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A Interdependência da vida

Por:   •  26/6/2017  •  Projeto de pesquisa  •  6.212 Palavras (25 Páginas)  •  518 Visualizações

Página 1 de 25

 A interdependência da vida

Eduardo Galembeck

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  • Materiais
  1. Energia - Fluxo de energia entre seres vivos
  2. Construção e acompanhamento de terrário - Aula 1
  3. Construção e acompanhamento de terrário - Aula 2
  4. Construção e acompanhamento de terrário - Aula 3

Caro(a) professor(a),

  É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de objetos educacionais. Nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda mais seu planejamento didático. Apresentamos algumas ideias que você poderá aproveitar dependendo de sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condições existentes em sua escola.

  Os objetos educacionais de Biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia tratará de uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema estruturador “Interação entre os seres vivos”. Trata-se da unidade “Interdependência da vida”.

  São nove os objetos educacionais que desenvolvemos para esta unidade temática. Eles complementarão o seu trabalho realizado com o livro didático. Também indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto, citados ao longo deste guia. Os objetos educacionais da unidade temática “Interdependência da vida” são os seguintes:

  1. (Vídeo) Energia: Fluxo de energia em diferentes organismos;
  2. (Software) Quebra-cabeça: teia alimentar;
  3. (Software) Sucessão ecológica;
  4. (Software) Fluxo de energia;
  5. (Software) Qual é a palavra? Interdependência da vida;
  6. (Experimento) Construção e acompanhamento de terrário – aula 1;
  7. (Experimento) Construção e acompanhamento de terrário – aula 2;
  8. (Experimento) Construção e acompanhamento de terrário – aula 3.

  Todos esses objetos educacionais podem ser usados por você, professor(a), tanto de forma isolada quanto integrada. Apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais para o desenvolvimento dos principais conceitos cobertos por esta unidade. Ele pode ser utilizado entre dez e doze aulas de 50 minutos.

  Também apresentamos roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas para o(a) professor(a) que deseja trabalhar com eles de forma independente. A partir da página quatro você encontrará as sugestões específicas para utilizar cada um dos objetos:

 

  1. Sugestão de uso do vídeo “Energia: Fluxo de energia em diferentes organismos”;
  2. Sugestão de uso do software “Quebracabeça: teia alimentar”; 
  3. Sugestão de uso do software “Sucessão ecológica”;
  4. Sugestão de uso do software “Fluxo de energia”;
  5. Sugestão de uso do software “Qual é a palavra? Interdependência da vida”;
  6. Sugestão para realização do experimento “Construção e acompanhamento de terrário – aula 1”;
  7. Sugestão para realização do experimento “Construção e acompanhamento de terrário – aula 2”;
  8. Sugestão para realização do experimento “Construção e acompanhamento de terrário – aula 3”.

 

 

  Professor(a), as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses materiais, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inserir os recursos em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto. 

Conceitos desta unidade temática:

• Conservação da natureza;

• Cadeias e teias alimentares;

• Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas;

• Sucessão ecológica e suas fases.

 

As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:

• Identificar, analisando um ambiente conhecido (um jardim, um parque, um terreno baldio, uma mata), as características de um ecossistema, descrevendo o conjunto vivo autossuficiente nele contido.

• Reconhecer que os seres vivos em um ecossistema, independentemente de ser um lago, uma floresta, um campo ou um simples jardim, mantêm entre si múltiplas relações de convivência indiferente ou de ajuda mútua com alguns e de conflito com outros, a ponto de prejudicá-los ou de se prejudicar.

• Avaliar o significado das interações estabelecidas entre os indivíduos para o conjunto das espécies envolvidas e para o funcionamento do sistema.

• Fazer um levantamento de dados, pesquisando variados tipos de registros, referentes às condições ambientais – luminosidade, umidade, temperatura, chuvas, características do solo, da água – existentes em ecossistemas diferentes.

