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A percepção dos professores sobre identidade de genero nas aulas de educacao fisica

Por:   •  15/6/2021  •  Projeto de pesquisa  •  2.912 Palavras (12 Páginas)  •  169 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

KÁSSIO FELIPE PEREIRA CORRÊA

NATTALY KANANDA REIS MACHADO

ALANNA VASCONCELOS

A PERCEPÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE A IGUALDADE DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

São Luís

2021

KÁSSIO FELIPE PEREIRA CORRÊA

NATTALY KANANDA REIS MACHADO

ALANNA VASCONCELOS

A PERCEPÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE A IGUALDADE DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Ceuma, como requisito de nota.

Orientador: Prof. Mestre. Vivianne Braga

São Luís

 2021

RESUMO

Introdução: A diferenciação de gênero no ambiente escolar é um fator de deterioração da educação brasileira.  Essa realidade é vista nas aulas de Educação Física, onde as relações sociais perderam espaço para a competitividade, permitindo atitudes negativas. Objetivo: Analisar a percepção dos Professores de Educação Física sobre a igualdade de gênero na educação básica. Materiais e métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo e exploratório. O Google acadêmico foi a base de dados, os descritores utilizados para delimitar os artigos que fariam parte do estudo foram “Igualdade de gênero”, “Educação Física” e “Professores”, além dos critérios de exclusão onde dizia que os artigos com mais de 5 anos de publicação, assim como revistas, livros e dissertações seriam excluídos, e o de inclusão onde os artigos tinham que abordar as variáveis do estudo, após isso foi lido o título, resumo e os artigos na integra para selecionar os que fariam parte do estudo, logos após foram organizados e analisando em uma planilha feita no Word, destacando o título, ano, autores, objetivo e resultados.

Palavras-chave: Igualdade de gênero, Educação física, Professores

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

Desde muito cedo a sociedade escolar divide os alunos entre o “ser mulher” e o “ser homem”. Pode-se analisar que esses comportamentos acabam passando despercebidas por ser algo natural, mas que verdade reforçam as questões de gênero, como por exemplo, as filas, que as meninas ficam em um lado e os meninos do outro; e nas aulas de educação física, onde as meninas vão pular corda e os meninos jogar futebol (LINS, MACHADO e ESCOURA, 2016).

A diferenciação de gênero no ambiente escolar é um fator de deterioração da educação brasileira.  Essa realidade é vista nas aulas de educação física, onde as relações sociais perderam espaço para a competitividade, permitindo atitudes negativas. Ao citar direitos educacionais, no PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) é afirmado que deve ser levada as discussões de gênero para dentro do âmbito escolar desde 1997 (BRASIL, 1997, p. 321-322).

Lima e Dinis (2007), afirmam que a persistência de uma Educação Física que não reflete sobre suas práticas e seu papel na formação de seus alunos e acaba, mediante seu silêncio, colaborando para a formação dos estereótipos de mulher e homem, dessa forma, mantendo uma postura supostamente neutra, ajudando na formação de uma consciência coletiva de que ser mulher e ser homem atende a determinados padrões e regras normatizados de conduta.

Com isso, as aulas se tornam mais excludentes, desfavorecendo algumas alunas e alguns alunos, e corroborando a discriminação de gênero, não oportunizando, vivências significativas, que os façam refletir sobre os conteúdos estereotipados pela sociedade (Teixeira, 2009). 

Quando falamos na Educação Física, logo percebemos a forte relação
existente com o gênero, visto seu campo de atuação, principalmente nas escolas. Com isso, a separação por gênero durante essas aulas é considerada uma situação normal e presente neste        ambiente ainda nos dias de hoje, podendo ocorrer em diferentes estágios durante a vida escolar (Louro, 2004).

O ambiente escolar sempre foi palco de produção e reprodução de temas relacionados ao preconceito e tratamento desigual entre todas as pessoas. Desse modo, hábitos diários naturais, gestos, precisam ser objeto de atenção. É necessário tratar do problema da teoria, prestar atenção na linguagem usada e atenção no método, ensinamentos e como os alunos entendem (LOURO, 2003).

A participação de meninas em atividades físicas é muito baixa, vários
motivos proporcionam isto, como a discriminação dos meninos por considerá-las
pouco habilidosas, não querendo ceder à disputa nos jogos. Diante disso, vem o questionamento: Quais fatores dessa desigualdade de gênero na percepção dos professores de educação física?

Na prática docente, o tratamento diferenciado na organização dos/as alunos/as, na atribuição de tarefas e distribuição de atividades em função do gênero na Educação Física, contribui para a desigualdade de oportunidades entre os alunos e as alunas, influenciando na aquisição de habilidades e na quebra na construção de relações dos/as mesmos/as.

Nogueira et al. (2019) constatou através do seu estudo que os professores têm entendimento sobre o significado de igualdade de gênero, porém há um conhecimento escasso dos mesmos em relação ao tema. Além disso, PNUD (2017) complementa a ideia de que para avançarmos nessa igualdade de gênero, é preciso aplicar políticas públicas, além de moldar atitudes, culturas e estereótipos que estão presente na nossa sociedade que fala sobre o papel e as limitações que são aplicadas as mulheres.

Levantando assim questões sobre o empoderamento feminino, onde segundo Barreira et al. (2018) as mulheres têm a total capacidade de reivindicar seus direitos, e cabe ao Professor de Educação Física Escolar proporcionar esse poder para elas, permitindo que vivenciem diversos aspectos da aula, sem limitações.

Contribuindo assim para a capacitação desses professores e proporcionando que os mesmos tenham conhecimento sobre essa problematização na área e a partir disso eles consigam planejar e intervir com propostas educativas, consequentemente possibilitando uma compreensão sobre a igualdade de gênero e o empoderamento feminino em suas aulas.

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