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Fichamento "A Origem da Família, da Propriedade privada e do Estado".

Por:   •  20/9/2016  •  Resenha  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  1.933 Visualizações

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FICHAMENTO DO TEXTO: A ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO.

  • As três principais épocas: estado Selvagem, barbárie e civilização. Subdivisão do estado selvagem e da barbárie em fase inferior, média e superior. Segundo Morgan:

“a superioridade e o domínio do homem sobre a natureza, por causa de sua habilidade de produzir aquilo que precisa para viver: o homem é, de todos os seres, o único que obteve controle quase que absoluto da produção de alimentos. Todo progresso da humanidade coincide, de modo mais ou menos direto, com as épocas que ampliam as fontes de existência”.

  • Estado selvagem – fase inferior: Infância do gênero humano.

Fase na qual, os seres humanos comiam frutas e viviam em árvores cercados de animais selvagens.

  • Principal progresso desse período: formação da linguagem articulada.

  • Fase média: Consumo de animais aquáticos e o uso do fog→→o.
  • Liberdade da localidade, espalha-se por maior parte da terra.

Nesse momento, o homem começa a seguir o caminho dos rios, e consegue explorar de melhor forma outros espaços, desconhecidos até então, da terra.

  • Surgimento das primeiras armar (Clava e a lança).

É com o surgimento das primeiras armas que a caça torna-se um novo meio de sobrevivência, trazendo alternativas de alimentação.

  • Fase superior: Invenção do arco e da flecha.

A caça torna-se uma atividade normalizada por parte dos indivíduos da época.

  • O estado de barbárie, fase inferior: Introdução da cerâmica.
  • Principal traço do estado e barbárie: domesticação e criação de animais e cultivo de plantas.

É a partir do estado de barbárie que o mundo de divide em oriental e ocidental. Cada um segue sua linha de subsistência, no qual, o continente oriental tinha quase todos os animais domesticáveis e todos os cereais para cultivo, e o continente ocidental, a América, só possuía um animal domesticado, a lhama (porém, só no sul do continente) e somente um cereal cultivado (milho).

  • Fase média: Leste – domesticação de animais, Oeste – cultivo de hortaliças.

No Oeste, o modo de subsistência consistia no cultivo de plantas através de irrigação, cultivando produtos como milho, abóbora e melão, em determinada região. No Leste, a domesticação de animais através de criação de gado e rebanho, foi o principal foco da população, concentrando-se do fornecimento de leite e carne.

  • Fase superior: fundição do minério de ferro. Aperfeiçoamento dos instrumentos de ferro.

Essa fase só existiu no continente oriental, de forma independente. Como um dos exemplos de evolução, tem-se o arado de ferro puxado por animais, expandindo a agricultura. Para além, a pá e o machado de ferro, foram essenciais para o melhoramento das condições de vida e evolução no que tange a cultivação de terra. Como consequência de tamanha evolução, a população aumentou de forma drástica.

  • Civilização: invenção da escrita alfabética, e emprego para registros literários.

Resumo do anteriormente dito:

  • Armamento dos estados da sociedade: Arco e flecha (estado selvagem) → espada de ferro (estado da barbárie) → arma de fogo (civilização)

  • Estado selvagem >> apropriação dos produtos da natureza → estado de barbárie >> criação de gado e agricultura, aprendendo a utilizar os mesmos no trabalho humano → estado civilizatório >> continua o aprendizado na elaboração dos produtos naturais, da construção das indústrias e da arte.

Família

  • Homens iroquianos chamavam de filhos os próprios, assim como os deu seus irmãos, sendo recíproco o tratamento por parte dos filhos, que os chamavam de pai. Homens chamam filhos de suas irmãs de sobrinhos e sobrinhas e são chamados de tios reciprocamente.
  • Mulheres iroquianas chamam filhos de suas irmãs de filhas e filhos e reciprocamente são chamadas de mãe. Mulheres chamam filhos e filhas de irmãos de sobrinhos como reciprocamente são chamadas de tias.

Percebe-se que existe uma distinção de tratamento, visto a diferença de sexo, sendo visível que a mulher na família não assume tamanho grau de importância como o homem, sendo tratada como algo mais distante do que significa família para essa sociedade nessa época.

  • Segundo Morgan: “A família é o elemento ativo; nunca permanece estacionária, mas passa de uma forma inferior e uma forma superior, à medida que a sociedade evolui de um grau mais baixo para outro mais elevado...”
  • As formas de famílias estudadas no livro se diferenciam das atuais no fato de cada filho ter vários pais e mães, porém com o passar dos anos, essas formas de família vão diminuindo até que se tenha exclusivamente o casal isolado dos dias atuais.
  • Comércio sexual promíscuo – Todas as mulheres pertenciam a todos os homens, assim como todos os homens pertenciam a todas as mulheres.
  • Duas formas de família para o vertebrado superior: poligamia e monogamia. Ambas com apenas um homem na relação.

Porque na poligamia, relação que envolve várias pessoas, somente pode haver um homem para várias mulheres, e não o contrário. Desde essa época, já se mostrava a relação de poder do homem sobre a mulher.

  • Relações sexuais sem entraves - Relações sem restrições como nos diais atuais. Como exemplo: O incesto.
  • Promiscuidade sexual – O autor define como uma relação carnal, no qual não haviam restrições nas relações de antigamente.
  • Família consanguínea - Primeira etapa da família. Irmãos e irmãs, primas e primos são todos considerados irmãos. Pai e filho estão excluídos da responsabilidade matrimonial e das relações sexuais.
  • Família Pulanuana – Primeiro, exclusão dos irmãos das relações sexuais e responsabilidade matrimonial, posteriormente a exclusão dos irmãos colaterais (primos e primas).
  • “ A descendência por linha materna é a única decisiva por ser a única certa”. Famílias grupais a certeza parental só está na mãe, pois nem sempre se sabe quem é o pai da criança, só reconhecendo a descendência materna.

O autor cita que somente se reconhece a linhagem feminina na família de grupo. Discordo da citação, visto que o feminino não está atrelado a mulher, assim como o masculino não está atrelado ao homem. No caso, deveria ter sido “linhagem da mulher”.

  • “Mulheres que se lhe entregam voluntariamente, sem resistência; [...] quem tem várias mulheres cede uma a seu hóspede para com ele passar a noite”. (pg. 54)
  • “Quando um jovem, com a ajuda dos amigos, rapta, a força ou pela sedução, uma jovem, ela é possuída por todos, um em seguida ao outro, mas depois passa a ser esposa do promotor do rapto”. (pg. 55)

Ambos os tópicos (pg. 54, 55) demonstram o costume da coisificação da mulher, e a mulher como objeto de prazer dos homens.

  • Família Sindiásmica – Adultério como direito do homem e proibição da mulher, sendo a mesma, duramente castigada caso o cometa.
  • Dissolvição do vínculo conjugal, sendo o filho, exclusiva responsabilidade da mulher.

Apesar de se tratar de uma sociedade primitiva, percebe-se que não a toa, nos dias de hoje a responsabilização materna é muito maior que a responsabilização paterna por parte da sociedade. Esse é um conceito que está atrelado desde as famílias primitivas.

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