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DIFICULDADES ENCONTRADAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIDADE ESCOLAR RITA MIRANDA BRITO DO MUNICÍPIO DE LUÍS CORREIA

Por:   •  22/10/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.098 Palavras (9 Páginas)  •  435 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO – PARFOR

CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA

JOSÉ UILSON CARNEIRO TAVARES

DIFICULDADES ENCONTRADAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIDADE ESCOLAR RITA MIRANDA BRITO DO MUNICÍPIO DE LUÍS CORREIA – PI

PARNAÍBA – PI

MAIO/2015

JOSÉ UILSON CARNEIRO TAVARES

DIFICULDADES ENCONTRADAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIDADE ESCOLAR RITA MIRANDA BRITO DO MUNICÍPIO DE LUÍS CORREIA – PI

Projeto apresentado à Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Piauí – UFPI – como requisito parcial para a obtenção de título de graduada em Educação Física, sob a orientação da Professora Samara Sousa Vasconcelos Gouveia.

PARNAÍBA-PI

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 OBJETIVOS 7

2.1 Geral 7

2.2 Especificos 7

3 METODOLOGIA 8

CRONOGRAMA 9

5 ORÇAMENTO 10

APENDICE 11

REFERÊNCIAS 15

1 INTRODUÇÃO

Na atualidade, sabe-se que a realidade das aulas de Educação Física, principalmente nas escolas públicas, é caracterizada pela desmotivação à prática da atividade física, como: falta de materiais, estrutura física inadequada, número excessivo de alunos, falta de vontade dos alunos e até do próprio professor.

Assim, este estudo tem por finalidade identificar as dificuldades que os professores de Educação Física do Ensino Fundamental enfrentam no seu cotidiano de sala de aula. Sabe-se que, o professor de Educação Física acaba enfrentando muitas dificuldades no processo de ensino-aprendizagem de seus alunos, principalmente em escolas públicas, dificuldades que muitas vezes acabam desmotivando esse profissional a trabalhar e, principalmente, a desenvolver o processo cognitivo do aluno por falta de materiais e espaço no momento da aula.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (PCN, 1997) discorrem que no âmbito da Educação Física o aluno precisa ampliar os conhecimentos construídos possibilitando uma análise crítica dos valores sociais favorecendo a consideração da estética do ponto de vista do bem-estar e os valores coerentes com a ética democrática. De acordo com Bracht (2003, p. 39), “a existência de materiais, equipamentos e instalações adequadas é importante e necessária para as aulas de Educação Física, sua ausência ou insuficiência podem comprometer o alcance do trabalho pedagógico”.

Esses recursos são na verdade elementos didáticos necessários no ambiente de aprendizagem, pois estimulam o aluno a participar ativamente das aulas de Educação Física. Neste âmbito, o professor precisa desenvolver ações para minimizar as dificuldades do processo de ensino, como: improvisar alguns materiais, utilizar a criatividade; dinâmicas, entre outras, mas nunca deixando de lada a teoria a ser ensinada.

Segundo Mattos e Neira (2000) todas as aulas deveriam ser divididas em duas partes: teórica e prática. A teórica proporcionaria ao aluno o conhecimento dos principais conceitos do tema que será desenvolvido, explicando sempre a importância e o porquê de trabalhar tal tema nas aulas. Já na prática, o aluno irá vivenciar os conceitos estudados na teoria. Com a supervisão do professor, que realizará movimentos corretos que possibilitarão a aprendizagem do tema estudado, tanto os conceitos quanto os movimentos indicados pelo o educador físico.

Assim, a Educação Física como disciplina escolar:

[...] pode sistematizar situações de ensino e aprendizagem que garantam aos alunos o acesso a conhecimentos práticos e conceituais. Para isso é necessário mudar a ênfase na aptidão física e no rendimento padronizado que caracterizava a Educação Física, para uma concepção mais abrangente, que contemple todas as dimensões envolvidas em cada prática corporal. É fundamental também que se faça uma clara distinção entre os objetivos da Educação Física escolar e os objetivos do esporte, da dança, da ginástica e da luta profissionais, pois, embora seja uma referência, o profissionalismo não pode ser a meta almejada pela escola. A Educação Física escolar deve dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos. (BRASIL, 1997, p. 24).

Mas o que se percebe na atualidade é a infinidade de materiais que estão à disposição do professor, mesmo que não estejam na escola, mas que o professor pode reinventar. Para tal é necessário que o docente reveja suas práticas adequando-as ao ambiente escolar, saindo do tradicionalismo e reinventando novos métodos de ensino, valorizando se enquanto profissional e professor, pois a Educação Física deve ser compreendida:

[...] como disciplina escolar, deve tratar da cultura corporal, em sentido amplo: sua finalidade é introduzir e integrar o aluno a essa esfera, formando o cidadão que vai produzir reproduzir e também transformar essa cultura. Para tanto, o aluno deverá deter o instrumental necessário para usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida (DARIDO, 2000, p. 139).

Para a Educação Física, não é uma disciplina que dever ser utilizada apenas como uma prática esportiva, mas o professor deve fazer com que o aluno seja capaz de desenvolver suas habilidades, mediando em âmbito social e cultural despertando a identidade social e cultural dos discentes e buscando desta forma o respeito às diferenças e o desenvolvimento

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