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Sistema digestório

Por:   •  18/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.871 Palavras (8 Páginas)  •  447 Visualizações

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Introdução

O sistema digestório humano é uma variação do mesmo sistema observado em outros mamíferos, apresentando adaptações ao nosso hábito alimentar que foram selecionados ao longo da evolução da espécie. Nota-se, porém, que, apesar das variações e diferenças o sistema digestório dos mamíferos é um tubo, que inicia na boca e termina no ânus. O sistema digestório tem uma série de órgãos que o compõe, são eles: boca, língua, cavidade oral, glândulas salivares, faringe, esôfafo, fígado, estômago, vesícula biliar, pâncreas, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Este é o caminho que os alimentos que ingerimos com a nossa alimentação faz, desde a boca inicio da digestão até o ânus que representa o final da digestão com as fezes. Quando faz este caminho o alimento é aproveitado por todo o sistema que se alimenta dos nutrientes que nós ingerimos, aquilo que não serve para o sistema parte é armazenado nas nossas reservar de lipídeos (adipócitos) e parte é secretada pelo sistema disgestório com o bolo fecal.

  1. Sistema Digestório

O sistema digestório humano é uma variação do mesmo sistema observado em outros mamíferos, apresentando adaptações ao nosso hábito alimentar que foram selecionados ao longo da evolução da espécie (LAURENCE, 2005, p. 543).

O tubo digestório humano apresenta regiões especializadas em determinadas etapas do processo digestivo: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. Esse tubo é formado no embrião. Os epitélios da boca e do ânus têm origem da ectoderme, enquanto as demais estruturas têm origem a partir das células da endoderme (LAURENCE, 2005, p. 543).

Existem também as glândulas anexas, que produzem secreções essenciais para a digestão dos alimentos: glândulas salivares, pâncreas e fígado. Esses últimos também são formados a partir da endoderme e as glândulas salivares têm origem ectodérmica (LAURENCE, 2005, p. 543).

Considerando novamente o prato co arroz, feijão salada e bife, vamos acompanhar o trajeto destes alimentos, desde sua ingestão na boca, até as eliminações através do ânus do material não digerido, analisando o que acontece nas diferentes regiões do sistema digestório humano (LAURENCE, 2005, p. 543).

1.2. Digestão do Amido

A presença de alimento na cavidade bucal estimula a liberação de saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, produzida pelas glândulas salivares. Como o próprio nome sugere, essa enzima atua na digestão do amido, presente em maior quantidade no arroz e no feijão (LAURENCE, 2005, p. 543).

O amido é constituído por moléculas de glicose unidas formando uma longa cadeia. O amido é parcialmente quebrado pela ptialina em dissacarídeos maltose, constituídos por duas moléculas de glicose, e em dextrinas, formadas por três a quatro moléculas. O pH ótimo da amilase salivar é neutro, em torno de 7 (LAURENCE, 2005, p. 543).

1.3. Faringe e Esôfago

A faringe participa da deglutição do bolo alimentar, direcionando-o ao esôfago e impedindo a entrada de alimento no sistema respiratório, com o qual também se comunica (LAURENCE, 2005, p. 544).

Os mecanismos envolvidos na deglutição são involuntários e bastante complexos, sendo apresentados aqui de forma simplificada. A faringe comunica-se com a laringe, onde estão as pregas vocais e a entrada da traqueia; comunica-se também com a parte posterior das narinas e com a entrada do esôfago. Durante a deglutição, a parte posterior das narinas é fechada por uma estrutura chamada palato mole, impedindo que alimentos ou líquidos entrem nas cavidades nasais. A seguir, a laringe movimenta para cima e uma dobra de tecido conjuntivo, chamada epiglote, fecha sua entrada, protegendo as pregas vocais e impedindo a passagem de alimento pela traqueia (LAURENCE, 2005, p. 544).

O esôfago é um tubo que apresenta musculatura lisa. Os músculos que delimitam a entrada do esôfago relaxam ao receber alimento, permitindo sua passagem. No intervalo entre as deglutições, essa região permanece fortemente contraída, evitando a entrada de ar no esôfago durante a respiração (LAURENCE, 2005, p. 544).

Com a entrada do alimento, as paredes musculares do esôfago passam a produzir “ondas” de contrações que empurram o bolo alimentar unicamente em direção ao estômago, em um movimento conhecido como peristaltismo (LAURENCE, 2005, p. 544).

1.4. Estômago

O estômago armazena temporariamente o bolo alimentar deglutido, que ali é misturado com secreções (ou suco gástrico) produzidas por glândulas da parede do estômago. O bolo alimentar, após sofrer a ação dessas reações, transforma-se em uma pasta semilíquida, o quimo (LAURENCE, 2005, p. 544).

O peristaltismo também ocorre no estômago: suas paredes sofrem contrações lentas após a entrada do bolo alimentar, o que ajuda a misturá-lo com o suco gástrico. Além disso, os movimentos peristálticos conduzem lentamente o quimo para o intestino delgado (LAURENCE, 2005, p. 544).

A principal enzima presente no suco gástrico é a pepsina, que atua sobre as proteínas, quebrando-as em peptídeos, por hidrólise. A pepsina apresenta pH ótimo fortemente ácido; em valores de pH acima de 5, a pepsina se torna inativa. A secreção de ácido clorídrico (HCI) pelas glândulas da parede do estômago deixa o suco gástrico com pH=2, garantindo a digestão das proteínas (LAURENCE, 2005, p. 544).

A parede do estômago não é corroída pelo ácido porque existe uma espessa camada de muco, secretado pelas glândulas que revestem internamente o estômago (LAURENCE, 2005, p. 544).

As proteínas do bife e do feijão começam a ser digeridas; os outros componentes do alimento – carboidratos, lipídeos e nucleotídeos – não sofrem digestão no estômago (LAURENCE, 2005, p. 544).

1.5. Intestino delgado e Glândulas anexas

A região inicial do intestino delgado, que se comunica com o estômago, é o duodeno, onde ocorre a digestão de todos os componentes do alimento que ainda não foram digeridos ou que tiveram sua digestão iniciada na boca, caso do amido, ou no estômago, caso das proteínas. A extensão do duodeno é de cerca de 25cm no adulto. A outra região do intestino delgado, que possui cerca de 6 metros de comprimento no adulto, é responsável pela absorção dos nutrientes (monossacarídeos, aminoácidos, nucleotídeos, ácidos graxos, vitaminas e sais minerais). Essa região do intestino delgado apresenta duas porções: o jejuno, que se comunica com o duodeno, e o íleo, que termina na região de comunicação com o intestino grosso (LAURENCE, 2005, p. 545).

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