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O ENFERMEIRO NÃO FAZ MARKETING

Por:   •  1/6/2015  •  Resenha  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  505 Visualizações

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O ENFERMEIRO NÃO FAZ MARKETING PESSOAL: A HISTÓRIA EXPLICA POR QUE?

                Rosana Chami Gentil, O enfermeiro não faz marketing pessoal: a história explica porque?, Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília 2009 nov-dez; 62(6): 916-8.

Hoje em dia a ferramenta mas eficiente para que seus pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação trabalhem em seu favor no ambiente profissional e chamado de Marketing pessoal. A história da enfermagem relata a dificuldade encontrada pelo enfermeiro para falar de sua capacidade profissional, ele acha que cabe aos outros analisa e qualificar o seu perfil profissional, mas diante do mundo extremamente competitivo, esse tipo e de comportamento não tem mais lugar, devemos assumir a postura que precisamos como profissional para que todos saibam o valor de um enfermeiro.

Essa dificuldade encontrada pelo enfermeiro de falar de sua capacidade profissional tem alguns conceitos ultrapassados, como crer que a ascensão social do indivíduo e uma consequência natural do aumento do grau de instituição que ele adquire e da cristalização de crenças e valores que a história dos protagonistas do cuidado ao enfermo, quando se faz a leitura do profissional pela classe social e não pela competência não considerando o enfermeiro como um profissional autônomo e com nível superior.

Podemos Ver na história que nos meados do século XVI, a Reforma Protestante em alguns países expulsaram religiosas dos hospitais em renúncia ao catolicismo, e muitos hospitais tiveram que contratar mão-de-obra desqualificada e com baixa remuneração. Assim a enfermagem passa a ser praticada por mulheres de caráter duvidoso (prostitutas, alcóolicas, analfabetas). No Brasil, no período colonial os escravos eram encarregados de cuidarem das pessoas doentes.

A enfermagem moderna, começou a se desenvolver com suas bases de rigor técnico e cientifico no século XIX, através de Florence Nightingale, acompanhada pela enfermeira jamaicana Mary Grant Seacole. Já no século XX, a enfermagem passa a ser exercida por homens e mulheres, onde antes era uma atividade exercida somente por mulheres.

De acordo com entrevista realizada pelo concelho regional de enfermagem de Goiás: “O produto profissional de saúde não são apenas suas habilidades, mas ele próprio, tudo o que ele quer e apenas saber fazer. O profissional de saúde e antes de tudo o profissional do conhecimento. O que ele vende e o saber sobre o cuidar de um cliente, e preciso entender o que esses clientes esperam dele. Ele se torna o próprio outdoor, e ele o comercial na TV, ele e a página da revista. Trabalhar essa postura humana é o primeiro passo e talvez o mais importante para um profissional. Cabe ao profissional planejar cuidadosamente seu marketing pessoal, trabalhar sua pessoa e criar uma imagem que seja um espelho de suas qualidades”.

O artigo aborda a maior dificuldade para um enfermeiro fazer seu marketing pessoal, o fato de que a profissão surgiu após várias lutas travadas contra o preconceito imposto pelo imaginário da sociedade, mas isso ocorreu no passado antes da profissão ser devidamente reconhecida. Hoje o enfermeiro e uma pessoa qualificada e capacitada para desenvolver suas habilidades, não que ele deixou de ser um cuidador, muito pelo contrário, simplesmente ele adquiriu novas técnicas para executar melhor sua atividade através do conhecimento, tendo a devida importância na aceitação e reconhecimento da profissão.

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