotossintéticos, liberando uma enorme carga de oxigênio para a água e a atmosfera.

Em 1,5 B.a os níveis de oxigênio continuam aumentando, a rotação da Terra diminui e a duração dos dias se tornam mais longos, por volta de 16h. Também podemos observar a divisão da crosta em placas e a intensa atividade no núcleo terrestre, reorganizando a superfície. Em 1,1B.a. vemos a formação de um novo e vasto continente, o Rodínia.

A partir de 750 M.a. vemos a fragmentação de Rodínia, por ação do núcleo terrestre. A forte atividade geológica deu origem a uma série de vulcões, que lançam enormes quantidades de CO2, fumaça e outros gases na atmosfera. Grande parte desse CO2 acaba se misturando com a água, resultando depois em chuvas ácidas. Rochas que estavam expostas, absorvem a chuva ácida e retém o dióxido de Carbono, que não será mais capaz de conter calor na atmosfera. Por essa insuficiência, o planeta se resfria. Em poucos milhares de anos a temperatura chega a -50ºC, dando origem ao período denominado Terra Bola de Neve.

Durante esta era glacial (a maior conhecida), formou-se uma camada de gelo de 3km de espessura, tão densa que chegou a contrair a crosta terrestre. Mesmo assim, a temperatura continua extremamente quente no núcleo terrestre, ocasionando erupções vulcânicas, que lançaram novamente enormes quantidades de CO2 para a atmosfera que, desta vez, reaquece o planeta. Através de reações químicas e radiação solar sobre o gelo, é liberado também grande volume de oxigênio (pela decomposição do peróxido de hidrogênio [H2O2]) para a atmosfera.

540 M.a. atrás, com o fim da Terra Bola de Neve, as bactérias primitivas evoluíram, originando plantas e outros organismos pluricelulares mais complexos, como os Trilobitas. Período esse chamado de Explosão Cambriana. Outros organismos também presentes nos oceanos desenvolveram estruturas próximas a ossos e a coluna vertebral.

Em 460 M.a, os continentes continuam a se movimentar, a temperatura é por volta dos 30ºC e os níveis de oxigênio próximos aos atuais. Nesse período, é formada a Camada de Ozônio, devido as reações das moléculas de oxigênio com a forte radiação da luz solar.

A partir de 375 M.a, destacamos o Tiktaalik (um tipo de peixe) que, com o passar dos anos, serão os primeiros organismos a migrarem para o meio terrestre, já dominado antes por plantas. Tais organismo são ancestrais dos Tetrápodes.

Em 300 M.a. observamos árvores com Sementes. Também nesse período, são datados os Gigantes do Período Carbonífero, com estruturas corporais extremamente evoluídas. Há também o surgimento dos Répteis. Nesse momento, a grande quantidade de material orgânico na superfície, recoberto por rochas, se tornaram em reservas de carvão, muito utilizado nos dias de hoje.

250 M.a atrás, a evolução deu um gigantesco salto, os pequenos lagartos se transformaram em grandes répteis, como os Scutosaurus (Herbívoros) e os Gorgonopsids (carnívoros). Nessa parte da história, grandes erupções de basalto ocorrem, recobrindo o planeta com gases tóxicos, iniciando a chamada Extinção Permiano-Triássico. Nos oceanos, há apenas a presença de algas rosadas, que produzem Metano (CH4), um poderoso gás do efeito estufa.

200 M.a atrás, a Terra se reorganiza em apenas um supercontinente chamado Pangéia. As temperaturas voltam a se estabilizar, as chuvas ácidas neutralizadas e a vegetação volta a recobrir a superfície, ambiente propício ao aparecimento de um novo tipo de animal, os Dinossauros.

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