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PROCESSOS DE PLANEJAMENTO E A CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.258 Palavras (10 Páginas)  •  355 Visualizações

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SUMÁRIO

1         INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS        



1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo analisar o histórico da construção das políticas sociais e os fatores políticos, econômicos e sociais que influenciaram neste processo até 1988. Será abordado também o histórico dos processos de planejamento adotado pelo Estado brasileiro no século XX até a Constituição Federal de 1988 bem como a conceituação dos tipos de planejamento dentro deste contexto.

As questões mencionadas serão elencadas na forma de tópicos e discutidas de forma a entender o processo histórico das políticas sociais e o planejamento. Para embasamento teórico será utilizado o livro de Elaine Rossetti “Política Social: Fundamentos e História”, entre outros.

Será realizada uma breve discussão dos assuntos propostos e após análise do texto, serão apresentados dados importantes para aprofundamento sobre a construção das políticas sociais e os processos de planejamento.


2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Histórico do processo de planejamento e tipos de planejamento

O presente texto se baseia nas idéias de Marx para compreender seu método de interpretação da realidade social e aplicá-lo no âmbito da profissão de serviço social. O modo como Marx compreende a práxis do planejamento, possibilita entender de maneira mais completa a totalidade social e todas as suas contradições. Marx compreende que o ato de planejar é de natureza do ser humano, que projeta em sua mente o ato para depois executar e antes de qualquer ato ele planeja. Isso é consciência teleológica.

O processo de planejamento sempre existiu na história da humanidade. Ele é fundamental para a sobrevivência do ser humano à medida que pode dar mais eficiência às suas atividades para atingir metas estabelecidas. Isto é, ele propicia sinergia para alcançar resultados desejados, além de auxiliar no estabelecimento de metas e tomadas de decisões. De acordo com Giegold: ”Planejamento é o processo pelo qual tentamos aumentar a probabilidade dos resultados futuros desejados, além e acima da probabilidade de que isso aconteça por acaso” (GIEGOLD, 1980:35).

O taylorismo e o fordismo mudaram a forma de produção capitalista fragmentada para produção em série, com um planejamento sistemático do trabalho para adaptar o homem a este processo. O controle dos serviços era hierarquizado e o conhecimento era prioridade em nível gerencial e não dos operários.

A segunda guerra exigiu a centralização das decisões para coordenação das ações por programas. Nesta época surge a necessidade de utilizar estratégicas para fins de paz. A reconstrução de países como Alemanha e Japão exigiu uso de técnicas poderosas de planejamento diante dos desafios e neste contexto, o modelo taylorista foi ampliado e o poder técnico reforçado.

O surgimento dos movimentos sociais na década de 60 exigiu a democratização das empresas e da sociedade, impondo modelos como auto-gestão, implementando planejamento por objetivos e articulando o poder político ao técnico. Neste período o governo brasileiro fortaleceu o caráter tecnocrático e burocrático do planejamento, excluindo a sociedade e centralizando as decisões.

A crise dos anos 70 acirrou a competição internacional, desencadeando um novo processo de globalização da economia com fusões de empresas, implantação do toyotismo, privatização, expansão das multinacionais, desregulamentação do Estado, reengenharia e qualidade de produção com profundas conseqüências na diminuição de emprego e precarização do trabalho e dos direitos sociais. Neste contexto, ampliou-se a presença do planejamento denominado estratégico nas empresas e nos governos, que passaram a buscar mais eficiência.

Na história do Serviço Social a idéia de planejamento aparece relacionada aos “planos de tratamento”, ou seja, cada cliente na tentativa de solucionar os problemas. O processo de trabalho foi se tornando mais racional e o planejamento passou integrar desde o estudo até o tratamento final. No momento de pós reconceituação houve a busca pelo caráter técnico da profissão dando início a discussão do planejamento no Serviço Social e a participação ou não da sociedade neste processo.

A revisão profissional propicia uma redefinição dos instrumentos e técnicas de trabalho, nasce então em 1968 o Planejamento como uma disciplina do Serviço Social. A evolução do planejamento tem sua origem na própria necessidade do homem para entender sua organização de maneira individual e não grupal ou tribal.

2.2 Fases e Tipos de planejamento

A implementação do Planejamento Estratégico deve obedecer a três etapas:

  1.  Levantamento de dados;
  2. A diagnose (avaliação do ambiente e das respostas da entidade aos impactos ambientais, a partir do levantamento de dados);
  3. Identificação da missão, definição das finalidades e explicação dos objetivos.

 Planejamento Estratégico

        Envolve decisões estratégicas de longo prazo e envolve o ambiente planejado como um todo. Diz respeito à formulação de objetivos e seleção das ações a serem seguidas para sua consecução. É conceituado como um processo gerencial que possibilita estabelecer o caminho a ser seguido visando a otimização.

Planejamento Tático

        Envolve decisões sobre objetivos de curto prazo, procedimentos e ações que afetam apenas uma parte do ambiente planejado. Trabalha com decomposição dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico. Tem por objetivo aperfeiçoar determinada área de resultado e não o todo.

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