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OS FUNDAMENTOS DO SERVICO SOCIAL

Por:   •  9/4/2021  •  Artigo  •  789 Palavras (4 Páginas)  •  131 Visualizações

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Universidade Federal de Ouro Preto

Instituto de Ciências Sociais Aplicadas.

Professor: Virginia Alves Carrara

Disciplina: Fundamentos do Serviço Social III – SSO342-11T

Nome: Mie Hangai Costa – 16.1.3624

Por que a reforma da educação foi determinante para a ditadura militar?  

 Para se estudar a reforma educacional do Estado Militar e suas consequências, é necessário o entendimento da política educacional imposta pelo Regime, usando a mesma de estratégia para o “desenvolvimento econômico” com o intuito de modificar a relação das forças sociais.

 Com o Golpe instaurado, os militares começaram os movimentos de repreensão no sentido de consolidar sua autoridade. Iniciou-se então um processo de caça as entidades e núcleos formadores de possíveis oposições ao Governo, que lutavam pela educação e cultura popular. Os mesmos começaram a ser dominados e/ou dizimados pelo Regime.

A Reforma educacional tornou-se um dos pontos centrais do regime ditatorial, que procuravam uma forma de disseminar o pensamento respeitoso para com os militares e a hierarquia do governo. Dessa forma, foram realizados acordos com assessores e agências norte-americanas com o objetivo de criar/estabelecer uma disciplina acadêmica que difundisse esse pensamento, consequentemente minando com os protestos e movimentos antiditatoriais.  

A ditadura então, iniciou um sistema que agrupou unidades , como política social, economia e Estado, construindo a partir disso uma política educacional com o objetivo de atender a demanda das classes sociais menos favorecidas, atenuando conflitos e pressões da classe antagônica, ao mesmo tempo usando -a como estratégia de supremacia , privilegiando a classe elitizada ao fornecer escolarização e qualificação aos trabalhadores de baixa qualidade , apenas para responder as pressões internacionais.  

Pode-se afirmar então que o Estado Militar simultaneamente atendeu os interesses capitalistas e resolveu o “problema” da escolarização ao desenvolver uma escola que visava formar mão de obra qualificada (escolas técnicas) necessária à indústria que estava se iniciando no país. Desta maneira, ocorreram várias reformas (nenhuma delas, seguiu uma linha tênue e crescente) entre elas há a Reforma do Ensino Superior em 1968 e, posteriormente, em 1971 a Reforma do Ensino Primário, que tinha como proposito maior, não a educação em si, mas sim o de evitar a participação da sociedade civil nesse meio, impossibilitando possíveis tentativas desses setores em mudar a estrutura de ensino até então vigente.

No quesito das universidades, a classe ditatorial tinha uma preocupação de manter o controle político e ideológico. A repressão foi vigorosamente praticada, renomeou reitores militares para diversas instituições de ensino tentando assegurar o controle militar, realizou vigília de professores e de suas condutas, observação de alunos e exclusão de quaisquer atividades os subversivos. A repressão foi tanta que resultou na morte e “desaparecimento” de estudantes, professores, intelectuais, dentre outros da massa de “subversivos”, afastando e punindo os chamados marxistas/comunistas, sendo todos esses atos eram resguardados pela ideologia de Segurança Nacional, na qual funcionava como um movimento anti-intelectual em nome de um anticomunismo. Apesar dessas duras repressões, os mesmos ainda foram centros de desenvolvimento do saber e de uma racionalidade crítica.  

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