Relatório de Estágio Supervisionado no Ensino Médio
Por: Pixotinho • 25/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.802 Palavras (8 Páginas) • 1.959 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COELHO NETO – CESCON
CURSO DE CIÊNCIAS LICENCIATURA: BIOLOGIA
MAURÍCIO ROCHA DAS CHAGAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO DO CENTRO DE ENSINO JOSÉ SARNEY
COELHO NETO – MA
JUNHO DE 2015
MAURÍCIO ROCHA DAS CHAGAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO DO CENTRO DE ENSINO JOSÉ SARNEY
Relatório apresentado à disciplina Estágio Curricular Supervisionado para o Ensino Médio do Curso de Licenciatura em Ciências Biologicas, oferecido pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA no Centro de Estudos Superiores de Coelho Neto - CESCON como pré-requisito para conclusão da referida disciplina.
Orientador: Hernando Batista Leite
COELHO NETO – MA
JUNHO DE 2015
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO 03
2 – DESENVOLVIMENTO 04
2.1 – Observação e participação em classe 04
2.2 – Estudo e planejamento no estágio 05
2.3 – Regência de classe 05
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 06
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 08
ANEXOS
APÊNDICES
1 – INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado no ensino médio foi realizado no Centro de Ensino José Sarney, localizada na Av. Marechal Cordeiro de Farias, s/n, Centro de Coelho Neto – MA. A instituição compõe o Sistema Estadual de Ensino do Maranhão, oferecendo Educação Básica no Ensino Médio, atendendo a uma faixa etária de 14 a 21 anos correspondendo do 1º ao 3º ano, completando 800 horas anuais distribuídas em 200 dias letivos nos turnos manhã, tarde e noite.
A estrutura física da instituição de ensino se divide da seguinte forma: 12 salas de aula, 4 banheiros, diretoria, secretaria, laboratório de informática, sala de professores, sala de recursos, refeitório, pátio, cozinha e área de serviço. Em relação a infra-estrutura, vale ressaltar que as salas de aula tem dimensões proporcionais em relação a quantidade de alunos. Segundo o Ministério da Educação o "Estado tem o dever de garantir padrões mínimos de qualidade de ensino definido como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem". (BRASIL, 1999, p.40).
O objetivo principal da vivência em sala de aula é avaliar as didáticas e conteúdo vistos na faculdade, além de possibilitar ao acadêmico uma intimidade com a rotina da profissão. Sendo que, muitas vezes é na prática de ensino que o licenciando em Ciências Biológicas terá o primeiro contato real e contínuo com a escola como espaço de produção e de conhecimentos (MENDES, MUNFORD, 2005).
O estágio foi realizado em quatro etapas, totalizando 75 horas, distribuídas da seguinte forma: 20 horas de observação e participação em classe, 15 horas de estudo e planejamento e 40 horas de regência de classe. Essas etapas serviram de base para a adaptação ao ambiente escolar, sendo elas realizadas em turmas de 1º e 3º ano do Ensino Médio. A forma como o estágio desenrolou-se foi de suma importância, pois “o desenvolvimento do estágio precisa ser orientado por procedimentos definidos que visem ao melhor aproveitamento dos momentos destinados a disciplina” (KENSKI, 1991, p.39).
A realização de estágio em qualquer curso de Licenciatura é indispensável, pois o mesmo alia a teoria ensinada na Academia, com a prática em sala de aula, permitindo o desenvolvimento intelectual do estagiário. Teoria e prática são dois componentes indissolúveis da “práxis” definida como atividade teórico-prática, ou seja, tem um lado ideal, teórico, e um lado material, propriamente prático, com a particularidade de que só artificialmente, por um processo de abstração, podemos separar isolar um do outro. (VASQUEZ, 1977, p. 241).
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM CLASSE
O processo de observação foi realizado entre os dias 13 à 23 de abril de 2015, totalizando 20 horas, feitas em turmas de 1º e 3º ano do Ensino Médio. A observação foi feita em salas de aula com 2 professores diferentes ministrando a disciplina de Biologia.
Esse período serviu para analisar as características de cada turma, como: comportamento, quantidade de alunos, estrutura física da sala de aula, conteúdos, entre outros. Segundo Krüger (2003), “o modelo didático pessoal é construído no decorrer da trajetória educacional de uma pessoa, entendendo o estágio como o início da tomada de consciência do sistema próprio de ideias”.
O fator mais observado foi a metodologia tradicional utilizada pelos docentes em sala de aula e também a forma como planejavam suas aulas. A leitura compartilhada dos alunos é feita com bastante frequência, além da realização de exercícios contidos no livro didático, que praticamente é a única referência utilizada. Silva considera que “um livro qualquer é didático, em qualquer momento, se, naquele momento, ele atende, de alguma forma, propósitos da aprendizagem, sejam com jogos, estudos dirigidos, etc”. (Silva, 2000).
Com relação à avaliação, viu-se que os alunos são submetidos a testes bimestrais, sendo avaliados na maioria das vezes de forma quantitativa, apesar de o fator qualitativo existir, ficando resumido à execução de tarefas e a disciplina em sala de aula. Luckesi (1997, p.17) diz que: a ideia de “tirar nota para passar de ano” está tão enraizada em nossa cultura escolar que, muitas vezes, alunos e professores esquecem o objetivo principal da escola: possibilitar a aprendizagem de conhecimentos já produzidos e sistematizados pela humanidade.
Todas as salas possuem projetor multimídia, são bem ventiladas e instalação elétrica adequada, além das cadeiras que estão em ótimo estado de conservação, fatores esses que auxiliaram no momento da regência, com aprendizagem significativa.
De forma geral, nota-se certo desinteresse dos alunos para com conteúdo ministrado pelo professor, sendo esse um dos maiores desafios atual da profissão docente, que precisa se reinventar para fazer da sala de aula um ambiente atrativo. Segundo GASPARIN, (2005, p.15) “... o educando deve ser desafiado, mobilizado, sensibilizado; deve perceber alguma relação entre o conteúdo e a sua vida cotidiana, suas necessidades, problemas e interesses. Torna-se necessário criar um clima de predisposição favorável a aprendizagem”.
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