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Relatório de Estágio Sobre Natação Infantil

Por:   •  13/4/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  647 Visualizações

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RESUMO

INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalha, é relatar a experiência proporcionada pelo estágio em natação infantil (5 a 10 anos) sob a supervisão da professora Valéria Guaraldo, na academia Energia, localizada no bairro São Pedro. Métodos: A partir do cumprimento das 50 horas curriculares do estágio, foi relatado o que foi observado, onde, a partir disso, houve a escolha da peculiaridade foi a importância do trabalho da natação infantil com crianças portadoras de asma, no qual pude acompanhar o processo evolutivo das mesmas ao longo das aulas, assim como suas respectivas dificuldades. METODOLOGIA: Para aprofundamento a respeito do assunto, houve consulta na base de dados CAPES, LILACS e SCIELO, nos anos de 2010 e 2016. RESULTADO: A amostra resultou em três artigos que relacionam a prática da natação infantil por crianças e adolescentes asmáticos com suas características e possíveis benefícios. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do que foi observado durante o estágio, paralelo aos artigos dos autores mencionados, conclui-se que a prática da natação, é uma modalidade frequentemente recomendada para asmáticos como um meio seguro e agradável de manter a função pulmonar; é considerada como fator responsável pela melhora na saúde de asmáticos através dos aspectos positivos adquiridos em sua prática; além de trazer inúmeros benefícios para crianças asmáticas em função do ambiente da piscina propiciar vivências motoras para a promoção da saúde ao invés da competição e do desempenho esportivo, sendo considerado como ideal para crianças e adolescentes asmáticos.

DESCRITORES: natação infantil; asma; asma e natação.

INTRODUÇÃO

Os horários das observações das aulas ocorreram conforme disponibilidade da aluna em questão, nos quais foram realizados de forma semanal e cumpridos nos seguintes dias: segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras das 8 horas às 11h40min, tendo o público infantil como foco, com a faixa etária entre 5 a 8 anos. Totalizou-se 11 horas semanais, tendo sido cumpridas 50 horas no decorrer do semestre, quesito indispensável para conclusão do estágio.

Durante o estágio, as turmas se distribuíam por nível de habilidades, de forma que as crianças ocupavam as mesmas extremidades da piscina com a intervenção da professora de acordo com o nível deles e trabalho realizado. Foi possível observar as seguintes estratégias utilizadas pela professora: musicalidade; descontração facial; apnéia voluntária; visão subaquática; flutuação em decúbito dorsal e ventral; submersão; deslocamento rudimentar (nado “cachorrinho”); iniciação de pernadas e braçadas dos nados crawl, costas e peito com apoio (prancha), sem apoio (com a professora do lado ou sem ela); respiração lateral e frontal; saltos variados; iniciação a saída e virada olímpica (através da cambalhota na água); preparação para o aperfeiçoamento dos nados trabalhados, entre outras de acordo com a subdivisão de cada nível.

Para organizar melhor a aplicação de tais estratégias, a academia dispunha de um quadro denominado “mesociclo”, no qual apresentava o planejamento diário de cada aula do respectivo mês de acordo com o nível do aluno ou da turma, seguindo a metodologia Gustavo Borges. Tal metodologia, segundo o site da empresa, trata-se de uma solução completa para gestão de atividades aquáticas onde são oferecidas as ferramentas práticas para as empresas credenciadas, que vão desde avaliações dos alunos a processos de planejamento de aulas. Além disso, a academia dispunha de barras em ambos os lados da piscina (que tinha por volta de 20 metros de comprimento), e uma variedade de materiais para os trabalhos pedagógicos na água, como pranchas de borracha; macarrão flutuante; palmares; halteres flutuantes; pés de pato (somente as crianças com faixa etária entre 9 e 10 anos usavam); brinquedos de submersão para trabalhar mergulho e nado submerso; plataformas para flutuação (tapete de borracha) e submersão (“trave” aquática para a criança passar por dentro dela); além de brinquedos para o trabalho lúdico.

Como peculiaridade, destaco a importância do trabalho da natação infantil com crianças portadoras de asma, nas quais pude perceber o processo evolutivo das mesmas ao longo das aulas, assim como suas respectivas dificuldades. Para aprofundamento a respeito do assunto, houve seleção de três artigos na base de dados CAPES, LILACS e SCIELO, nos anos de 2010 e 2016.

Segundo Bernard, Alfred (2010), a natação é um exercício saudável que é bem tolerado por asmáticos por induzir broncoconstrição menos severa comparada a outras modalidades de atividade física. Tal efeito, provavelmente resulta da alta umidade do ar inspirado no nível da água, reduzindo a perda de água pela respiração e possivelmente diminuindo a osmolaridade do muco das vias aéreas. De acordo com ele, tal fato justifica a razão da modalidade ser frequentemente recomendada aos asmáticos como um meio seguro e agradável de manter a função pulmonar, aumentar a capacidade aeróbica e melhorar sua qualidade de vida.

Assim como Bernard, Alfred (2010), Corazza S.T. ET al. (2016) também defende a prática da natação como alternativa benéfica para crianças asmáticas. Seu estudo objetivou-se em trazer informações práticas sobre a asma, no qual estruturaram metodologicamente os esclarecimentos sobre a asma, seus sintomas, formas de prevenção e aspectos positivos da prática da natação. Após uma proposta de exercícios terrestres através de relaxamento, respiração diafragmática, fortalecimento muscular, desbloqueio torácico e alongamento, concluiu-se que a saúde de asmáticos pode ser melhorada com estas intervenções simples e de baixo custo.

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