• Organizar os dados obtidos relacionados às condi- ções ambientais, em tabelas e/ou gráficos e interpretá-los, visando identificar a influência dessas condições na sobrevivência das espécies e na distribuição da vida na Terra.

• Identificar no globo terrestre as regiões de maior diversidade de seres vivos, associando essa concentração e variedade de vida com as condições de luz e umidade.

• Relacionar a estabilidade dos ecossistemas com a complexidade das interações estabelecidas entre os organismos das populações na natureza.

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO INTEGRADO DOS RECURSOS

  Desenvolvemos para você, professor(a), oito objetos educacionais para serem trabalhados na unidade temática “Interdependência da vida”. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza. Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola.

  Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo.

  Uma possibilidade para começar esta unidade temá- tica é propor uma conversa sobre ecologia com o intuito de verificar o nível de conhecimento da classe sobre o assunto. É possível que parte dos alunos já tenha ouvido falar sobre o assunto nos meios de comunicação. Faça perguntas como: o que é meio ambiente? O que é ecologia? Quais as formas de obtenção de energia pelos seres vivos? De que forma essa energia flui entre eles? O que é e como surge um ecossistema? O que é bioma? Qual a importância dos ecossistemas e biomas para a biosfera? Durante a discussão, faça as correções necessárias e atente-se para as questões que apresentaram dificuldade, de modo a verificar o nível de conhecimento da classe sobre o tema.

  Sugerimos que você dedique uma aula para explicar os principais conceitos da ecologia. Mesmo que alguns alunos já tenham conhecimento do tema, é importante que todos tenham base suficiente para entender os assuntos que se seguirão. Procure expor os conceitos de população, comunidade, ecossistema, meio ambiente, ecologia e biosfera. Se julgar necessário, verifique os materiais indicados em nossa Bibliografia Complementar, que podem lhe ajudar na preparação da aula. 

  No encontro seguinte com a classe, você pode começar a trabalhar as cadeias e teias alimentares. Para isso, dedique duas aulas para o software “Quebra cabeça: teia alimentar”. Esse programa de computador consiste num jogo em formato semelhante a um quebra cabeça. Ao abri-lo, o aluno depara-se com um breve texto explicativo que apresenta alguns conceitos como organismos autótrofos e heterótrofos, cadeias e teias alimentares, níveis tróficos, produtores, consumidores e decompositores.

  Ao terminar de trabalhar com este software, espera-se que os alunos já tenham fixado os conceitos de teias alimentares. Isso permite dar prosseguimento à matéria. Apresente na próxima aula o vídeo “Fluxo de energia em diferentes organismos”, que introduz o assunto aos alunos. Este vídeo procura expor brevemente a forma como a energia flui entre os seres vivos presentes num ecossistema. Há uma breve retomada de alguns assuntos explicados no software da teia alimentar e um aprofundamento no que diz respeito ao fluxo de energia, dando enfoque à perda que ocorre em cada nível trófico, à formação das pirâmides de energia, e às implicações decorrentes dos fatos apresentados.

  Uma vez familiarizados com o assunto tratado no ví- deo, sugerimos usar o software “Fluxo de energia”, que apresenta um texto que retoma o que foi tratado tanto no vídeo quanto no software da teia e se aprofunda um pouco mais no tema, apresentando informações mais complexas, como produtividade primária e secundária, tanto bruta como líquida, biomassa e respiração celular. O objetivo deste software é tentar trazer para o cotidiano do aluno as questões importantes que podem ser concluídas a partir do ensino deste tema da ecologia e de que forma ele se encaixa em tal questão, envolvendo-o nos cálculos.

  Caso os alunos já possuam todos os conceitos tratados, é possível ensinar os estudantes como surge um ecossistema. Este momento é adequado para o uso do software “Sucessão ecológica”. Este programa consiste numa animação que começa com um ambiente inóspito e sem seres vivos, mas que com o passar do tempo vai sofrendo as modificações típicas de um processo de sucessão. À medida que tais modificações ocorrem, surgem perguntas em forma de testes que o aluno deve responder. A animação só continua a partir do momento que é assinalada a alternativa correta.

