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A Resenha artigo: Formação de Professores: a constituição de um campo de estudos

Por:   •  5/5/2022  •  Resenha  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  409 Visualizações

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FICHAMENTO DE LEITURA

Data: 12/04/2022

Patrícia Facina Brandão

Metodologia da pesquisa científica – unidade 7 – O Fichamento

ANDRÉ, M. Formação de Professores: a constituição de um campo de estudos. Educação.,

Porto Alegre, v. 33, n. 3, p. 174 – 181, set/dez 2010.

A obra insere-se no campo da história e da formação de professores, onde o autor observar e determina alguns critérios como: existência de objetos próprios, metodologias específicas, integração de participantes no desenvolvimento da pesquisa e a formação dos professores. 

O autor refere que até os 1990 o estudo da formação do docente estava diretamente ligado ao campo da didática, tendo como referência principal o seu país de origem Espanha, fazendo um paralelo com os anos 1990 e 2000 onde o estudo se volta para a atuação no campo pedagógico, onde se destine e difere a Prática de Ensino e o (Currículo) base. 

A partir dessa evolução nos anos 2000 tornou-se mais habitual o falar sobre o Professor, a sociedade começou a entender o papel dele e como era a sua forma de atuação. 

Outra relação que fica muito evidenciada no trabalho do autor e focar na formação do profissional docente, mostrando os processos de aprendizagem que devem ser definidos e delimitados. 

"os processos de formação inicial ou continuada, que possibilitam aos professores adquirir ou aperfeiçoar seus conhecimentos, habilidades, disposições para exercer sua atividade docente, e modo a melhorar a qualidade da educação que seus alunos recebem"

Apesar disso o autor traz que é um processo a longo prazo, que dependem de oportunidades e algumas experiências focadas no crescimento e desenvolvimento desse profissional. 

Além disso, é importante ressaltar que as crenças, e preconceitos desses profissionais serão os responsáveis pelo seu desenvolvimento e aprendizagem, devendo então ser pensada uma aprendizagem a longo prazo, focando em uma mudança a efetiva relativa a salário, carreira, clima de trabalho, estruturas e participação nas decisões., apesar disso o autor relata que é um processo a longo prazo, no qual diferentes oportunidades fazem parte. 

Outro relato que é importante destacar é que não existem dúvidas que o processo possui um papel fundamental na educação escolar, porém, outros elementos se fazem importantes como a atuação dos gestores escolares, as formas com que os trabalhos são organizados, o clima da instituição os recursos físicos disponíveis para atuação, além dos pais entenderem o seu posicionamento perante as ações educativas. 

Dentro dos programas de pesquisa, os professores têm assumido um papel importante tanto no que remete ao seu desempenho quanto no planejamento da sua evolução.

Analisando a evolução das pesquisas dos anos 1990 para atualiza de anos 2000, a grande maioria dos pesquisadores buscam atrelar as experiências de sua formação com as práticas do professor em sala de aula, fazendo então com o que o avanço com o que era entendido e pesquisado na década anterior seja evidente. 

o que o autor pode concluir nesse estudo é que a participação da comunidade de uma forma mais cientifica, inclusão de grupos de pesquisa seria fundamental para um bom desenvolvimento da atuação dos docentes na atualidade. 

FICHAMENTO DE LEITURA

Data: 12/04/2022

Patrícia Facina Brandão

Metodologia da pesquisa científica – unidade 7 – O Fichamento

PEREIRA, J. E. D. A construção do campo da pesquisa sobre formação de professores.

Revista da FAEEBA, Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 2, p. 145 – 154,

jul/dez 2013.

O ideia central da autora em destaque no trabalho e fazer um levantamento sobre o campo de pesquisa na formação de professores, como surgiu essa temática e interesse sobre o tema.

Na questão história o estudo sobre a formação de professores é novo, até o ano de 1973 não eram evidenciadas esse campo como uma possível linha de pesquisa, até metade da década e 70, o professor era visto como um componente no processo de ensino e aprendizagem.

Quando olhamos a questão histórica até a década de 80 a preocupação era com os métodos de treinamento para esses professores, além de observado o descontentamento generalizado voltado a situação atual da educação, onde também era visto e discutido uma época de crise na formação de novos educadores. Essa mesma época ficou definida como um ano de grandes debates e discussões sobre a formação de novos professores.

Naquela mesma época novos autores surgiram em debate , observando a necessidade de estudar e se posicionar sobre o modelo antigo de formação do professor e como seria importante essa mudança para uma formação de qualidade. Cursos de formação acabaram ficando em segundo plano, o professor se tornou a figura principal.

Diante do exposto surgiu a figura do professor pesquisador, ou seja , um profissional mais “reflexivo, aquele que pensa na ação, onde a sua atividade profissional se junta a atividade de pesquisa.”

O que antes tinha como questão principal: como formar o professor, acabou se virando: como nos tornamos educadores, e a nítida preocupação com a construção de uma nova identidade.

O mundo tem passado por muitas transformações, fazendo com que o desenvolvimento tecnológico sejam responsáveis pela formação desses novos docentes.

Outra questão que a autora trás, é que na década de 80 tinha uma escassex de pesquisas sobre essa temática, e muito se observava que era por falta de tempo, apoio e investimentos para esse tipo de pesquisa. Em 1986 os tipos de pesquisas mais comuns eram as quantitativas.

Com o passar do tempo, mais precisamente nos anos 2000 houve um aumento significado em pesquisas e estudos, a procura por curso de pós-graduação voltado para essa temática aumentou, trazendo a toda a importância da formação do professor e impacto disso na sociedade.

A formas como as pesquisas começaram a ser feitas, optando por questionários, entrevistas destacaram que o interesse em ouvir o relato do docente era importante. Porém ainda assim, se observava uma grade fragilidade na fundamentação teórica. Além disso, outro alerta é que mesmo tendo um aumento na procura por esse estudo, a grande maioria das pesquisas acabam não sendo publicadas, não passando por uma avaliação, que acaba prejudicando o estudo final.

Em outro paralelo a autora traz como referência os Estados Unidos, onde refere que existe uma grande preocupação dos novos pesquisadores na qualidade dos programas de pós graduação, onde ela traz que os programas devem contar com auto avaliação, fazendo com que os futuros docentes entendam a qualidade do curso e da sua formação.

Apesar de toda a pesquisa, a autora conclui que existem muitos questionamentos e levanta novos problemas de pesquisa como: “quais as implicações de nossas pesquisas, o que elas dizem em termos de repensar as práticas e das políticas de formação do professor?”.

Dentro do trabalho a autora traz a questão de Perrer Bordieu, que fala que a “formação do professor as pesquisas que envolvem ainda é um campo de luta e interesses e que as relações de força e poder definem as principais temáticas e metodologias das pesquisas.”

Concluindo que apesar do conceito histórico esse campo de pesquisa é relativamente novo, onde várias críticas são sofridas tanto aqui no Brasil como fora.

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