Mapa Mental Acumulação Primitiva

MAPA CONCEITUAL

Da
ACUMULAÇÃO PRIMITIVA

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Mapa conceitual sobre a Mais Valia e a Acumulação Primitiva

O mapa conceitual se mostra círculo vicioso, em que se explica como opera a acumulação de capital, em que o dinheiro ao ser transformado em capital passa a ser empregado na produção. É nesse momento que é vista a diferença entre o pago para produzir e o produzido, é apropriado pelo capitalista (mais valia). É essa mais valia que é a responsável pela acumulação de riqueza (p. 339).

Para Marx, tudo começou quando, não tendo outra condição de sobrevivência, o trabalhador aceita vender seu trabalho por um valor estipulado. A separação do trabalho dos meios ocorreu quando os camponeses ingleses perderam suas terras e precisaram ir para a cidade, onde não tinham os meios necessários. O que permitiu ao capitalista comprar o seu trabalho.  

Com essa separação do trabalhador com o seu meio de produção, foi o que permitiu que o capitalismo atuasse sobre o trabalhador, incorporando o resultado e não deixando que o mesmo participasse das riquezas. Isso se tornou possível devido aos capitalistas serem os donos dos meios de produção e do dinheiro e da necessidade do trabalhador que acaba se submetendo e tendo que vender a sua força de trabalho pelo dinheiro.

Retornando a Inglaterra, quando ocorreu a expropriação das terras dos camponeses (perderam seu meio de produção) e para sobreviver precisaram migrar para as cidades e assalariam-se, ou seja, aceitarem a conversão de seu trabalho em dinheiro. Por isso, na “mais valia” tem a exclusão do trabalhador do resultado de seu esforço (produção), cujo excedente (ele vendeu) e pertence ao capitalista (que o incorpora e o transforma em mais capital).

 

Para Marx, enquanto o trabalhador vender a sua força de trabalho, produzindo mais do que aquilo que recebe, maior será a acumulação de capital. Assim, se um trabalhador é pago pelo equivalente a 3 maçãs, ao final do dia tendo produzido 5 maçãs, esse excedente é a mais valia, que apropriada pelo capitalista, acumula-se e gera mais riqueza para si. O trabalhador por ter sido pago pela jornada, não tem direito ao excedente.

Assim é possível explicar o círculo vicioso que a acumulação primitiva desempenha na formação de riquezas e de lado inverso, na exploração do trabalhador. A acumulação será cada vez maior, tanto quanto aumento a produção, já que o custo para o capitalista será o mesmo e haverá mais excedente (mais valia) para ser incorporado e transformado em capital.

O mapa conceitual demonstra como o capital atual sobre o trabalho e sobre os meios de produção, de modo independente, a somatória do trabalho e equipamentos é direcionado a formar mais valia, que passa a ser incorporado (lucro), ou seja, é através da acumulação sucessiva levando ao crescimento do patrimônio do capitalista e mantendo o trabalhador na mesma condição de exploração, por que não pode atuar sem o capital e sem os meios de produção, ou seja, é seu dependente. Dessa forma continua um ciclo vicioso até os dias atuais, pois ainda vendemos nossa força de trabalho para o capitalista que ainda lucra mais e mais e o povo continua a sofrer com as decorrentes injustiças que acontecem nos locais de trabalho e fora deles.

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