  Então, se houver disponibilidade, espaço e recursos disponíveis, desenvolva nas aulas posteriores as atividades práticas da “Construção e acompanhamento de terrário”. Para finalizar o trabalho com este eixo temá- tico, utilize o software “Qual é a palavra? Interdependência da vida”. Ao trabalharem com este recurso, os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos. Assim, as dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos. Proponha novamente uma conversa que sintetize tudo o que foi trabalhado, inclusive, para que você, professor(a), possa ter uma ideia sobre o que a classe aprendeu.

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL

(VÍDEO) ENERGIA: FLUXO DE ENERGIA EM DIFERENTES ORGANISMOS

  Para apresentar o conceito de energia, este recurso educacional explica o que são seres vivos autótrofos e heterótrofos, citando exemplos. Ao mencionar como os heterótrofos obtêm seu alimento, o programa aborda as cadeias alimentares e os representantes de cada nível trófico. O vídeo termina propondo uma breve reflexão acerca das consequências da interferência do homem nas etapas da cadeia.

  Para iniciar o trabalho, indicamos a realização de uma atividade de construção de uma pirâmide de energia, a fim de retomar conceitos que serão importantes para a compreensão do vídeo. Desenhe na lousa uma pirâmide com três patamares. Em seguida, peça para que os estudantes identifiquem em qual patamar se inserem os carnívoros, herbívoros e as plantas. Solicite que justifiquem suas respostas. Depois, faça questionamentos como “O que você entende por energia? Qual a importância da energia para os seres vivos? O que representa a largura de cada nível do diagrama? Por que a largura de um nível não pode ser maior que a do nível abaixo dele?”. Caso considere mais interessante, você pode substituir os termos “carnívoros, herbívoros e plantas” por exemplos de seres vivos. Verifique em nossa Bibliografia Complementar sugestões de materiais que podem ajudar a dinamizar ainda mais essa tarefa.

  Se preferir, divida a classe em grupos, para que eles discutam em conjunto a atividade proposta. Depois, reúna a classe novamente e peça para que cada grupo apresente aos demais o que conseguiu discutir. Acreditamos que esse trabalho, além de retomar os conteúdos de biologia, ainda auxilia no desenvolvimento das habilidades de expressão oral e escrita. Estimule os alunos a perceberem as semelhanças e diferenças entre as respostas. Após todos os grupos terem se apresentado, faça as considerações necessárias e esclareça as dúvidas.

  Na próxima aula, resgate os principais pontos discutidos e inicie a exibição do vídeo. Antes de iniciar a transmissão, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo na íntegra ou realizar as modificações que julgar mais adequadas ao seu planejamento didá- tico, professor(a). Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do vídeo, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois, peça para responderem ao questionário do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e pelo trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser exibidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(SOFTWARE) QUEBRA CABEÇA: TEIA ALIMENTAR

  Professor(a), esse programa de computador consiste em um jogo em formato semelhante a um quebra cabeça. Ao abri-lo, o aluno depara-se com um texto explicativo sobre cadeias e teias alimentares. Em seguida, o aluno é convidado a entrar no jogo propriamente dito. Cada fase consiste em um tipo de ambiente com algumas relações alimentares tipicamente presentes nele, representadas por setas. Ao clicar em um dos quadrados a serem preenchidos, é aberta uma janela ao lado da tela, na qual se encontram os seres vivos envolvidos na teia em questão e que devem ser selecionados. O objetivo do jogo é colocar os animais nos lugares corretos com base nas relações representadas pelas setas. Quando o aluno acerta tudo, ele passa para a fase seguinte. Também é possível pular os ambientes e passar ao próximo, se for o caso. As fases vão apresentando teias cada vez mais complexas, de modo que o jogo se torna cada vez mais difícil. Os ambientes usados são os seguintes:

 

