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Resumo do Sistema Endócrino

Por:   •  22/10/2023  •  Relatório de pesquisa  •  2.039 Palavras (9 Páginas)  •  53 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CAMPUS NOVA IGUAÇU (NOITE)

CURSO DE FARMÁCIA

CARLOS RENATO SANTOS PAES

MATRÍCULA: 202003469831


RESUMO (CONTEUDO DIGITAL)

FARMACOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO


Farmacologia do sistema endócrino.

O sistema neuroendócrino compreende uma complexa regulação de inúmeras funções do nosso organismo por meio de sinais transmitidos entre nossas células e nossos tecidos, que são determinados por hormônios produzidos em diferentes órgãos e liberados na corrente sanguínea.

Conceitos: 

O pâncreas é o órgão que produz a insulina, hormônio responsável pela redução da glicemia, ou glucagon, fator hiperglicemiante que mobiliza as reservas de glicogênio, e a somatostatina, o que modula secreção da insulina e do glucagon.

Esses hormônios são secretados pelas células das ilhotas pancreáticas e desempenham papéis importantes na regulação das atividades metabólicas, particularmente na homeostasia da glicose.

*Durante o aumento transitório de glicose a elevação dos níveis intracelulares de ATP que fecham os canais de potássio dependente de ATP a diminuição do efluxo de potássio resulta na despolarização da célula beta e na abertura dos canais de cálcio regulados por voltagem o que desencadeia a secreção do hormônio.

Assim, podemos dizer que o paciente com diabetes é que ele que apresenta níveis elevados de glicemia associados a uma secreção de insulina inadequada ou ausente, ou com comprometimento de sua ação.

As quatro classificações do diabetes:

  • Diabete Melito tipo 1 (DM1): TAMBÉM DENOMINADA DIABETES MELLITUS INSULINO-DEPENDENTE
  • Diabete Melito tipo 2(DM2) - TAMBÉM DENOMINADO DIABETES MELLITUS NÃO-INSULINO-DEPENDENTE.
  • DIABETES GESTACIONAL.
  • DIABETES DEVIDO A OUTRAS CAUSAS- SÃO EXEMPLOS DESSE TIPO DE DIABETES A PANCREATITE E AS REAÇÕES APÓS TERAPIA FARMACOLÓGICA.

 Insulina exógena

 A insulina exógena é produzida por biotecnologia modificações em sua estrutura não foram capazes de produzir insulina. Por ser um polipeptídio é rapidamente degradado no trato gastrointestinal sendo impróprio administração via oral. Seu principal objetivo é substituir ausência da secreção de insulina endógena no paciente com DM1 ou para suplementar a secreção insuficiente de insulina endógena no paciente com DM2.

  • Insulinas de curta duração- São administradas para mimetizar a liberação de insulina durante as refeições e controlar a glicose pós-prandial. Essas insulinas são frequentemente usadas em associação com uma insulina basal de ação mais longa, responsável por controlar a glicemia em jejum, são elas: Lispro, Asparte e Glulisina, regular
  • Insulinas de ação longa- Estas devem ser utilizados esquemas terapêuticos incluindo preparação, dose e frequência de administração, sendo individualizado para cada paciente e ser ajustado frequentemente a cada dia de acordo com a atividade do paciente. Os principais tipos são: NPG, Glargina, Demetir e Dugludeca

Hipoglicemiantes orais:

 São úteis no tratamento do DM2 não controlado com dieta e atividade física, os pacientes que são diagnosticados com diabetes com menos de 5 anos ou após os 40 anos de idade respondem melhor ao uso destes fármacos. Não havendo nenhum mecanismo de ação comum a todos os hipoglicemiantes orais.

  • Metformina- da classe das biguanidas, é o fármaco de escolha para o tratamento de pacientes com DM2 classificada como um sensibilizador à insulina.
  • Glibenclamida, Glipizida e Glimepirida- estimula a secreção de insulina das células Beta do pâncreas, mimetizando o mecanismo de liberação endógeno.
  • Repaglinida e Nateglinida- fármacos da classe meglitinida, apresentam o mesmo mecanismo de ação das sulfoniluréias, promovendo a liberação de insulina das células Beta do pâncreas.  
  • Pioglitazona e Rosiglitazona- As tiazolidinadionas alteram a expressão de vários genes envolvidos no metabolismo dos lipídios e da glicose, na transdução de sinais de insulina e na diferenciação dos adipócitos e de outros tecidos.
  • ACARBOSE- é indicado para o tratamento do dm2 e mostra-se efetivo quando administrado com refeições, mas não em outros horários
  • Alogliptina, Linagliptina, Saxagliptina e Sitagliptina- esses fármacos inibem a enzima DIPEPTIDILPEPTIDASE-4(DDP-4), O que é responsável pela inativação dos hormônios e incretina (GLP-1).
  • Canagliflozina e Dapagliflozina- utilizados no tratamento de DM2, e o mecanismo de ação é inibição do Co transportador sódio-glicose 2(SGLT2), responsável por 90% da reabsorção de glicose filtrada nos rins.

Miméticos da Incretina:  Exenatida, Lixisenatida e Liraglutida.

  Esses fármacos mimetizam o efeito desse hormônio, agindo como agonistas do GLP-1 e são usados no tratamento do DM. Melhorando a secreção de insulina dependente de glicose.

Fisiologia dos hormônios da tireoide e as propriedades farmacológica dos fármacos antitireoidianos, mecanismos de ação principais, indicações clínicas e os efeitos colaterais e as contraindicações.

A glândula tireoide é responsável pela produção de hormônios essenciais que exercem efeitos variados sobre a homeostasia metabólica entre os hormônios produzidos pelas células foliculares da tireoide destacam-se: a triiodotironina ou liotironina (T3, a forma mais ativa) e a tiroxina ou tetraiodotironina(T4), que possuem em suas estruturas muitas moléculas de iodo associadas.

A produção desses hormônios é altamente regulada, e sintetizado pela tireoide ocorrendo a partir da liberação do hormônio que disponibiliza a tireotrofina (TRH) que é liberado pelo hipotálamo e estimula a hipófise a sintetizar e liberar o hormônio estimulante da tireoide(TSH), que por sua vez estimula a tireoide a produzir de T3, T4 e calcitonina a partir de um mecanismo de retroalimentação negativa, a secreção do TRH e TSH diminui à medida que os níveis plasmáticos de T3 e T4 aumenta, ou seja, a produção dos hormônios é ajustada de forma automática a demanda.

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