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O ESTUDO DE CASO: MASTITE PUERPERAL

Por:   •  9/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.780 Palavras (8 Páginas)  •  546 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ANA MARIA VALENTE CANTÃO

ANDRESSA DOS SANTOS COELHO

JAMILE VANDA NUNES DE SOUZA

KATHYUCIA FAVACHO SILVA

MARIA LAIANE QUEIROZ DA SILVA CARNEIRO

MARTA FREITAS DOS SANTOS

ESTUDO DE CASO: MASTITE PUERPERAL

MACAPÁ/AP

2018

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FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ANA MARIA VALENTE CANTÃO

ANDRESSA DOS SANTOS COELHO

JAMILE VANDA NUNES DE SOUZA

KATHYUCIA FAVACHO SILVA

MARIA LAIANE QUEIROZ DA SILVA CARNEIRO

MARTA FREITAS DOS SANTOS

ESTUDO DE CASO: MASTITE PUERPERAL

Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher.

                                                                                                Professora: Marilena Magalhães

MACAPÁ/AP

2018

MASTITE PUERPERAL

O leite humano é o alimento ideal para o recém-nascido e o lactente e nenhum outro alimento poderá substituí-lo com vantagem. A amamentação forma uma base biológica e emocional tanto para a saúde da mãe quanto da criança.

O leite materno parece ser o único que contém a quantidade e os nutrientes necessários para o bebê. Crianças alimentadas por leite materno exclusivo dobraram de peso antes do quarto mês de vida e, ao sexto mês de vida, chegaram a peso médio superior ao gráfico de crescimento. Além disso, outras vantagens do leite materno são ser prático, pois está sempre à disposição e na temperatura ideal, sendo de fácil digestão, laxativo e gratuito.

Talvez um dos grandes desafios da enfermeira e da equipe multiprofissional, para alcançar os objetivos dos projetos e programas de incentivo ao aleitamento materno, resida na dificuldade de compreender os reais motivos pelos quais muitas mulheres deixam de amamentar seus filhos. O desafio maior é atuar junto a essas mulheres, na tentativa de intervir nos aspectos obscuros que levam à decisão materna de desmame e introdução de outros alimentos na dieta do recém-nascido. O processo de amamentação, embora de aparente simplicidade e automatismo fisiológico singular, requer um complexo conjunto de condições interacionais no contexto social da mulher e de seu filho.

Os conhecimentos sobre a fisiologia mamária são fundamentais para maior efetividade e aproveitamento das orientações passadas às gestantes e puérperas. A lactação é um complexo fenômeno endócrino e neuroendócrino, e envolve a maioria dos hormônios produzidos no corpo humano. Divide-se em três etapas: a mamogênese, a lactogênese e a galactopoese.

 A mastite puerperal trata-se de processo inicialmente inflamatório agudo das glândulas mamárias que acomete mulheres em fase de lactação, com achados clínicos que vão desde estase láctea, distensão alveolar e obstrução ao fluxo do leite, ou seja, ingurgitamento mamário. Posteriormente ocorre proliferação bacteriana, especialmente na presença de traumas mamilares, e o processo se torna infeccioso, podendo evoluir inclusive para quadros mais graves, com abscessos mamários e sepse. Devido ao desconforto e à dor, e por acreditarem que o leite da mama afetada fará mal ao bebê, muitas mulheres desmamam precocemente os seus filhos, se não forem adequadamente orientadas e apoiadas. Dados mostram que a mastite acomete, em média, 2 a 6% das mulheres que amamentam. Estudos recentes prospectivos mostram incidência mais elevada de até 27%, com 6,5% de recorrência.

As mastites são causadas por diversos microrganismos, prevalecendo o Staphylococcus aureus como agente etiológico em 50 a 60% dos casos. Dentre os fatores que predispõem a mastite prevalecem a fadiga, o estresse, fissuras nos mamilos, obstrução ductal e ingurgitamento mamário.

 A mastite, quando não tratada precocemente, pode evoluir para abscesso. O melhor tratamento é a massagem, seguida de ordenha, aplicação de calor local e/ou frio, aumento de ingestão de líquidos e repouso. A massagem facilita a fluidificação do leite por transferência de energia cinética, utilizada para rompimento das interações intermoleculares que se estabelecem no leite acumulado no interior da mama, além de estimular a síntese de ocitocina necessária ao reflexo de ejeção do leite.

FATORE DE RISCO PARA A MASTITE

São fatores de risco o ingurgitamento unilateral severo, a drenagem escassa de leite, as escoriações ou fissuras do mamilo e os antecedentes de mastite puerperal prévia.

TIPOS DE MASTITE PUERPERAL

Existem dois tipos de Mastite, a infecciosa e a por entupimento do canal do leite. No tipo infeccioso, a doença pode ser causada pela penetração e multiplicação das bactérias presentes na pele da mulher ou na boca do bebê nas glândulas mamárias. Já na outra maneira, a inflamação dos mamilos pode decorrer do acumulo de leite nos dutos mamários, seja por insuficiência do esvaziamento da mama ou até mesmo pela alta produção de leite.

SINTOMAS

Os principais sintomas da Mastite são febre alta, sensação de calafrios por todo o corpo, inchaço, vermelhidão e dor na região da mama e empedramento do leite. Raramente os sintomas da infecção ocorrem nas duas mamas, porém pode acontecer em alguns casos.

As mulheres acometidas por essa infecção podem sentir ainda mal-estar generalizado e desconforto geral na hora de amamentar. Em alguns casos os sintomas são tão fortes que as mulheres chegam a cogitar a possibilidade de parar precocemente de alimentar seu bebê com o leite materno. Isso ocorre, muitas vezes, pelo receio da mãe de passar a infecção para o bebê. Mas as mães acometidas podem ficar despreocupadas, já que a infecção não passa para o bebê. O leite materno é de suma importância no desenvolvimento da criança e, portanto, não pode ser abandonado.

PREVENÇÃO

Ao amamentar, a mulher deve esvaziar completamente uma mama antes de passar o bebê para a outra e começar a próxima refeição a partir da última mama que o bebê utilizou. Quando sentir que a mama está muito cheia, recomenda-se a utilização de bombas para retirar o excesso de leite. Não amamentar sempre na mesma posição, higienizar bem a mama antes do bebê utilizá-la e não permitir que o bebê utilize a mama como chupeta, ou seja fique chupando a mama sem retirar o leite, também são atitudes que ajudam a prevenir da Mastite.

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