  • Fase 1: Cozinha
  • Fase 2: Cemitério
  • Fase 3: Mata de Araucárias
  • Fase 4: Caatinga
  • Fase 5: Mata Atlântica
  • Fase 6: Amazônia Fase 7: Cerrado

 

  O objetivo deste jogo é proporcionar ao aluno o conhecimento do quão complexa pode ser uma teia alimentar e que elas não estão presentes apenas nos ambientes naturais, podendo ser encontradas em locais como cozinhas e cemitérios (fase um e dois do jogo, respectivamente), por exemplo. Nas fases três a sete são usados como base os principais biomas brasileiros e os animais e plantas tipicamente encontrados nestes locais, de modo que este jogo também exerce o papel de divulgador do conhecimento a respeito da fauna nativa do Brasil. Além disso, esta abordagem amplia o alcance deste software, uma vez que usa como conteúdo animais e plantas presentes em todos os cantos do país, em ambientes urbanos ou não.

  Antes de permitir a exploração do software, acreditamos que seja importante realizar um exercício introdutório com a classe. Conceitue teia alimentar, explicando a diferença entre esta e a cadeia alimentar. Esquematize uma teia alimentar na lousa, na qual cada letra represente um nível trófico. Aponte, solicitando a participação dos alunos, as cadeias alimentares que podem ser identificadas nessa teia alimentar. Certifique-se de incluir seres produtores, consumidores primários, consumidores secundários e decompositores, por exemplo. Destaque o papel de cada um na teia alimentar e peça para que os estudantes pensem sobre as consequências da interferência humana na eliminação de cada um desses seres.

  Se houver tempo, permita a exploração do software. Caso contrário, trabalhe com o recurso na aula seguinte. Antes de permitir que eles trabalhem com o recurso educacional, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Lembramos que você pode modificá-lo ou adaptá-lo conforme as suas estratégias didáticas, professor(a).

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a exploração do software, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a visualizar o recurso, evitando fazer interrupções ou comentários. Após trabalhar com o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser explorado novamente. Depois, peça para responderem ao questionário do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do software, promova uma discussão. O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os alunos poderão explorar o material novamente.

(SOFTWARE) SUCESSÃO ECOLÓGICA

  Este programa trabalha com o conceito de sucessão ecológica por meio de uma animação. Esta se inicia com a apresentação de um ambiente inóspito e sem presença de seres vivos, que vai sofrendo modificações típicas de um processo de sucessão ao longo do tempo. Conforme isso acontece, surgem questões em formato de teste, cuja alternativa correta deve ser assinalada pelo aluno.

  Para trabalhar com o recurso educacional é importante que os alunos retomem alguns conceitos que podem facilitar a exploração do software. Revise o que são fatores bióticos e abióticos e recorde os níveis de organização, que podem ser compreendidos como um conjunto de entidades agrupadas em uma ordem crescente de complexidade. Escreva na lousa “genes-células-tecidos-órgãos-sistemas-espécies-populações-comunidades-ecossistemas-biosfera”, fazendo as explicações necessárias. Reforce a diferença entre população e comunidade, trazendo exemplos. Após esclarecer as dúvidas, explique que o desenvolvimento de uma comunidade passa por várias etapas até atingir a maturidade, ou seja, um relativo equilíbrio com as condições ambientais. Discuta o conceito de comunidade pioneira, apontando quais seres vivos podem ser chamados de pioneiros e que características eles possuem. Que transformações ocorrem nesta comunidade? Em que estágio é possível afirmar que se trata de uma comunidade intermediária? O que podemos denominar de comunidade clímax? De que depende o tipo de comunidade clímax estabelecido em uma determinada região? A floresta Amazônica é um exemplo de comunidade clímax? O que acontece com a diversidade de espécies e com a biomassa ao longo da sucessão ecológica? Todas as comunidades passam necessariamente por esse processo de sucessão ecológica? Proponha essas e outras perguntas aos alunos, estimulando a reflexão. Em nossa Bibliografia Complementar, professor(a), você pode verificar materiais que podem ajudá-lo a elaborar esta atividade inicial de acordo com suas estratégicas didáticas.

