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O Que é etica?

Por:   •  19/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.829 Palavras (8 Páginas)  •  97 Visualizações

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Universidade Federal do Amazonas[pic 1][pic 2]

Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia – ICSEZ

Colegiado de Serviço Social

Marlon Jefferson de Souza Pires

   

Problemas da Ética.

Podemos relacionar a ética com vários conceitos, não é somente falar de princípios, pensamentos, pratica filosofia, teologia, e também relacionar com a nossa vida, pois temos vários exemplos no nosso cotidiano, como na família, no trabalho, na escola, etc.                                                                                        A ética esta atrelada diretamente com a atitude e autonomia da pessoa. Praticamente, é o estudo das ações, dos costumes e a pratica de um comportamento que possa se dizer correto.

Valls afirma:

“Tradicionalmente ela é entendida como um estudo ou uma reflexão científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento” (p. 7).

        

Porém a ética, pode ser considerado um estudo referente à boa ação humana, do certo ou errado, dependendo de cada caráter, conduta e cultura. No entanto um ponto que orienta a ética é os costumes que irão mudar com o tempo, como os de hoje poderão ser julgados futuramente pela sociedade como errado, ou que é certo em um país pode ser errado e outro e a cultura de uma sociedade pode ser errada em outra.                         Como afirma Vall: “Não são apenas os costumes que variam, mas também os valores que os acompanham, as próprias normas concretas, os próprios ideais, a própria sabedoria, de um povo a outro.” (p.13).

Ética grega antiga.

“A reflexão grega neste campo surgiu como uma pesquisa sobre a natureza do bem moral, na busca de um princípio absoluto da conduta.” (Vall, p. 24).

Sócrates, Platão e Aristóteles acreditam que o Bem Supremo só poderá ser obtido através de uma vida virtuosa, contendo a razão como norte das nossas ações.        No contexto religioso, podem-se encontrar ideias éticas como: “nada em excesso” e “conhece-te a ti mesmo.”p.25, acredita-se que através da razão era provável obter um ideal de vida ético.

Platão em seu diálogo acredita que todos os homens procuram a felicidade, sendo que a maior parte das doutrinas gregas colocava a busca pela felicidade no centro das preocupações éticas.

Platão acreditava na vida após a morte e na qual pode ser concretizada a liberdade, na Republica condena a vida voltada para os prazeres, e Fédon – imortalidade da alma.  Os homens deveriam contemplar o mundo das ideias, a ideia do bem.

Alem de Sócrates e Plantão, Aristóteles contribuiu também para o campo da ética, na qual o pensamento do filosofo trás a ideia de que as virtudes são algo que não se aprendem rapidamente, porém são adquiridas através do uso da razão, dos costumes e de ações de virtudes. “O homem precisa converter suas melhores disposições naturais em hábitos, de acordo com a razão: virtudes intelectuais” (p.33).

O autor visa o empenho de Aristóteles em produzir uma ética pautada somente na virtude. Aristóteles nos diz que devemos praticar a virtude para podermos sermos mais críticos, mais éticos, para atuarmos de acordo com as reflexões diárias.

Para os gregos, agir de forma ética é uma atividade da razão, tornando bússola de nossas ações na busca do ideal de bem.

     

Ética e religião

Os gregos antigos colocavam em discussão sobre o mundo e a harmonia cósmica, buscando produzir doutrinas praticas que fossem orientar a vida dos indivíduos. Tendo a lei moral como aspecto da lei natural.

Os gregos tinham a religião grega, como tantas outras religiões antigas, sendo que seu deus era considerado com forças naturais.

Através da religião judaica podemos notar diferenças, o Deus não se representa através de forcas naturais, sendo superior de tudo que há de natural.

A religião é utilizada para orientar seus atos através de ensinamentos divinos, e são considerados regras de conduta moral.  

A conduta religiosa diante a sociedade é considerado base da ética e da moral, pois os valores religiosos eram pregados na sociedade. Através da religião a humanidade teve progresso moral, sendo assim, o objetivo da vida moral foi posta como prioridade, que deveriam ser alcançados. Mesmo a religião tendo problemas morais, ela orienta a sociedade a controlar suas angustias, anseios através de castigos divinos.

No entanto, ao aceitar as barbaridades sem algum questionamento a religião que dominava no Ocidente médio não teve controlo e autoridade para impor uma ética que fosse estável para a sociedade.

Os filósofos moralistas tiveram a religião como estímulo para por em discussão novas questões como, da liberdade, da fraternidade, a solidariedade e entre outras.    

   Ludwing Feuerbach chegou a tentar traduzir a verdade da religião, principalmente a cristã, como uma antropologia filosófica que permanecesse ao alcance de todos os homens instruídos. Porem Marx elaborou uma visão de mundo e da historia humana com um sentido, necessitaria trocar a religião.

Os ideias éticos

Para Platão, Aristóteles e Sócrates o ideal ético pode ter varias explicações, como a procura da felicidade sendo o principal objetivo. Porem para o cristianismo essa meta é que os homens viveriam para serem seguidores e entendedores da palavra de Deus.

O renascimento e o iluminismo buscaram expor outro tipo de ideal ético, que seria liberdade individua. Kant “o homem racional, autônomo, autodeterminado, aquele que age segundo a razão e a liberdade, eis o critério da moralidade.” (p.45).

Para Hegel o ideal ético é de uma autonomia dentro do Estado “um Estado de direita, que preservasse os direitos dos homens e lhes cobrasse seus deveres, onde a consciência moral e as leis do direito não estivessem nem separadas e nem em contradição.” (p.45).

O pensamento social e dialético procurou usar como ideal ético, o conceito de uma vida social mais justa, como também uma mudança nas diferenças econômicas mais visíveis.

A reflexão ético-social do século XX trouxe, além disso, uma outra observação importante: na massificação atual, a maioria hoje talvez já não se comporte eticamente, pois não vive imoral, mas amoralmente. Os meios de comunicação de massa, as ideologias, os aparatos econômicos e do Estado, já não permitem mais a existência de sujeitos livres, de cidadãos conscientes e participantes, da consciência com capacidade julgadora. Seria o fim do indivíduo? (p.47).

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