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Trabalho de filosofia da educação

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.482 Palavras (18 Páginas)  •  398 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ – UNIDADE 1

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

Filosofia da Educação

O Pensamento Pedagógico

MARCOS ALEXANDRE DE CAMPOS      RA  1741251321

JOÃO PEDRO E.G. DOS SANTOS           RA  2862106893

                                                     GABRIEL DA SILVA REIS PEREIRA          RA  2871859691

RUTH MARA ALVARENGA                     RA  2851197331

TALITA PEREIRA DA SILVA                     RA  2824820393

CAROLINE DE OLIVEIRA LIMA               RA  1600335729

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

 “FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E

 O PENSAMENTO PEDAGÓGICO”

TUTOR: Professor ANDRÉ DE ARAÚJO MORAES

Taubaté

2015

ÍNDICE

  1. INTRODUÇÃO......................................................................................pág. 3
  1. A HEGEMONIA DAS MULHERES COMO DOCENTE.............................................pág. 6
  1. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL...............................................................pág. 6

4. ANÁLISE COMPARATIVA......................................................................pág. 11

5. EXPECTATIVAS.....................................................................................pág. 12

6. CONCLUSÃO.........................................................................................pág. 13

     

7. BIBLIOGRAFIA.................................................................................pág.14

AS MUDANÇAS HISTÓRICAS RELACIONADAS À PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE

INTRODUÇÃO

          Falar de formação de professores e sobre a profissionalização docente não é um assunto recente. Nas últimas décadas se intensificou devido às iniciativas de reestruturação curricular das escolas normais e dos cursos de pedagogia, com as experiências de novos cursos de formação em nível superior e também com a produção acadêmica intensa sobre o assunto acerca da tradição acadêmica da formação docente.

           Apresentaremos uma síntese histórica da evolução da profissão docente, percorrendo pelo Ensino na Colônia, o Ensino Normal (a feminização e desvalorização do Magistério), o Docente da Educação Infantil e séries iniciais do ensino fundamental, bem como a situação atual frente à nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96), analisando as Disposições Transitórias, no art. 87, $ 4º dia: “Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço”, onde podemos constatar que o nível médio será de caráter transitório até que todos possam ter curso superior, o processo pelo qual se constituiu a formação de docentes para atuar na Educação Básica até os acontecimentos atuais. 

          Através de pesquisa de campo, entrevistamos profissionais experientes na área de Docência, onde será questionado o projeto político pedagógico, os saberes implicados nessa formação, a quebra de paradigmas educacionais tradicionais.

          Que nosso trabalho possa esclarecer dúvidas frequentes aos que iniciam na carreira docente, pois procuramos profissionais com um rico histórico profissional acadêmico que enfrentaram as barreiras históricas da sociedade, e deixaram um legado importantíssimo para a sociedade, para o Brasil.

1. O CONTEXTO HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL        

  1.    A EDUCAÇÃO DA COLÔNIA  

            Em 1549, chegam ao Brasil os padres jesuítas, com eles tem-se o início da história da educação em nosso país; durante dois séculos - XVI e XVII - eles foram praticamente os nossos únicos educadores. Transmitiram segundo Azevedo (1963, p.93), “quase na sua integridade, o patrimônio de uma cultura homogênea, a mesma língua, a mesma religião, a mesma concepção de vida e os mesmos ideais de homem culto”. Através da obra de educação popular, nos pátios de colégios ou em aldeias, eles formaram e organizaram os fundamentos do nosso sistema de ensino. Assim, durante os 210 anos em que permaneceram no Brasil, os jesuítas exerceram uma poderosa influência que se registrou na formação da sociedade brasileira e se constituíram nos principais, senão os únicos, mentores intelectuais e espirituais da colônia. Apresentando um ensino medido, dosado – mas nitidamente abstrato, dogmático, memorístico, repetitivo, livresco e verbalista – exerceram papel conservador, tornando a cultura “sem pensamento e sem substância”. (Ferreira, 2000; Ribeiro, 1995).

             A educação feminina nesta época era restrita às boas maneiras e às prendas domésticas e à elite cabia a preparação para o trabalho intelectual segundo o modelo religioso. Os professores, que eram considerados aptos para exercer o magistério somente aos trinta anos, tinham atenção especial ao seu preparo pelos Jesuítas que selecionavam cuidadosamente os livros e exerciam rigoroso controle sobre as questões a serem elaboradas pelos professores, especialmente em filosofia e teologia.

           Na primeira metade do século XVIII, o trabalho educacional e de catequese da Companhia de Jesus entra em decadência, devido à acusação de ser um empecilho à conservação da unidade cristã e da sociedade civil e em 1759 são expulsos de Portugal e de suas colônias e, claro do Brasil, desmanchando o sistema de ensino que havia sido construído em dois séculos.

           A expulsão da Companhia de Jesus dos domínios portugueses, após séculos de predominância na nossa educação dá início a um processo de estatização do ensino que consiste, sobretudo, na substituição de um corpo de professores religiosos (ou o controle da Igreja) por um corpo de professores laicos (ou sob o controle do Estado), sem que, no entanto, tenha havido mudanças significativas nas motivações, nas normas e nos valores originais da profissão docente: o modelo do professor continua muito próximo do padre.

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