  Se houver tempo, permita a exploração do software. Caso contrário, utilize o recurso na aula seguinte. Antes de permitir que eles trabalhem com o recurso educacional, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Lembramos que você pode modificá-lo ou adaptá-lo conforme as suas estratégias didáticas, professor(a).

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a exploração do software, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a visualizar o recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.

  Após trabalhar com o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser explorado novamente. Depois, peça para responderem ao questionário do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do software, promova uma discussão a respeito do que eles visualizaram. O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os alunos poderão explorar o material novamente.

(SOFTWARE) FLUXO DE ENERGIA

  O objetivo deste software é expor o conceito de fluxo de energia e biomassa nos ecossistemas, trazendo o assunto ao cotidiano do aluno. Para isso, o recurso educacional retoma alguns conceitos importantes para a compreensão do assunto, como níveis tróficos, produtividade primária bruta, respiração celular, produtividade primária líquida, produtividade secundária líquida e biomassa. 

  O recurso educacional também explica novamente como interpretar o diagrama da pirâmide de energia. Em seguida o aluno deve entrar em um simulador, no qual deverá inicialmente digitar algumas informações a seu respeito, como sexo, altura, massa, entre outras. A partir disso, o programa calcula quantas quilocalorias o aluno precisa para suprir suas necessidades energéticas diárias. Depois, o software apresenta a quantidade em gramas de feijão e de carne que contém tal energia, sendo o primeiro representante do consumo primário e o segundo do secundário. Em seguida, são apresentadas as informações relativas ao tempo necessário para 1 hectare produzir tal quantidade de feijão e carne e, qual a área necessária para produzir tais quantidades em 24h. O resultado mostra que o feijão é produzido significativamente mais rápido que a carne e necessita de menos área. Por fim, o software explica tal fato sob a ótica do fluxo de energia nos ecossistemas.

  Antes de sugerir a exploração do software pelos alunos, você pode solicitar aos alunos que eles pesquisem a quantidade de quilocalorias existentes em alguns alimentos que consumimos diariamente. Se houver computadores disponíveis na escola, os estudantes podem se dividir em grupos de até quatro alunos para buscarem na internet tais informações. Sugira que pesquisem, por exemplo, a quantidade energética existente em um pão francês, em 100 gramas de arroz e 100 gramas de frango. Como curiosidade, você pode solicitar que eles busquem também as quilocalorias existentes em sanduíches amplamente consumidos pelos alunos.

  Depois, reúna a classe e peça para que apresentem aos demais colegas as informações coletadas. Caso prefira, uma ideia também é ter solicitado, na aula anterior, que os alunos trouxessem de casa alguns rótulos de produtos alimentícios. Certifique-se, contudo, de pedir que sejam incluídos alimentos que representem tanto o consumo primário quanto o secundário.

  Na discussão em sala de aula, você pode retomar os conceitos referentes aos níveis tróficos, ao fluxo de energia nos ecossistemas e às pirâmides de energia. Destaque o papel dos seres humanos e peça para que reflitam sobre as consequências do consumo de energia além das necessidades do organismo. Ilustre essa questão apontando as quilocalorias existentes em sanduíches tão apreciados pelos alunos. Você pode aproveitar esse tema para abordar o problema da obesidade, reforçando a necessidade de hábitos saudáveis. Leve-os a refletirem sobre o papel da atividade física no balanço energético.

  Se houver tempo, permita a exploração do software. Caso contrário, trabalhe com o recurso na aula seguinte. Antes de permitir que eles trabalhem com o recurso educacional, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Lembramos que você pode modificá-lo ou adaptá-lo conforme as suas estratégias didáticas, professor(a).

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a exploração do software, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a visualizar o recurso, evitando fazer interrupções ou comentários.

