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TREINAMENTO FUNCIONAL VOLTADO PARA TERCEIRA IDADE NA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Por:   •  28/10/2019  •  Artigo  •  2.448 Palavras (10 Páginas)  •  321 Visualizações

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TREINAMENTO FUNCIONAL VOLTADO PARA TERCEIRA IDADE NA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Recife

2019.2

ADRIAN PACÍFICO; ANDERSON ABIZAQUE; ELDER ALVES; JONATHAN HENRIQUE; JOSÉ FABRÍCIO; KALYNA KETTILIN; KAROLINI ALVES; LUCAS GOMES; SABRINA FERNANDES; TÁLIS BERNARDINO; WALDSON RODRIGUES; WILLIAM BARBOSA.

TREINAMENTO FUNCIONAL VOLTADO PARA TERCEIRA IDADE NA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

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RECIFE
2019.2

SUMÁRIO

                                                                                                                     

  1. Apresentação-------------------------------------------------------------------04

  1. Introdução -----------------------------------------------------------------------04

  1. Objetivos -------------------------------------------------------------------------07
  1. Objetivo geral ----------------------------------------------------------07
  1. Objetivos específicos -----------------------------------------------07
  1. Público alvo ----------------------------------------------------------------------07
  1. Metodologia ----------------------------------------------------------------------07
  1. Avaliação --------------------------------------------------------------------------09
  1. Cronograma de execução ----------------------------------------------------10
  1. Referências ------------------------------------------------------------------------11
  1. Anexos -----------------------------------------------------------------------------12

  1. APRESENTAÇÃO

O presente trabalho tem como enfoque principal o desenvolvimento de um projeto voltado para o treinamento funcional na prevenção da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em idosos até os 80 anos. O tipo de exercício escolhido, utilizando de uma metodologia adequada para o idoso, irá auxiliar para que tenham uma vida mais ativa e saudável, fazendo com que haja uma queda na probabilidade de desenvolver a HAS.

O projeto irá funcionar nas diretrizes da atenção primaria de saúde, sendo implantado e disponibilizado pelo Núcleo de apoio a Saúde da Família (NASF), o qual disponibiliza uma equipe multidisciplinar de profissionais da área da saúde, garantindo a efetividade do projeto.

  1. INTRODUÇÃO

Os desenvolvimentos em associação ao entendimento da ligação saúde/doença como consequentes das situações de vida e trabalho, estão provocando a progressão de políticas públicas que abrangem a plenitude da atenção e os comportamentos interdisciplinares no campo do SUS, onde os profissionais de educação física foram caracterizados no conjunto de categorias de nível superior para fins de atuação que coloca em evidência o valor das práticas corporais/atividade física no cenário das ações que procuram a promoção da qualidade de vida da população. (BRASIL, 2010).

A população idosa vem crescendo de forma considerável no mundo, principalmente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Porém, é nessa população que ocorre grande parte das doenças crônicas não transmissíveis, ocasionando um maior número de internações hospitalares, gerando um alto custo para os cofres públicos. Esse fato pode ser um problema, principalmente, nos países em desenvolvimento, nos quais a escassez de estrutura não permite um tratamento adequado para esse grupo. No brasil, a população idosa vem crescendo de forma consideraável, o que implica um alto custo de renda para um país que ainda possui um sistema de economia com péssima distribuição, e sistema de saúde ainda limitado. Nesse âmbito, a atividade física surge como uma ótima maneira de prevenir doenças futuras e proporcionar a população idosa uma vida mais ativa e saudável (ARKADER, 1997).

A hipertensão arterial (HA), doença cardiovascular de alta superioridade, atinge mais de 60% da população constituída por pessoas com 60 anos ou mais, ocorrendo maior abrangência naqueles da etnia negra e do sexo feminino. No Brasil, essa situação se dá de modo bastante acelerado. Em edição do ano 2000, o Censo mostrou algo em torno de 14,5 milhões de pessoas estão nessa faixa etária ou acima dela. Com base nesses dados, há projeção para 2025 de população de idosos no país representada por 30 milhões de indivíduos. Em Pernambuco dados inéditos da pesquisa de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas de 2017, do ministério da saúde, apontaram que 26,3% da população de Recife tem diagnóstico médico de hipertensão arterial, entre as pessoas da capital a doença atinge 30% de mulheres, enquanto 21,6% são homens (AMODEO, 2008).

O Brasil é um país onde a expectativa de vida vem aumentando de forma exponencial. Todo ano, 650 mil novos idosos são agregados à população brasileira, a maioria com doenças crônicas e com problemas funcionais. Em pouco menos de 40 anos, atravessamos de um quadro de mortalidade característico de uma população jovem para um cenário de enfermidades complexas, típicas da terceira idade, especificado por doenças crônicas, que existem por anos, com necessidade de cuidados regulares, medicação constante e exames periódicos. O número de idosos passou de três milhões, em 1960, para sete milhões, em 1975, e 17 milhões em 2006 – um aumento de 600% em menos de cinquenta anos (VERAS, 2007).

O sedentarismo é um dos fatores principais quando o assunto principal é a prevenção de doenças crônicas, pois pode ocasionar uma limitação da massa muscular, da massa óssea e atrofia muscular em idosos. Apesar disso, se a atividade física for realizada adequadamente, ela pode retardar em uma medida considerável as limitações naturais decorridas do processo de envelhecimento. Uma grande parte dos médicos já determinam que a atividade física pode ser um promotor para saúde, pois sempre são aconselhadas pequenas caminhadas pelos corredores dos hospitais para pacientes em estado pós-operatório, para que seja proporcionada uma recuperação mais rápida. A prática de exercício físico além de combater o sedentarismo, ajuda na aptidão física do idoso, melhora as funções cognitivas e orgânicas garantindo uma independência pessoal maior e ajuda a prevenir doenças crônicas futuras. O exercício físico também é aconselhado aos idosos com diversas patologias pois, oferece inúmeras vantagens ao sistema cardiovascular e respiratório, ativa os músculos, regulariza o intestino, gera uma baixa no colesterol e ajuda a combater e prevenir a obesidade (ARKADER, 1997).

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