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A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Por:   •  27/10/2017  •  Monografia  •  3.747 Palavras (15 Páginas)  •  390 Visualizações

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A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL PARA CRIANÇAS COM DEFICIENCIA FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Priscila De Campos Benevides –pricamposb097@gmail.com

Acadêmica do curso de Educação Física, do Centro Universitário São Camilo- ES.

VANEZA PAZ DE ALMEIDA SILVA – vaneza.paz@hotmail.com

Acadêmica do curso de Educação Física, do Centro Universitário São Camilo- ES.

Cintia Schiavini Beiriz. – cintiabeiriz@saocamilo-es.br

Professora Orientadora - Educadora Física; Mestre em Ciências da Saúde; Professora e Coordenadora do Centro Universitário São Camilo – ES.

Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação em Educação Física – Licenciatura

Cachoeiro de Itapemirim – ES – 2016

Resumo

A presente pesquisa teve como objetivo principal explanar sobre a Deficiência Física bem como as possibilidades nas aulas de Educação Física, em prol de possíveis melhorias no âmbito escolar em seu aspecto social através de um relato de experiência. Trata-se de estudo de caráter bibliográfico onde buscamos analisar as práticas nas aulas de Educação Física Escolar de pessoas com Deficiência Física, mais especificamente cadeirantes, no que tange às aulas na  escola. Por fim, discutimos ações que buscam integrar em suas aulas, alunos com deficiência física, fazendo uma relação entre Educação Física Adaptada e Educação Física Inclusiva, apontando práticas para pessoas com Deficiência Física.

Palavras Chaves: Educação Física; Deficiência; Desenvolvimento Social.

  1. Introdução

De acordo com o IBGE (2010) o país possui cerca de 14,5% população total de brasileiros com algum tipo de deficiência, e grande parte dessa população em idade escolar de 7 a 14 anos, encontra-se matriculada em algum sistema de ensino. Esses números indicam o avanço dos estudos relacionados aos direitos que todos os portadores de algum tipo de deficiência possuem. Surgindo assim leis que os amparam e os asseguram a permanência desses alunos no ensino regular.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.934/96) garante a inclusão de alunos com deficiência nas escolas, onde afirma que a oferta da educação especial enquanto dever constitucional do Estado deve ter início na Educação Infantil, na idade de zero a cinco anos. (BRASIL, 1996).

Quando se fala de deficientes físicos o INEP (2004) apresenta um percentual de 5,5%, cerca de 31.434 indivíduos matriculados em escolas públicas e privadas, no País.

O Decreto nª 3.298/1999 da legislação brasileira, apresenta o conceito de deficiência física, conforme segue:

Art. 4: - “Deficiência Física – alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.”

A Deficiência Física possui diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas. (MEC,2004).

        

        Ao tratar se do contexto educacional, toda e qualquer criança está amparada e tem o direito e ao acesso as atividades escolares. No que tange a disciplina de Educação Física é de suma importância o acesso a todos pois, torna - se relevante na vida do educando as múltiplas possibilidades que as atividades proporcionam na vida dos mesmos.

 Sendo assim, baseado em Gorgatti e Costa (2005), a função da Educação Física na escola é educar para compreender e transformar a realidade que nos cerca, a partir de sua especificidade que é a cultura de movimento.

        Adaptações e ou modificações necessitam de um bom planejamento primeiramente para averiguar o perfil da turma, o grau de habilidades motoras que os mesmos se encontram e, primordialmente analisar as possibilidades iniciais que esse aluno especial pode apresentar. Em seguida, fazer as adaptações necessárias dentro de suas capacidades e buscar gradativamente melhorias que fazem toda a diferença na vida desse aluno.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), diz que a Educação Física deve oportunizar a todos os alunos, independentemente de suas condições biopsicossociais, assim como o desenvolvimento de suas potencialidades de forma democrática e não seletiva, visando o seu aprimoramento como seres humanos.

        O presente estudo tem como intuito explanar sobre a Deficiência Física bem como as possibilidades nas aulas de Educação Física, em prol de possíveis melhorias no âmbito escolar em seu aspecto social através de um relato de experiência.

  1. Deficiência Física

Para o Ministério da Educação, a deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema Osteoarticular, o Sistema Muscular e o Sistema Nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir grandes limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida. (BRASIL, 2006, p. 28).

Salamanca (1994) por sua vez compreende deficiência física como: necessidades educacionais especiais, crianças ou jovens especiais que se originam através de deficiências ou dificuldades de aprendizagem.

Lopes, Mendes e Faria (2005), esclarecem que a deficiência física possui diversas causas podendo aparecer de formas distintas como distrofia muscular, epilepsia, paralisia cerebral, má formação congênita, entre outras.

De acordo com o Ministério da Educação (1998) A Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, elaborada em 1975, definiu deficiente físico como uma pessoa incapaz de assegurar, por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas.

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