  Após trabalhar com o software pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser explorado novamente. Depois, peça para responderem ao questionário do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do software, promova uma discussão a respeito do que eles visualizaram. O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os alunos poderão explorar o material novamente. 

(SOFTWARE) QUAL É A PALAVRA? INTERDEPENDÊNCIA DA VIDA

  Este software consiste em um jogo para que o aluno treine, de forma lúdica, os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que corresponde à dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Para abordar os assuntos indicados neste guia temático, o software irá trazer questões relacionadas aos seres autótrofos e heterótrofos, níveis tróficos e pirâmides ecológicas, por exemplo. Por agregar conhecimentos sobre os demais recursos educacionais abordados neste guia, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo deste eixo temático, quando as possíveis dúvidas já tiverem sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem. 

  Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar. Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes de os alunos visualizarem o material novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas.

(EXPERIMENTO) CONSTRUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO TERRÁRIO - AULA 1

  Este projeto visa a construção e acompanhamento de dois terrários, um fechado com plástico e outro com tela, simulando dois ecossistemas distintos em relação à disponibilidade hídrica. Esta primeira aula será dedicada a construção dos terrários. 

MATERIAIS

• 2 cubas de vidro para aquário/terrário de mesmo tamanho;

• Carvão vegetal;

• Terra vegetal;

• Areia;

• Cascalho;

• Fibra de coco;

• Pequenas plantas variadas (samambaias, heras, musgos, avencas, etc);

• Plástico para fechar a cuba de vidro;

• Fita adesiva;

• Tecido tipo voil (tecido transparente como uma tela fina);

• Pequenos invertebrados (insetos, aracnídeos, crustáceos terrestres, moluscos, anelídeos, etc).

Dicas de obtenção dos materiais:

  Os aquários podem ser substituídos por garrafões de plástico de 20 cm de largura cortado na altura do gargalo. Lavar os recipientes com água e sabão para eliminar os resíduos e desinfete com álcool (mesmo os aquários devem ser tratados desta forma). Os invertebrados podem ser capturados pelo(a) professor(a), evitando acidentes. Para isso, você pode enterrar um pote de plástico em um jardim, por exemplo, deixando a boca aberta rente à superfície. Os insetos vão cair no pote durante a noite. Muitos invertebrados se escondem debaixo de pedras e galhos secos para manter-se longe da luz e a salvo dos predadores. Você pode visitar um parque ou jardim mais próximo de sua casa ou escola. Nestes locais é possível encontrar diversos animais como insetos, aracnídeos, crustáceos terrestres, moluscos, anelídeos etc. Vale lembrar que a coleta em parques públicos deve ser feita somente após a concessão de licença por parte da administração. Uma dica é procurar sob madeiras, pedras, folhiço e em plantas geralmente sob as folhas ou em flores. Antes de iniciar a captura desses animais, é conveniente pensar no meio de transporte que será usado. Uma caixa de sapatos vazia, por exemplo, é uma boa opção. Escolha uma que permita que os bichos respirem normalmente.

  Mas atenção! Recomendamos algumas precauções: use luvas de couro (aquelas de cortadores de cana) principalmente para manipular o folhiço e levantar pedras, galhos ou qualquer outra coisa. Olhe antes para os locais onde vai colocar a mão, especialmente se não estiver utilizando luvas. Vista-se com uma calça jeans que proteja até os calcanhares e uma camiseta de manga comprida ou moletom. Pessoas alérgicas a insetos podem ainda passar repelente nas partes descobertas, como rosto e pescoço. É importante estar sempre atento para ver se não há alguma ameaça, como taturanas, enxames de abelhas ou formigueiros. Após o término da coleta, cheque o seu corpo para procurar possíveis carrapatos ou outros animais. O cascalho, a areia, a terra vegetal e a fibra de coco podem ser obtidas em floriculturas. A quantidade total desses materiais deve ser suficiente para cobrir aproximadamente ¼ da cuba de vidro.

