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O CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

Por:   •  12/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.572 Palavras (7 Páginas)  •  97 Visualizações

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

BACHARELADO

MADSON SIQUEIRA SILVA NETO

R.A. 8150741

PORTFÓLIO – CICLO 2

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PÓLO CUIABA - MT

2021

INTRODUÇÃO

Células-tronco são células que podem se multiplicar e dar origem a neurônios, células de músculo, de fígado, do pâncreas ou de sangue, entre outras, e assim tratar diferentes doenças humanas. Este trabalho analisa o artigo sobre células tronco e o quanto é importante o estudo das mesmas.

  1. A CIÊNCIA COMO OBJETO DA ANTROPOLOGIA

No estudo da ciência como um sistema cultural, a contribuição da antropologia ilumina a presente investigação sobre as representações e a construção das células-tronco como fato. A contribuição da antropologia para a análise da produção científica visa a um projeto etnográfico tradicional: efetuar um diagnóstico cultural inicial das práticas emergentes e as transformações associadas com desenvolvimentos tecnocientíficos em ascensão, no caso, a pesquisa com células-tronco. Como ciência da periferia, a antropologia tem dificuldade de se voltar para o centro, no caso, o estudo das ciências duras. De modo semelhante ao estereótipo do antropólogo clássico, em estudo de populações “exóticas”, que aprende a linguagem de seus nativos, no caso da antropologia da ciência é necessário apreender e analisar conceitos básicos, até para se demonstrar a construção do fato científico proposta pelo artigo.

  1. O CAMPO DAS TERAPIAS CELULARES E SUA PESQUISA: UMA INTRODUÇÃO A CONCEITOS BIOLÓGICOS

Este tópico trata-se das explicações do campo das terapias celulares e dos tipos de célula e suas diferenciações. Iniciando pela Célula-tronco, que é aquela “com capacidade de auto renovação ilimitada / prolongada, capaz de produzir pelo menos um tipo de célula altamente diferenciada”, ou seja, a que tem a capacidade de se dividir em células idênticas a ela ou em diferentes tipos de células. Quanto à origem, existem também células - tronco de tecidos adultos. As células-tronco adultas podem ser isoladas de tecidos da própria pessoa, eliminando os problemas de rejeição em caso de transplante e de destruição de embriões. Entretanto, há dois fatores que limitam o uso de células adultas: raridades delas com capacidade de realizar tamanha diferenciação, assim como as embrionárias, e também o tempo reduzido da capacidade de divisão e diferenciação. Para os que defendem essa hipótese da plasticidade, a origem embriológica não limita o potencial das células-tronco neurais e da medula óssea: estas poderiam se diferenciar em qualquer tipo de célula, desde que cultivadas em condições adequadas. O uso de células-tronco permitiria recriar tecidos e repetir sua geração. Em doenças degenerativas, seria terapia paliativa. Há objeções éticas ao uso de células embrionárias e obtidas de clonagem, mas não ao uso das células do próprio paciente.

  1. NOVAS FORMAS DE VIDA´´ENGENHEIRADAS´´  

Pode-se obter a partir da célula-tronco a construção de órgãos e biomateriais cada vez mais bio e menos material. “Repositório biológico de peças” remete ao uso da plasticidade das células na engenharia de tecidos para a construção de órgãos.  As representações de vida brotando de engenharia baseada em biologia criam novas possibilidades para intervir em vida, saúde e trabalho. A biomedicina classifica as células de acordo com seu potencial de diferenciação: as totipotentes podem gerar um ser completo; as pluripotentes são capazes de se transformar em qualquer tipo de tecido (exceto os anexos embrionários); as multipotentes se transformam em tipos oriundos do mesmo folheto embrionário. As terapias celulares e a engenharia de tecidos se apropriam dessa plasticidade a fim de resignar as células--troncas para novas funções. As aplicações estendem o potencial das células e propiciam expectativas clínicas inéditas, o que, divulgado pela mídia, gera a representação popular de caráter mágico-religioso de células do milagre.

  1. A CÉLULA-TRONCO EXISTE? DEFINIÇÃO DA CÉLULA

Discorre sobre a dificuldade em padronizar o estudo com células-tronco embrionárias humanas, levou-se dez anos para aprender o melhor método de cultivar as linhagens de celulares de ratos e mais dez para se decidir como caracterizá-las e estabelecer critérios estáveis para padronizar as linhagens celulares humanas. Um dos objetivos científicos desse campo é caracterizar os diferentes tipos de célula-tronco. Na definição, ressalta-se o aspecto não diferenciado, a falta da identidade que as qualificas para empreender reparos; se esse tipo de célula já tem a função de reparar o que degenerou no organismo com o envelhecimento, elas podem ser extraídas e utilizadas para o uso em tratamento de danos mais graves. A célula-tronco caracteriza-se por sua divisão assimétrica em outra célula-tronco idêntica, e uma célula-filha mais diferenciada, outro nome dado a elas é de “multiplicadores multitalentosos” devido à excepcionalidade de sua reprodução idêntica e capacidade de diferenciação, além disso, usa-se a linguagem de parentesco: célula mãe, linhagem de células e ate células progenitoras. No entanto, deve-se atentar aos termos utilizados, como o de progenitora, o próprio depoente alerta para a confusão, pois se utiliza o termo “progenitor” para definir célula-tronco, entretanto a quem diga que o termo ‘célula-tronco’ sem uma qualificação não diz nada. “Você tem que saber exatamente qual é o adjetivo que segue o termo ‘célula-tronco’ para aí saber com que está trabalhando, pois esse conceito não caracteriza qualquer célula utilizada para otimizar a regeneração, prefiro chamar de terapia celular, porque a gente está trabalhando com um coquetel de células, inclusive a célula-tronco.

  1. A IDENTIDADE DA CÉLULA

Com respeito à construção do fenômeno célula-tronco, é fundamental, na pesquisa básica, a busca da identidade da célula, principalmente sua caracterização fenotípica e onde se encontra essa célula. Uma doutoranda descreve em seu estudo de caracterização de células-tronco de adipócitos diferenciando-as das células mesenquimais de sustentação. Ela verifica se existe uma mesma célula progenitora mesenquimal da qual se derivam os adipócitos e as células do estroma da medula óssea.

Para separar as células-tronco hematopoiéticas e a mesenquima, é feito a separação através propriedade de aderência da célula à garrafa plástica do teste. Cada célula “tem” uma identidade referente a proteínas que estão na superfície, é necessário fazer reação em laboratório com anticorpos chamados CD (Cluster Diferentiation), que marcam as proteínas. O CD34 é o identificador de célula-tronco hematopoiética, com uso difundido.

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