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O processo de alienação no modo de produção de mercadorias

Por:   •  29/9/2015  •  Resenha  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  289 Visualizações

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O processo de alienação no modo de produção de mercadorias

A atividade produtiva do homem, dentro da sociedade capitalista, se apresenta enquanto trabalho assalariado, dentro da dimensão em que o objeto de produção e o produto do trabalho não pertencem ao trabalhador, mas sim ao capitalista, ao trabalhador seu produto apresenta-se estranho, como se fosse independente de quem o produziu, o produto do trabalho humano é trabalho que se materializa em objeto e se converte em coisa física, sendo isto uma objetivação do trabalho e esta objetivação é como uma perda e uma servidão ante o objeto, já que a produção do trabalhador não é usufruída por ele, ou seja, o trabalho objetivado é posse do capitalista.

A alienação do trabalho é a perda das referências de valor do trabalho, o trabalho deixa de ser visto como um fim e passa a ser visto como um meio de subsistência, o trabalhador recebe primeiro o trabalho e depois é que recebe o “pagamento dele” que é sempre menos do que deveria, não tendo, portanto, ao alcance aquilo que produziu como bem de consumo, por exemplo; o trabalhador da construção civil não mora no prédio o qual ele construiu. A mercadoria ganha potência diante do trabalhador, a apropriação do objeto surge como alienação de tal forma que quanto mais objetos o trabalhador produz, menos ele pode possuir e mais ele é dominado pelo seu produto, a remuneração da sua subsistência. Tornando-o assim escravo de seu próprio trabalho.

Porém, antes mesmo do trabalhador se deparar com o objeto como algo estranho, a própria atividade já aparece alienada para o trabalhador. A atividade laborativa do trabalhador é reduzida a movimentos ou processos individuais, autônomos do restante do processo produtivo. Do trabalhador é retirada toda consciência da atividade, torna-se alienado pelo próprio conteúdo de seu processo de trabalho e a forma de se relacionar com seu produto e com sua atividade lhe são estranhos.

Segundo Marx, a atividade prática do homem, enquanto trabalhador alienado, estranhado, traz consequências para sua vida genérica, no que diz respeito às relações sociais. Sendo que a relação social assume a forma da relação entre coisas e a relação entre as pessoas são mediadas pelo produto do seu trabalho, na forma mercadoria, portanto, o homem é dependente dos objetos que existem fora dele, é algo externo ao homem e precisa dele para suprir suas necessidades, a natureza é o objeto externo do qual ele precisa para sobreviver. No capitalismo, seu produto ao invés de suprir as carências do trabalhador, não lhe pertence, o que produz é sujeito à apropriação de outros, se apresenta para ele como objeto estranho, no qual ele não se reconhece e nem se identifica, de maneira que se torna alienado da natureza. O trabalho na sociedade capitalista aparece como trabalho assalariado, trabalho que pertence a outro, seu trabalho é forçado, o trabalhador parece pertencer a outro durante seu trabalho, existe um estranhamento do homem em relação a si mesmo e sua atividade e como consequência disso o trabalhador não reconhece a si mesmo, está alienado de si.

A alienação do homem com relação ao gênero acontece porque o homem perde a concepção de que ele é um ser vivente, universal e consequentemente livre, e a atividade consciente livre é o caráter genérico do homem, mas na sociedade

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