PROCEDIMENTO

  Professor(a), em aulas anteriores planeje essa atividade com a classe, providenciando os materiais necessários. Discuta quais os componentes bióticos e abióticos de um ecossistema de maneira a estabelecer juntamente com classe como deverá ser o terrário e o que deverá conter. Retome o ciclo da água, enfocando a importância da disponibilidade hídrica e pergunte: “O terrário precisará ser regado ao longo do tempo? O que pode acontecer se mantivermos o ambiente fechado?”.

  Proponha à classe responder a essas perguntas montando dois terrários, distintos somente pelo contato dos mesmos com o ambiente externo. Um será fechado com plástico e outro com tecido fino. A observação do terrário possibilitará visualizar a interação entre componentes bióticos e abióticos e o comportamento dos mesmos ao longo do tempo.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL

Monte dois terrários segundo as instruções a seguir. É importante que a montagem de ambos seja o mais semelhante possível, inserindo as mesmas quantidades de materiais para permitir comparações posteriores.

1.Lavar os recipientes destinados aos terrários com água e sabão para eliminar os resíduos e desinfetar com álcool (mesmo o aquário deve ser tratado desta forma), evitando a proliferação de fungos ou bactérias que possam alterar o equilíbrio do ambiente interno;

2.Colocar no fundo dos recipientes camadas de terra e cobrir com areia e/ou cascalho. Os solos são constituídos por componentes orgânicos (húmus, por exemplo) e por uma parcela inorgânica. Os componentes inorgânicos podem apresentar diferentes granulometrias, sendo a argila a mais fina e a areia a mais grossa. Uma mistura equilibrada desses componentes (húmus, argila e areia) proporciona um solo adequado ao plantio.

3.Para evitar o mau cheiro, cubra as camadas de areia com cerca de 2 cm de carvão vegetal triturado;

4.Colocar terra vegetal: é a camada mais importante do terrário. Ela deve ter mais ou menos 4 cm de profundidade e ser recoberta, finalmente, com uma camada fina de fibra de coco. Intercalar camadas de diferentes tipos de terra é uma condição indispensável para o bom funcionamento do terrário, pois elas vão reproduzir as condições da natureza;

5.Coloque nos terrários pequenas mudas de suas plantas, dando preferência àquelas que apreciam solo úmido e temperatura constante – pequenas samambaias, heras, musgos, avencas. Preste atenção para não quebrar as raízes na hora de plantá-las. Não coloque no terrário espécies que não gostam de água, como cactos, ou plantas com raízes muito grandes;

6.Espalhar pedras e galhos secos num canto para formar um abrigo mais úmido e escuro, onde os animais possam se abrigar da luz. Use um pequeno recipiente cheio de água, como a tampa de uma garrafa, para criar uma fonte permanente de umidade;

7.Regar o suficiente para umedecer a terra, sem deixar poças de água no recipiente. Utilizar o mesmo volume de água para os dois terrários;

8.Fechar um dos terrários com plástico e fita adesiva. Deixe uma das pontas sem lacre para inserção dos insetos. Constatar a formação de um ciclo de precipita- ções. A água que penetrou nas plantas pelas raízes vai evaporar e formar gotículas sobre as folhas;

9.Fechar o outro terrário com um tecido que permita a passagem do vapor-d’água, mas não a de insetos, como o voil, prendendo as extremidades com fita adesiva. Deixe uma das pontas sem lacre para inserção dos insetos.

10.Abrir uma parte na lateral da cobertura e inserir os invertebrados coletados. Fechar rapidamente evitando que algum escape.

11.Colocar os terrários em um lugar bem iluminado (mas sem receber sol diretamente), em que os alunos possam fazer observações diárias.

