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A EDUCAÇÃO EM SAÚDE E O USO DE TECNOLOGIAS SIMPLES NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.

Por:   •  14/9/2016  •  Seminário  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  457 Visualizações

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A EDUCAÇÃO EM SAÚDE E O USO DE TECNOLOGIAS SIMPLES NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.

Marcella Bomfim¹

Gleyciane Lima Pereira²

INTRODUÇÃO: A prevalência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) continua crescendo em todo o mundo, com estimativa de que ocorram no mundo, a cada ano, 448 milhões de novos casos ( WHO, 2011) e, desses, 10 a 12 milhões somente no Brasil (BRASIL,2006). Anualmente, nos Estados Unidos, ocorrem aproximadamente 19 milhões de novos casos, acometendo especialmente adolescentes e adultos jovens, com custos que variam de 10 a 17 bilhões de dólares (GAYDOS,2011). As DST podem causar infertilidade, câncer cervical, anal e de pênis. Ademais, podem aumentar o risco de infecção pelo HIV. Estudo realizado com homens e mulheres que procuraram clínicas de DST em seis capitais brasileiras encontrou prevalência de 51%, sendo 14,4% para as doenças bacterianas e 41,9% para as virais. Outros estudos mostram que essas infecções se diferenciam segundo o tipo de patologia e a região estudada (BRASIL,2008). OBJETIVO: Relatar o uso de tecnologias leves na prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis, fazendo referência a importância do exame Papanicolau. METODOLOGIA: Trata-se de um trabalho qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência. Foi realizado por acadêmicos do curso de Enfermagem, da instituição Fanor DeVry Brasil. Buscando uma melhor disseminação do conteúdo, foi criada uma tecnologia simples e implementada em uma unidade básica de Fortaleza, onde estiveram presentes 13 mulheres. A tecnologia consistia em um útero e vagina em corte transversal, possibilitando mostrar a correta colocação dos condons feminino e masculino. O instrumento foi montado com massa de modelar, cartolinas e EVA. Adicionado a isso foram feitas placas de EVA, com imagens das DST’s coladas, para melhor visualização das pacientes. Como forma de avaliar o que tinha sido transmitido foram feitas perguntas, onde as respostas certas acumulavam pontos para as participantes e ao final, quem obtivesse maior pontuação ganharia uma cesta com produtos de higiene e beleza feminina, tais como esmalte, tinta para cabelo, protetores diários íntimos, shampoo, condicionador e sabonete íntimo. Como forma de agradecer a participação de todas e para não ser injustos com quem não acumulou muitos pontos, foram entregues sacolinhas, onde continham, bombons, preservativos e folhetos educativos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Atualmente a informação está bem disseminada entre a população, no entanto, ainda existem muitas mulheres, sejam elas adolescentes ou já em fase adulta, que desconhecem muitas doenças sexualmente transmissíveis, bem como os meios de prevenção. A ideia de levar uma placa mostrando o corte transversal de um útero e uma vagina, possibilitou que as participantes entendessem como funciona a fisiologia humana do corpo feminino, como os métodos de barreira agem e a forma correta de utilização. Percebeu-se uma curiosidade em entender as manifestações clínicas das patologias, visto que existem as secreções fisiológicas do corpo feminino e aquelas que indicam sinais de alteração. Todos os meses, quando a mulher atinge o pico de sua fertilidade, é normal que esteja presente um corrimento transparente, com características semelhantes a clara de ovo. O anormal acontece quando essa secreção é diária, possui odor fétido, características, como branco leitoso, branco pastoso, amarelado. Nesse caso podemos está diante de vaginoses, como gonorreia e clamídia. Existem ainda situações que também podem indicar DST’s, como por exemplo, o aparecimento de verrugas e feridas na região anal e vaginal. Além de toda essa informação transferida as pacientes, foi frizado que o único método capaz de prevenir DST’s e gravidez indesejada, continua sendo os cóndons feminino e masculino. E como ponto a ressaltar, a camisinha feminina continua sendo pouco conhecida pelas mulheres, e as que conhecem relatam menosprezá-la, pois é um método de difícil colocação e que elas têm medo de que não fique encaixado corretamente. A participação das pacientes fundamental para que atividade de educação em saúde tivesse êxito. Durante a brincadeira, ao final, onde elas acumulavam pontos a cada pergunta respondida corretamente, foi possível perceber que elas tinham prestado atenção na palestra e assimilaram o conhecimento passado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atenção primária é a porta de entrada do paciente na SUS, é nela que devemos focar, como profissionais, a prevenção e promoção da saúde do indivíduo, bem como prevenção de agravos de patologias já instaladas. Durante a academia ainda, o futuro profissional, aprende meios de disseminação do saber, visto que o Enfermeiro nunca deixará de ser um educador. Uma dessas técnicas, são as metodologias ativas, onde é possível usar a criatividade para ajudar os usuários do SUS a se prevenir e garantir uma melhor qualidade de vida.

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