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Arquitetura: A Transformação Do Espaço - Resenha Crítica

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Por:   •  20/2/2014  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  1.573 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR-MG

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

MARLENE INÊS SANTOS

Arquitetura Colonial Brasileira: RESENHA CRÍTICA SOBRE O DOCUMENTÁRIO “ARQUITETURA- A TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO”

Professor: Clésio Barbosa Lemos Júnior

FORMIGA – MG

2013

RESENHA CRÍTICA:

ARQUITETURA – A TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO

“Arquitetura: A Transformação do Espaço”, documentário de 1972 produzido pelo cineasta baiano Walter Lima Júnior, diretor de clássicos como “Menino de Engenho” e “Inocência”.

Walter Lima Júnior realizou um documentário ensaístico em preto e branco com cerca de uma hora de duração. Com depoimentos de transeuntes, gente simples e anônima que quebram o formalismo da narração, o documentário percorre oito cidades brasileiras e ancora na fala dos populares os desafios de se morar na cidade grande.

Como afirmou o crítico Carlos Alberto de Mattos o filme se desenvolve do prólogo a três movimentos:

O poeta e engenheiro Joaquim Cardoso define na introdução “a arquitetura como arte de limitar os espaços habitáveis”.

No primeiro movimento, a história da arquitetura brasileira sintetizada desde a casa grande e senzala passando pelo impacto revolucionário do fim da escravidão e chegando à influência da velocidade na era industrial, quando a arquitetura brasileira faz seus contatos com a arquitetura internacional.

O pioneiro arquiteto Grigori Wachavchik, autor da primeira casa modernista brasileira na São Paulo de 1927, depõe para Lima Júnior afirmando que no Brasil, ao menos do ponto de vista arquitetônico, “o passado não pesa”.

A arquiteta Lina Bo Bardi abre a parte dois lançando o tema da crise da profissão do arquiteto no país. Inicia-se assim uma ciranda de depoimentos sobre o mercado de trabalho para a profissão e sobre a falta de voz e de vez da classe na definição e implementação de uma política habitacional pelo governo militar.

Na parte final, provocado por uma entrevista do paisagista Burle Marx, Walter Lima Júnior busca o belo na ocupação do espaço do Brasil na época.

Lúcio Costa fala de Brasília. Moradores criticam a feiura de São Paulo e, ao fim, a natureza se impõe nas praias nordestinas.

De notável apuro formal e provocadora montagem de ideias, “Arquitetura: A Transformação do Espaço” foi lançado há mais de quatro décadas e ainda permanece como um dos mais inspiradores ensaios audiovisuais brasileiros sobre a arte que consagrou Niemeyer.

Com a intenção de se fazer um paralelo, algumas considerações sobre outro filme: “Medianeras”, que de alguma forma critica a arquitetura, o urbanismo e a maneira como eles interferem ou moldam o comportamento das pessoas que vivem nas cidades.

“Medianeras” se passa em Buenos Aires e aborda o tema da solidão nas grandes cidades. É um olhar crítico sobre a história de dois vizinhos que se sentem sós, mas não se conhecem apesar de morarem lado a lado, e a arquitetura serve de metáfora ao isolamento e falta de comunicação entre as pessoas.

Nas cidades contemporâneas, medianeras, ou empenas cegas, são os elementos que distinguem frente e fundo dos edifícios e, consequentemente,

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