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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA

Por:   •  15/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  5.515 Palavras (23 Páginas)  •  210 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE MEDICINA – TURMA 111

EIXO INTEGRADOR I

Gravidez em adolescentes

São Luís - MA

2020[pic 2]

CARLOS ANILTON QUARESMA BEZERRA FILHO

ENZO MATHEUS MATHIAS PEREIRA RAIOL

AGNES DANIELLE

EDUARDO LEANDRO ALMEIDA DE LIMA

ALEXANDRE MAGNO RODRIGUES UCHOA

ANGELO DIAS

ANA CAROLLINE VIANA SANTOS

BERNARDO SAMUEL MOURA DA SILVA NEGREIROS

CARIM MIGUEL CHOAIRY TERCEIRO

ELDER TELES TEIXEIRA

CAYO FERREIRA

EDSON MAFRA SOARES JUNIOR

Gravidez em adolescentes: fatores sociais, epidemiológicos e clínicos

Relatório da reunião de grupo do Eixo Integrador I do curso de medicina da Universidade Federal do Maranhão para obtenção parcial de nota referente à Unidade I.

Profº. Dr. Bismarck Ascar Sauaia.

São Luís – MA

2020[pic 3]

Sumário:

  1. APRESENTAÇÃO.......................................................................
  2. CASO.........................................................
  3. INTRODUÇÃO
  4. PROBLEMÁTICA E FATORES DETERMINANTES...................................
  5. OBJETIVOS............................................................................
  6. DISCUSSÃO DOS OBJETIVOS.................................
  7. SOLUÇÕES.........................................................................................................
  8. REFERÊNCIAS.......................................................................

  1. APRESENTAÇÃO

O relatório em questão aborda a experiência desenvolvida na disciplina do Eixo Integrador da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O trabalho foi baseado na discussão de um caso clínico apresentado ao grupo pelo professor Bismarck, tutor deste núcleo do Eixo. Trata-se do caso de uma adolescente de 15 anos que, desacompanhada e aparentando nervosismo, vai à consulta médica buscando confirmar o que vem a ser sua segunda gravidez.

Dessa forma, a partir da análise e discussão das condições psicossociais e econômicas da paciente, em conjunto de seu histórico clínico, o grupo tutorial buscou delinear os fatores que propiciaram o quadro da gravidez precoce e as possíveis repercussões que ele pode ter na vida de mulheres na faixa etária de 12 a 18 anos, com base nas linhas de pesquisa das esferas social, epidemiológica e clínica.

No primeiro encontro do grupo do Eixo, realizado online pela plataforma Google Meet, o professor Bismarck fez a apresentação do caso, instigando os alunos a identificar a problemática e a definir os pontos chaves presentes. Sendo assim, foi esclarecido que, dentro da problemática “gravidez na adolescência”, os participantes aprofundar-se-iam nos aspectos de ordem social, clínica e epidemiológica que se correlacionam de modo a impactar na vida da gestante. Uma vez concluída essa etapa, os membros do grupo empenharam-se em designar os papéis específicos de cada um, dentro das possibilidades de coordenador, vice- coordenador, pesquisadores e redatores. Além disso, vale ressaltar que as equipes de pesquisa foram subdivididas em três aspectos (social, epidemiológico e clínico) com o escopo de abordar de forma profunda e específica as esferas de discussão pré-definidas.

A partir desse contexto, na segunda reunião do grupo, os membros da equipe de pesquisa apresentaram dados referentes à discussão, citando estudos e delineando linhas de raciocínio, de maneira a sincronizar tais pesquisas com os objetivos definidos anteriormente.

No encontro seguinte, foram debatidas soluções para as problemáticas evidenciadas pelos objetivos já definidos, concretizando ideias para os campos sociais, epidemiológicos e clínicos.

  1. CASO

Paciente de 15 anos, feminina, parda, balconista, solteira, reside com a mãe, avó, três irmãs e duas sobrinhas em casa localizada em área de invasão na periferia de região metropolitana de Natal-RN. Compareceu à consulta desacompanhada para certificar-se de que está grávida. Expressa certo grau de ansiedade na sua fisionomia. Sua história clínica revela atraso menstrual. A sua última menstruação ocorreu a certa de três meses. Sempre teve ciclos irregulares. Fez uma dosagem de beta-HCG há menos de um mês. Segundo sua informação, foi positiva para gestação. Nunca fez uso de método contraceptivo. Tabagista há três anos, reduziu o número de cigarros fumados ao dia para um. No passado, foi usuária de maconha, porém nega uso de drogas injetáveis. Sua menarca ocorreu aos 11 anos e coitarca aos 12 anos.

Nunca se submeteu a exame ginecológico preventivo. Seu passado obstétrico resume-se a uma gestação terminada em parto normal há sete meses com a criança sendo entregue para adoção. Teve, ao longo de sua vida sexual, três parceiros. Adolescente solicita da equipe que não divulgue a informação da gravidez aos pais e familiares e demonstra tendência para realizar abortamentos

  1. INTRODUÇÃO

Em países desenvolvidos ao redor do mundo, as taxas de gravidez na adolescência são baixas e apresentam um padrão de diminuição ao longo dos próximos anos. De acordo com estudo o francês publicado na revista Paediatr Perinat Epidemiol, a porcentagem significativa de mulheres francesas grávidas abaixo dos 20 anos diminuiu em 50% no início do século XX. Ademais, na Suécia, apenas 3% de todos os casos de gravidez são de jovens adolescentes (Determinants of poor pregnancy outcomes among teenagers in Sweden, Obstet Gynecol).

Entretanto, no contexto brasileiro, as taxas de gravidez na adolescência apresentam variações de crescimento e queda ao longo dos anos, uma vez que a grande extensão territorial do país habilita a possibilidade de contextos socioeconômicos com grande disparidade de dados e casos. Dessa forma, apesar do Código Penal Brasileiro (artigo 213) configurar como crime de estupro as relações sexuais antes dos 15 anos, os índices de gravidez entre esse indivíduos são significativamente altos quando comparados a países desenvolvidos, a exemplo da França, país em que a porcentagem de casos por mil habitante é quase nove vezes menor do que no Brasil.

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