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PROGRAMAS E PROJETOS ESPORTIVOS SOCIAIS: SUA INFLUÊNCIA NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES

Por:   •  16/11/2018  •  Artigo  •  4.072 Palavras (17 Páginas)  •  291 Visualizações

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MATHEUS GUILHERME DA PAIXÃO DE PAULA

PROGRAMAS E PROJETOS ESPORTIVOS SOCIAIS: SUA INFLUÊNCIA NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES

PIRAPORA

2017

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MATHEUS GUILHERME DA PAIXÃO DE PAULA

PROGRAMAS E PROJETOS ESPORTIVOS SOCIAIS: SUA INFLUÊNCIA NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES

Artigo científico apresentado à Universidade Candido Mendes – UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Educação Física Escolar.

PIRAPORA

2017

PROGRAMAS E PROJETOS ESPORTIVOS SOCIAIS: SUA INFLUÊNCIA NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES

Matheus Guilherme da Paixão de Paula[1]

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo principal efetuar uma pesquisa onde seja levantada a questão dos programas e projetos esportivos que traduza na importância da educação física para que a mesma seja efetiva. Para tanto buscou-se analisar como as dimensões para que essa intervenção possa ser um fator gerador de motivação para a prática esportiva. A pesquisa teve como metodologia o levantamento teórico sobre o assunto partindo de alguns aspectos relevantes em relação ás políticas públicas. Autores como Bracht, Costa e Goulart, Guerra e Moreira dentre outros foram importantes para que, como resultado, conseguisse levantar uma opinião sobre a importância que o esporte pode ter ao ensinar alguns valores a crianças e adolescentes como o respeito, compromisso e disciplina.

Palavras-chave: Projetos esportivos – Crianças e adolescentes

 Introdução

O esporte é um dos fenômenos sócio-culturais mais importantes neste início do século. Sabemos que através do esporte pode-se atingir um individuo de diversas formas dentre elas através do aspecto físico, social ou cognitivo. As políticas públicas de esporte são meios que o governo utiliza para ofertar direitos previstos em lei à população. Então da junção desses dois fatos ocorre a criação de projetos social esportivos.

É sabido que os projetos sociais têm grande importância por promoverem a inclusão social e o desenvolvimento da cidadania de seus participantes e, dentre eles, aqueles voltados a práticas esportivas não fogem deste princípio. Um projeto social esportivo não deve ter como único foco a dimensão motora, pois o objetivo não é a formação de atletas. A prioridade destas instituições deve ser a formação social de seus participantes.

Atendo-se ao tema do presente estudo, é sabido que o esporte é um instrumento que extrapola os limites da mera recreação. É, acima de tudo, uma valorosa ferramenta social, capaz de transformar realidades e promover aproximação entre diversas culturas, como nos relembram de tempos em tempos a celebração dos Jogos Olímpicos, a título de exemplo (REVERDITO et al., 2009).

Desenvolvimento

A percepção de competência é um dos fatores determinantes que levam à motivação para a prática esportiva, bem como à sua desistência. Por outro lado, a percepção da competência negativa em um esporte leva à desmotivação e, muitas vezes, à desistência. A competência positiva traz motivação para a prática esportiva.

Valter Bracht (2000/1) afirma que não podemos negar os benefícios que as práticas corporais contribuem para a saúde de um indivíduo. Em sua literatura sobre o tema, Casagrande (2006) concluiu que a prática regular de atividade física pode manter e aumentar de forma significativa as capacidades funcionais do praticante, além de preservar estruturas e retardar o processo de deterioração corporal.

Robert Weinberg e Daniel Gould (2001) listaram alguns dos mecanismos psicológicos e fisiológicos citados por diversos pesquisadores como sendo responsáveis pelos efeitos positivos do exercício sobre o bem-estar psicológico. Dentre as explicações fisiológicas, estão: aumento no fluxo sanguíneo cerebral, mudança nos neurotransmissores cerebrais, aumento no consumo máximo de oxigênio e liberação de oxigênio para os tecidos cerebrais, redução na tensão muscular e mudanças estruturais no cérebro.

Bracht (2000/1) defende que, apesar de ser fundamental considerarmos todos esses benefícios ofertados pela prática esportiva, não podemos restringir o sentido dessas atividades a tais objetivos, sendo necessário ampliarmos a discussão e considerarmos a atividade física como uma técnica utilizada como meio para atingir determinado fim.

Destaca-se a ampla ocorrência do sedentarismo na sociedade a qual vivemos. Vida sedentária, sem tempo para o esporte. Divide-se o tempo com a família, o trabalho, tarefas domésticas, enfim, uma infinidade de obstáculos para a inserção do esporte na vida das pessoas. Até mesmo as amizades e as famílias são prejudicadas neste estilo de vida. As pessoas possuem pouco tempo para conversar, para brincar, se conhecerem melhor, se divertirem juntas. Como refere Santin (1993) nesse contexto de conflitos, de correrias, de falta de tempo e de perplexidades diante de si mesmo, o homem inicia uma reflexão sobre os valores na sua vida. As pessoas passaram a conviver mais com seus colegas de trabalho do que com sua própria família. É normal encontrarmos famílias em que a criança passa o dia na escola ou na creche, os pais trabalham o dia inteiro, muitas vezes, até a noite, almoçam e jantam fora, fazendo de sua casa uma pousada, onde a visitam somente para dormir, e no outro dia, começam a rotina novamente. Para se viver nesta desgastante sociedade moderna, Buriti (2001) ressalta a importância da atividade física e do lazer para aliviar as tensões do cotidiano, pois promovem diversos benefícios, favorecendo tanto a saúde física, como mental.

No esporte educacional, a ação deve proporcionar aos seus participantes, bem-estar e interesse pela atividade. Somente a obrigatoriedade de participar da aula ou do treino, não trará efeito educativo para seu praticante. Desde as aulas na escola, nos projetos sociais, o esporte deve proporcionar a construção de valores, do caráter dos alunos, de respeito às individualidades dos demais participantes. Se o professor não percebe esta importância, pode ele ser responsável por tornar a Educação Física um verdadeiro trauma para alunos que tenham algum problema de convívio social, ou até mesmo, criar algum empecilho. Direção, equipe pedagógica e professores têm nas mãos a responsabilidade de fazer com que o aluno sinta-se acolhido na sua escola, em sua turma.

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