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Estudo de Caso Meningite Meningocócica

Por:   •  7/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  1.311 Visualizações

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Estudo de Caso Meningite meningocócica

Pesquisar sobre a patologia, exames laboratoriais e prioridades do exame físico

Meningite meningocócica

Conceito: Meningites são processos agudos que comprometem as leptomeninges (pia-aracnóide), ocasionando reação inflamatória do espaço subaracnóide e das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal, sendo esta reação detectada no líquido cefalorraquidiano (LCR). Os principais agentes das meningites são bactérias e vírus.

  • EXAME FÍSICO

 • Estado geral: presença ou não de toxemia

• Estado de hidratação: hidratado / desidratado leve / desidratado moderado / choque

• Presença de sinais meninges: rigidez de nuca, sinais de Kernig e/ou Brudsinsky ou abaulamento de fontanela

• Presença de petéquias ou sufusões hemorrágicas (retirar toda a roupa da criança ao exame)

• Sinais de choque: freqüência cardíaca, perfusão periférica*, pulsos, pressão arterial sistêmica (com manguito adequado para o tamanho do paciente), diurese

• Sinais de insuficiência cardíaca: freqüência cardíaca, freqüência respiratória, hepatomegalia, estertores pulmonares

• Nível de consciência: ativo ou alerta / sonolento / torporoso / comatoso - utilizar escala de Glasgow (ver anexo)

• Pupilas (tamanho e fotorreatividadade)

• Sinais neurológicos localisatórios (* O examinador comprime a mão do paciente por 15 segundos e, depois, verifica o tempo para o retorno da circulação)

Diagnóstico laboratorial

 O diagnóstico de meningite bacteriana é fundamentado nos achados do líquido cefalorraquiano (LCR). O quadro típico do LCR compreende as seguintes alterações: aspecto turvo ou francamente purulento, pleocitose de centenas ou milhares de células/mm3 , predomínio de neutrófilos, hiperperproteinorraquia e hipoglicorraquia. A bacterioscopia, após coloração pelo Gram, pode revelar o agente em 60-90% dos casos. A pesquisa de antígenos pelo teste de aglutinação do látex pode identificar o agente em 50-90% dos casos e a cultura em 70-85%. Em algumas situações, a coleta do LCR deve ser precedida de tomografia de crânio, evitando-se o risco de herniações cerebrais pela punção. Pacientes com histórico de crise convulsiva recente, imunocomprometidos, com sinais de suspeita de lesões expansivas (papiledema ou sinais focais, exceto paralisia de nervos cranianos) ou rebaixamento do nível de consciência devem ser submetidos ao exame de imagem antes da punção. Contudo, isto não deve retardar o início do tratamento; em caso de potencial demora na obtenção da neuroimagem é recomendável que se obtenha a hemocultura e se inicie a antibioticoterapia. Apesar do LCR ser o exame complementar mais importante no diagnóstico, deve-se ressaltar a importância da hemocultura, pois o acometimento meníngeo ocorre, na maioria das vezes, por via hematogênica.

Referencias bibliográficas:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_meningites_1254773684.pdf acesso em 23/05/2015

http://rnp.fmrp.usp.br/~graduacao/infeccao%20snc.pdf acesso em 23/04/2015

Coleta de dados : Histórico e exame físico

Próprio impresso do caso

2ª fase: Diagnóstico

3ª fase: Intervenção

4ª fase: Meta

Dor aguda caracterizada por relato verbal de cefaléia, relacionado á agentes lesivos (Meningite).

1.Avaliar a dor, incluindo local, característica, inicio, duração, frequência, intensidade e fatores precipitantes. (3x/dia)

2.Administrar analgésicos prescritos, e atentar para efeitos colaterais, anotar em prontuário e comunicar enfermeiro. (Sempre que necessário)

3.Verificar com o paciente o nível de desconforto, anotar as mudanças no registro médico, e informar os outros profissionais da saúde que trabalham junto ao paciente.(3x/dia)

4.Observar indicadores não verbais de desconforto, e reposicionar o paciente. (4x/dia)

Eliminar ou melhorar conforto físico e sintomatologia álgica.

Náusea caracterizada pelo relato de náusea, relacionada á meningite.

1.Encorajar o paciente a aprender estratégias para o controle da náusea.

2.Identificar fatores capazes de causar ou contribuir a náusea como: medicamentos e procedimentos.

3.Assegurar que drogas antieméticas sejam administradas para prevenir a náusea. (Quando necessário e se possível)

Eliminar ou melhorar o nível de conforto do paciente, controlando os sintomas e o estado nutricional.

Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado ao vômito.

1.Levantar dados sobre cor, consistência, presença de sangue, horários, extensão do vômito, e medir e calcular o volume do vômito. (sempre que necessário)

2.Assegurar a administração de drogas antieméticas para prevenção do vômito. (Se possível).

3.Controlar os fatores ambientais que possam provocar o vômito (odores e estimulação visual desagradável).

4.Posicionar o paciente adequadamente para prevenir aspiração.

5. Monitorar e manter o equilíbrio eletrolítico.

Reestabelecer o equilíbrio dos liquidos corporais (eletrolítico e hídrico).

Volume de líquidos deficiente caracterizado pela  diminuição do turgor da pele e mucosas secas, relacionado à perda ativa de volume líquido.

1.Obter e manter acesso venoso de grosso calibre e administrar líquidos conforme prescrito.

2.Monitorar sobrecarga líquida.

3.Monitorar a eliminação de líquidos corporais.

4.Monitorar os níveis de uréia, creatinina, proteínas totais e albumina.

Reestabelecer equilíbrio hídrico e eletrolítico do paciente.  

Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos( Punção lombar e AVP em MSD) e defesas secundárias inadequadas.

1.Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção.

2.Trocar acesso venoso e conexões a cada 72 horas ou caso seja evidenciado sinais flogísticos (calor, rubor, dor e edema local) ou se necessário.

3.Proteger local da punção com material impermeável e trocar fixação de AVP sempre que necessário.

Eliminar risco e reduzir incidência de infecção no período de internação hospitalar.

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