  Divida a classe em grupos e entregue várias cópias da Tabela de Observação do Terrário para cada grupo. Peça para que cada grupo observe os terrários a cada dois ou três dias, por um mês, realizando as anotações de acordo com a tabela. Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

AVALIAÇÃO

  Ao final da atividade, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, tomando como ponto de partida as respostas das questões do roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também o envolvimento na atividade, os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta e a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO) CONSTRUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO TERRÁRIO - AULA 2

  Este projeto visa a construção e acompanhamento de dois terrários, um fechado com plástico e outro com tela, simulando dois ecossistemas distintos em relação à disponibilidade hídrica. Essa segunda aula propõe a observação do terrário e a discussão das observações feitas pelos alunos.

MATERIAIS

• Terrários montados na aula anterior;

• Tabelas de Observação do Terrário, com anotações feitas pelos alunos.

PROCEDIMENTO

  Professor(a), peça para que os grupos tragam as fichas de Observação do Terrário e discuta os itens da ficha. Para cada item discutido, faça uma observação conjunta com a classe.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL

  Abaixo, exemplificamos as observações que poderão ser feitas:

• É possível visualizar os animais no ambiente;

• Após alguns dias, é possível verificar a diferença de umidade entre o terrário fechado com plástico e o com voil;

• No terrário fechado com plástico é possível observar grande umidade. A atmosfera criada não vai conseguir absorver todo o vapor, que se acumulará nas paredes do recipiente. Quando a umidade chegar ao ponto de saturação ocorrerá a precipitação e a água voltará ao solo;

• No terrário fechado com voil a umidade é menor, de maneira que algumas plantas secam. Esse resultado vai depender da umidade do ar no local em que se encontra o terrário. Em épocas chuvosas, haverá maior umidade no terrário fechado com voil, mas, mesmo assim, será menor do que no terrário coberto com plástico;

• No terrário fechado pode ser que se proliferem fungos nas plantas, os quais se desenvolvem em locais com alta umidade. Notam-se também gotículas de água no vidro do aquário;

• Todo terrário terá uma característica particular e única, uma vez que simula um ecossistema. Assim, esses resultados são as possíveis observações que podem acontecer no terrário da sua classe. Atente para as particularidades do seu, verificando as possíveis interações entre animais, animais e plantas e fatores abióticos. Verifique as mudanças do ecossistema como um todo, observando a mortalidade das plantas, a germinação de outras, etc.

AVALIAÇÃO

Ao final da atividade, sugerimos que você avalie seus alunos. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também o envolvimento na atividade, os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta e a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO) CONSTRUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO TERRÁRIO - AULA 3

  Este projeto visa a construção e acompanhamento de dois terrários, um fechado com plástico e outro com tela, simulando dois ecossistemas distintos em relação à disponibilidade hídrica. Nesta aula, será feito o descarte dos materiais que constituem os terrários e a devolução dos animais à natureza.

MATERIAIS

• Terrários preparados anteriormente;

• Pinças;

• Frascos para transportar os insetos.

PROCEDIMENTO

  Professor(a), antes da desmontagem do terrário, você pode perguntar aos alunos que tipo de ambiente seria apropriado para devolução dos animais após a desmontagem. Eles podem fazer uma lista com os animais que encontrarem nos terrários e estabelecer um ambiente adequado aos animais nas proximidades da escola. Oriente a desmontagem dos aquários e leve os alunos aos locais escolhidos. Escolha um ambiente seguro onde os alunos estejam acostumados a ir, como o jardim da escola, por exemplo.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL

1.Retirar a cobertura dos aquários;

2.Retirar os animais do aquário com o auxílio de pinças;

3.Devolver os animais ao ambiente escolhido. Sempre manusear os animais com auxílio de pinças ou luvas;

4.Para a devolução das plantas, pode ser desenvolvida uma discussão a respeito do ambiente mais adequado, (sombreado ou ensolarado, úmido ou seco, por exemplo). A terra, areia e demais componentes do substrato podem ser descartados no mesmo local. 

Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

AVALIAÇÃO

Ao final da atividade, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, tomando como ponto de partida as respostas das questões do roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta e a preparação do material, a limpeza dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.

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