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Estudo de Caso Hipercalemia e Hipercalcemia

Por:   •  5/12/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.766 Palavras (8 Páginas)  •  122 Visualizações

Página 1 de 8

Parcial

Estudos de caso e estudo do débito cardíaco  (2,0 pontos)

Curso

Enfermagem

Período:

Turno:  Noite

Diurno

Turma:

Disciplina:

Fisiologia humana

Docente:

 Me Andréia Santa Rita Machado

Data da entrega

25/11/2021

Só nesse E-mail: andreia.machado@uninorte.com.br

Discente 1

Danielis Esther Fuentes Pinto

Matrícula

03316664

Discente 2

Matrícula

Estudo de Caso Hipercalemia

Fonte: Lifeinthefastlane.com

George tem 72 anos, masculino, foi achado desmaiado em casa no chão do seu quarto. Estava incontinente para urina e fezes. Ele reclamava de dor importante no quadril, do lado direito, com encurtamento e rotação. A família de George havia conversado com ele pela última vez há 3 dias atrás.

  • Foi levado a emergência, estava confuso e combativo, com Glasgow 13;
  • Observação inicial revelava PA 78/60; pulso 74, RR 32, sat pO2 91% (NRB 15L)
  • Laboratorial: K 9,0; pH 7,23, glicose 576 mg/dL

Histórico:

  • Hipertensão
  • Diabetes mellitus (DM tipo2)
  • Osteoartrite
  • Cardiopatia congestiva

Medicação

  • Enalapril (Hipertensão), espironolactona e metoprolol (Cardiopatia); celebrex (artrite)
  • O DM é controlado com dieta.

O ECG é realizado na entrada da emergência, o que revelou severa hipercalemia

[pic 1]

Responda:

1-Quais os níveis normais de potássio no sangue?

 R: A concentração normal de potássio no soro varia de 3,5 a 5,0 mEq/ℓ (3,5 a 5 mmol/ℓ)

2-Onde se encontra a maior concentração de potássio no corpo?

R: O potássio é o principal eletrólito intracelular; na realidade, 98% do potássio corporal localizam-se dentro das células.

3-O que acontece com o potencial de ação nas células marcapasso e nas células miocárdicas quando existe aumento de potássio no plasma?

R: As alterações na concentração de Potássio modificam o ritmo e a irritabilidade miocárdicas.  Causam ainda ,Arritmias cardíacas: à medida que aumenta a concentração de K+, ocorrem alterações da despolarização atrial e ventricular e na repolarização, tornando os distúrbios da condução cardíaca os principais riscos ao paciente com hipercalemia. O potássio extracelular elevado (10-40mM) altera o potencial de repouso (Em) dos miócitos de -85mV para uma faixa entre -65mV e -40mV, inativando os canais rápidos de sódio. Esse novo "Em" bloqueia a condução do potencial de ação miocárdico, induzindo assim a parada cardíaca despolarizada

4-O que ocorre com o impulso elétrico do coração nessa situação?

À medida que o nível plasmático de potássio se eleva, ocorrem distúrbios na condução cardíaca. As alterações mais precoces, que, com frequência, ocorrem em um nível de potássio sérico maior que 6mEq/ℓ (6 mmol/ℓ), são as ondas T estreitas e em pico; depressão do segmento ST; e um intervalo QT encurtado. Quando o nível sérico de potássio continua a aumentar, o intervalo PR torna-se prolongado e é seguido pelo desaparecimento das ondas P. Por fim, há decomposição e alargamento do complexo QRS arritmias ventriculares e a parada cardíaca podem acontecer em qualquer momento nessa progressão.

5-O que ocorre com a contração cardíaca neste caso?

A parada cardíaca é muito comum acontecer

6-Cite duas causas que um indivíduo pode evoluir com hipercalemia.

As três principais causas de hipercalemia são a excreção renal diminuída de potássio, a administração rápida de potássio e o movimento de potássio do compartimento do LIC para o compartimento do LEC. A hipercalemia é comumente observada nos pacientes com insuficiência renal não tratada, principalmente aqueles em que os níveis de potássio aumentam em consequência da infecção ou da ingestão excessiva de potássio no alimento ou em medicamentos.

7-Elabore uma hipótese pela qual este paciente apresentou hipercalemia.

As principais causas de hipercalemia em pacientes não hospitalizados são a incapacidade dos rins em excretar potássio devido à insuficiência renal aguda ou crônica e uso de medicamentos tendo em vista esta última hipótese e correlacionando com a historia desse paciente e referenciando os medicamentos por ele utilizado como o metoprolol e Enalapril é possível relacionar a hipercalemia neste paciente pelo uso desses medicamentos.

Estudo de caso Hipercalcemia

Hiperparatireoidismo primário é uma condição hipercalcemica gerada como resultado da superprodução do hormônio paratireóide (PTH) por uma ou mais das glândulas paratireóide. A causa é geralmente um grupo anormal de células formando um adenoma benigno e raramente carcinoma. A condição é geralmente descoberta pela rotina de análise química do soro mostrando hipercalcemia, hipofosfatemia, e elevados níveis PTH. Cálcio elevado de 24 horas de urina fornece maior confirmação.

Caso:

Mulher hispânica de 72 anos apresentava hipertensão e obesidade mórbida, foi encaminhada ao endocrinologista por apresentar hipercalcemia no exame de rotina.

Exame físico:

IMC: 47.5 kg/m2, ausência de nódulos em tireoide, ausência de massas no pescoço, sem cifose ou alteração vertebral.  Seu último resultado laboratorial: cálcio sérico 10.8 mg/dL (referência 8.6– 10.2), cálcio ionizado de 1.53 mM/L (1.12–1.32), hormonio parathiroidiano (PTH) 104 pg/mL (10–65),  25-hydroxivitamina D 28 ng/mL ( 30–100), albumina  4.0 g/dL (3.5–5.5), creatinina 0.8 mg/dL (0.50– 0.90), fosforo 2.9 mg/dL (2.5–4.3), e fosfatase alcalina total 102 U/L (33–96). Cálcio em urina de 24 horas de 240 mg (50–250), além de osteopenia.

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