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BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO

Por:   •  30/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.375 Palavras (10 Páginas)  •  524 Visualizações

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TALITA MARTINS

RA: 1189373

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

BASES FISIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO

Trabalho da disciplina de bases fisiológicas do movimento humano, apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina.

BRASÍLIA

2016

PORTIFÓLIO 6ºSEMANA

  1. O QUE É O ATP E PARA QUE SERVE?

Adenosina trifosfato ou ATP é o produto da conversão dos nutrientes que ingerimos (CHO, PTN, LIP) em energia, onde os alimentos que ingerimos junto ao oxigênio que absorvemos são transformados em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O), sendo liberada grande quantidade de energia química e essas reações químicas recebem o nome de respiração. Esta, por sua vez, fornece energia para a realização de trabalho que pode ser externo como correr, nadar, pedalar, etc. e/ ou interno, para o funcionamento dos órgãos, e todo esse processo é conhecido como ciclo energético biológico.

  1. QUAIS SISTEMAS PRODUZEM ENERGIA PARA A RESSÍNTESE DO ATP?

  • Sistema Anaeróbio Alático: 

É também denominado como sistema ATP-PC ou ATP-CP ou sistema fosfagênios. Nessa reação química é utilizada a fosfocreatina, a vantagem desse sistema é que ele é muito rápido e a energia liberada é imediatamente utilizada para formar novamente o ATP, porque a ligação entre o fosfato e a creatina é muito simples. Por isso ela é muito fácil de ‘quebrar’ e liberar energia, funcionando da seguinte maneira: após a formação de ADP, a reação pode ser convertida para formar novamente o ATP. Tal processo requer mais energia, que pode provir da fosfocreatina (PC) armazenada nos músculos. Uma desvantagem desse sistema é que as nossas reservas de PC no músculo são bastante limitadas.

  • Sistema Anaeróbio Lático ou Sistema Glicolítico: 

Este ‘ sistema’ é chamado de ‘anaeróbio’ porque o oxigênio não participa das séries de reações químicas para a produção de energia. E é ‘lático’ porque um dos produtos formados na reação é o ácido lático. É também denominado ‘sistema gicolítico’ porque utiliza a glicose ou o glicogênio.

Quando ingerimos carboidratos em nossa dieta, estes são transformados em glicose durante o processo de digestão. A glicose pode ir para a corrente sanguínea ou ser armazenada no fígado ou no músculo sob a forma de glicogênio. Quando necessário, o glicogênio pode ser transformado novamente em glicose, que é denominado ‘glicogenólise’. Nesse sistema, o glicogênio ou a glicose passa por várias sequencias glicolíticas até formar o ácido pirúvico. Como não há oxigênio, o ácido pirúvico, catalisado pela enzima lactato desidrogenase (LDH), é convertido em ácido lático.

O sistema glicolítico ocorre no citoplasma da célula muscular, denominado ‘sarcoplasma’, e produz energia para a ressíntese de duas moléculas de ATP e duas de ácido pirúvico ou ácido lático por moléculas de glicose utilizada.

Esse sistema não é tão rápido quanto o sistema anaeróbio alático (ATP-CP), mas consegue fornecer energia por mais tempo. As maiores concentrações de ácido lático encontradas nos músculos são aquelas que permitem que o indivíduo corra ( ou realize outra atividade física que envolva grande massa muscular) enre 30 e 40 segundos, na maior intensidade possível.

  • Sistema Aeróbio ou Oxidativo:

Pode utilizar a glicose (ou glicogênio), os ácidos graxos e os aminoácidos para a produção de energia, mas utiliza-se principalmente a glicose e os ácidos graxos. Pode ser dividida em 3 partes: glicólise aeróbia; ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons.

  • Glicólise aeróbia: É a quebra da glicose, nessa fase, a glicose (ou glicogênio) é convertida em piruvato e não há a formação do ácido lático devido à participação do oxigênio na reações químicas. Nessas reações, 1 mol de glicogênio é transformado em 2 mols de ácido pirúvico, com  a liberação de energia para a ressíntese de 3 mols de ATP.
  • Ciclo de Krebs: O ácido pirúvico formado na glicólise aeróbia continua sendo metabolizado nas mitocôndrias. Como resultado, são produzidos hidrogênio, elétrons, dióxido de carbono e ATP, e além disso, no ciclo de Krebs é liberada energia para  a  ressíntese de 2 mols de ATP.
  • Sistema de Transporte de Elétrons (STE): Nesse sistema, os íons de hidrogênio e elétrons formados no ciclo de Krebs unem-se ao oxigênio que respiramos para formar água, são produzidos 34 mols de ATP.
  • Sistema Aeróbio e Metabolismo de Gorduras:

Enquanto os CHOs podem ser metabolizados na presença ou na ausência de oxigênio, as gorduras só podem ser metabolizadas na presença de oxigênio. A maior diferença entre a metabolização das gorduras e dos carboidratos é que, para que as gorduras sejam utilizadas, são necessários 3,96 litros de oxigênio por mol de ATP ressintetizado, contrastando com os 3,45 litros de oxigênio ressintetizado, utilizando o glicogênio. As gorduras, portanto, apesar de necessitarem d emais oxigênio, produzem mais energia e são mais utilizadas em atividades de baixa intensidade.

  • Sistema Aeróbio e Metabolismo de Proteínas:

A participação das proteínas na produção de energia é muito pequena, apenas entre 5% e 10% da energia total utilizadas ou até menos que isso. Apenas em provas de ultraduração (vários dias) ou em casos de inanição,como greve de fome, as proteínas podem ter participação mais efetiva onde essa energia é proporcionada pelo ciclo de glicose- alanina.

  1. DÊ UM EXEMPLO DE ATIVIDADE PREDOMINANTEMENTE ANAERÓBIA ALÁTICA, UM DE ANAERÓBIA LÁTICA E UM DE AERÓBIA.

 

  • Anaeróbia Alática: 100m no atletismo; 25 m na natação; Saltos em altura e a distância.
  • Anaeróbia Lática: 400m no atletismo; 100m na natação.
  • Aeróbico: Corridas de longa duração; Natação em águas abertas; Ciclismo de estrada.

  1. QUAL O PRINCIPAL NUTRIENTE UTILIZADO NO REPOUSO PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA PARA A RESSÍNTESE DE ATP?

NO repouso, aproximadamente 65% da energia é obtida a partir das gorduras e cerca de 35% dos carboidratos. O sistema aeróbico é o responsável pela produção de quase 100% da energia requerida e as concentrações de ácido lático no sangue são baixas, entre 0,8 e 1,2 mmol/l.

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