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Fichamento José Paulo Neto

Por:   •  26/5/2015  •  Resenha  •  2.759 Palavras (12 Páginas)  •  497 Visualizações

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FICHAMENTO DE JOSE PAULO NETTO  e MACELO BRAZ – MERCADORIA

ECONOMIA POLITICA CLÁSSICA

PASSA A SER RECONHECIDA COMO TAL A PARTIR DO SECULO XIX.

COMEÇA NA INGLATERRA COM PETTY E NA FRANÇA COM BOISGUILLERBERT E TERMINA COM DAVID RICARDO NA INGLATERRA E JEAN CHARLES-LEONARD SIMONDE NA FRANÇA.

Smith e Ricardo são os maiores representantes da ECONIMIA POLITICA CLÁSSICA.

2 CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DA TEORIA QUE VINHA SE ELABORANDO HÁ QUASE DUZENTOS ANOS.

1 ª REFERE-SE Á NATUREZA MESMA DESSA TEORIA: Não se trata de uma disciplina particular, especializada, q procurava recortar da realidade social um objeto especifico(o econômico) e analisá-lo de forma autônoma.

A atenção centrada nas questões relativas: ao TRABALHO, ao VALOR, ao DINHEIRO.

Á ECONOMIA POLITICA interessava compreender o conjunto das relações sociais que estava surgindo na crise do  Antigo Regime (feudalidade ocidental).

A  Economia Política se erguia como fundante de uma teoria social , um elenco articulado de idéias q buscava oferecer uma visão do conjunto da vida social. Os clássicos não se colocavam como “cientistas puros”, mas tinham claros objetivos de intervenção política e social.

característica: relaciona-se ao modo como seus autores mais significativos  trataram as principais categorias  e instituições econômicas (DINHEIRO, CAPITAL, LUCRO, SALARIO, MERCADO, PROPRIEDADE PRIVADA etc ). Para esses autores essas categorias seriam eternas e invariáveis na sua estrutura fundamental.  Eram influenciados pelas concepções do jusnaturalismo  moderno da época (Europa ocidental séculos XVII e XVIII). E q marcou a TEORIA POLITICA LIBERAL. (ou liberalismo clássico).

CRISE DA ECONOMIA POLITICA CLÁSSICA

quarenta  do século XIX  desenha-se a crise e a dissolução da Economia política clássica.

CULTURA ILUSTRADA – Cultura q configura, no plano das idéias, o chamado Programa da Modernidade.

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

EMANCIPAÇÃO POLITICA , NÃO EMANCIPAÇÃO HUMANA

A IGUALDADE JURIDICA – (todos são iguais perante a lei) nunca pode se traduzir em IGUALDADE ECONÔMICO-SOCIAL – e, sem esta, a emancipação humana é impossível. (p.19)

Burguesia de classe revolucionária à classe conservadora

Confronto entre a burguesia conservadora e o proletariado revolucionário.

 Incompatibilidade da Economia Política Clássica com os interesses da burguesia convertida em classe dominante e conservadora. Trata-se do modo como aquela enfrentou o problema da riqueza social (ou, mais exatamente, da criação de valores): para os clássicos, o VALOR É PRODUTO DO TRABALHO. Se essa concepção era útil à burguesia que se confrontava com o parasitismo da nobreza, deixou de sê-lo quando pensadores ligados ao proletariado começaram a extrair deixa de conseqüências socialistas. A TEORIA CLÁSSICA DO VALOR-TRABALHO, que fora uma arma da burguesia na critica ao antigo regime, torna-se agora uma critica ao regime burguês; nas mãos de pensadores vinculados ao proletariado, a teoria do valor-trabalho serve para investigar e demonstrar o caráter explorador do capital (representado pela burguesia) em face do trabalho (representado pelo proletariado). Os clássicos puderam desenvolver a teoria do valor-trabalho porque pesquisavam a vida social e econômica a partir da produção dos bens materiais, e não da sua distribuição; por isso, não só a teoria do valor-trabalho era incompatível com os interesses da burguesia conservadora: também o era incompatível com os interesses da burguesia conservadora: também o era a pesquisa da vida social fundada no estudo da produção econômica.(p.21)

Karl Marx (1818-1883) aproximou-se das idéias revolucionárias que germinavam no movimento operário europeu pouco depois de haver concluído o seu curso de Filosofia (1841)- e , de 1844 até a sua morte, todos os seus esforços foram dirigidos para contribuir na organização do proletariado para que este, rompendo com a dominação de classe da burguesia, realizasse a emancipação humana (p. 23).

Na perspectiva de Marx ,  a verdade e a objetividade do conhecimento teórico não são perturbadas  ou prejudicadas pelos interesses  de classe do proletariado; ao contrário: na medida em que o sucesso da ação revolucionária da classe operária depende do conhecimento verdadeiro da realidade social, o ponto de vista(ou a perspectiva) que se vincula aos interesses do proletariado é exatamente aquele que favorece a elaboração de uma teoria social que dá conta do efetivo movimento da sociedade (p.24).

A critica  marxiana à economia política não significou a negação teórica dos clássicos; significou a sua SUPERAÇÃO, incorporando as suas conquistas, mostrando os seus limites e desconstruindo os seus equívocos . Antes de mais nada, MARX historicizou as categorias manejadas pelso clássicos, rompendo com a naturalização que as pressupunha como eternas; e pôde fazê-lo porque empregou na sua análise um método novo (o método critico-dialético, conhecido como materialismo histórico).

Marx se dedicou a uma pesquisa determinada a : a análise das leis do movimento do capital; essa análise constitui a base para apreender a dinâmica da sociedade burguesa (capitalista), já que nessa sociedade, o conjunto das relações sociais está subordinado ao comando do capital. Por isso, a própria obra marxiana só foi possível pela existência prévia da Economia Política clássica, uma vez que nesta se encontravam elementos que, submetidos a um tratamento historicizante e considerados sob nova perspectiva metodológica, sinalizavam o movimento e o comando do capital (p. 25). Mencionados

A critica da Economia Política clássica realizada por Marx possibilitou o conhecimento teórico da estrutura e da dinâmica econômica da sociedade burguesa. A análise das leis de movimento do capital e as descobertas marxianas operadas na segunda metade do século XIX continuam válidas até hoje porquanto, corridos cento e cinqüenta anos, a nossa sociedade permanece subordinada aos ditames do capital. Nesse lapso temporal, porém e compreensivelmente, a sociedade burguesa experimentou transformações muito profundas e emergiram fenômenos e processos que não foram estudados por Marx. (p.25)

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