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Bases Fisiológicas do Movimento Humano

Por:   •  21/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.373 Palavras (10 Páginas)  •  680 Visualizações

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JOÃO CARLOS GOULART RISSI

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PORTFÓLIO III

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BATATAIS

2021

Fundamentado nas leituras propostas, responda às questões a seguir e poste suas respostas no Portfólio para apreciação do tutor. O aluno deve consultar somente a Referência: POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao exercício – guia do estudante. 8 ed. São Paulo: Manole, 2014. (“Minha Biblioteca”).

1) Quais os princípios do treinamento? Explique cada um! (Capítulo 13).

São três os princípios do treinamento, são eles a sobrecarga, a especificidade e a reversibilidade.

Sobrecarga, segundo este princípio para que um treinamento produza efeito, um sistema ou tecido deve ser desafiado com uma intensidade, duração ou frequência de exercícios às quais não esteja acostumado. Com o passar do tempo, o tecido ou sistema se adaptam a essa carga.

Reversibilidade, este princípio é um corolário do princípio da sobrecarga. O princípio da reversibilidade indica que os ganhos de condicionamento por meio do exercício com sobrecarga são rapidamente perdidos quando o treinamento é interrompido e a sobrecarga, removida.

Especificidade, este princípio indica que o efeito do treinamento se limita às fibras musculares envolvidas na atividade. Em adição, a fibra muscular se adapta especificamente ao tipo de atividade: adaptações mitocondriais e capilares ao treinamento de resistência, e adaptações proteicas contráteis ao treinamento de força com carga.

2) Quais as alterações no tipo e capilaridade da fibra induzidas pelo treinamento de resistência? (Capítulo 13).

O treinamento de resistência promove a troca das fibras musculares de contração rápida por fibras musculares de contração lenta. Essa mudança induzida pelo exercício do tipo de fibra depende tanto da intensidade como da duração das sessões de treinamento ao longo dos anos de treinamento de resistência. Embora o treinamento de resistência promova a troca de fibras de contração rápida por fibras de contração lenta nos músculos ativos, essa troca não resulta na substituição total das fibras rápidas pelas fibras lentas.

O treinamento de resistência aumenta o suprimento capilar para as fibras de músculo esquelético dos indivíduos treinados. De fato, existe uma forte correlação entre o VO2máx de um indivíduo e o número de capilares circundando as fibras musculares localizadas nos membros treinados. Essa capilarização induzida pelo treinamento no músculo esquelético constitui uma vantagem, pois diminui as distâncias de difusão do oxigênio e distribuição de substrato às fibras musculares.

3) O treinamento de resistência aumenta o conteúdo mitocondrial nas fibras de músculo esquelético? Por que? (Capítulo 13).

Existem duas subpopulações de mitocôndria no músculo esquelético. Uma população reside imediatamente abaixo do sarcolema (mitocôndrias subsarcolêmicas). A outra população de mitocôndrias, que é também a mais ampla (i. e., 80% do total de mitocôndrias), está dispersa ao redor das proteínas contráteis (mitocôndrias intermiofibrilares).

Sim o treinamento de resistência aumenta o conteúdo mitocondrial nas fibras de músculo esquelético. Porque o treinamento de resistência pode aumentar rapidamente a densidade de ambas as subpopulações mitocondriais nas fibras de músculo esquelético ativo. Exemplificando, a densidade de mitocôndrias pode aumentar nas fibras musculares após um programa de treinamento de 5 dias. Tipicamente, o treinamento de resistência prolongado pode aumentar em 50~100% a concentração de proteínas mitocondriais musculares nas primeiras 6 semanas de treinamento. No entanto, a magnitude do aumento induzido pelo exercício do número de mitocôndrias no músculo depende da intensidade e da duração do exercício.

4) O treinamento de resistência melhora a capacidade antioxidante da musculatura? Por que? (Capítulo 13).

Sim, porque o treinamento de resistência pode conferir proteção às fibras musculares contra os danos mediados pelos radicais livres, ao aumentar os níveis de antioxidantes endógenos nos músculos treinados. Esse aumento da capacidade antioxidante muscular neutraliza os radicais livres produzidos durante o exercício ao mesmo tempo em que protege a fibra contra os danos mediados por essas moléculas.

5) Quais as vias transdutoras de sinal primárias no músculo esquelético? Explique com as suas palavras cada uma. (Capítulo 13).

São quatro primeiros sinais de adaptação muscular durante o exercício incluem o alongamento muscular, elevação dos níveis celulares de cálcio, alta concentração de radicais livres e reduções dos níveis musculares de fosfato/energia.

Alongamento mecânico: Quando os músculos se contraem, a força mecânica imposta sobre a fibra muscular pode iniciar processos de sinalização para promoção da adaptação. O alongamento passivo de uma fibra muscular, estimula diversas vias bioquímicas sinalizadoras, como a ativação de proteínas quinases e as cascatas de sinalização de fator de crescimento in-sulina-símile (IGF). A ativação dessas vias sinalizadoras pode então desencadear as vias sinalizadoras secundárias e ativar genes específicos para expressar mais proteínas. Assim, os eventos sinalizadores iniciados pela carga mecânica com o exercício podem participar da adaptação das fibras musculares induzida pelo exercício. Também parece que as fibras musculares são capazes de perceber as diferenças de intensidade e duração dos estímulos mecânicos (i. e., exercício de força vs. exercício de resistência) para contribuir para a especificidade da adaptação induzida pelo exercício.

Cálcio: O cálcio é um importante mecanismo de sinalização celular, o cálcio livre no citoplasma pode ativar numerosas enzimas e outras proteínas. O cálcio pode ativar uma quinase importante chamada de quinase dependente de calmodulina. Depois de ativada, a quinase dependente de calmodulina pode iniciar uma cascata sinalizadora nas fibras musculares que contribui para a adaptação do músculo ao treinamento físico. Os níveis de cálcio livre no citosol muscular são determinados pelo modo, intensidade e volume de exercício.

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