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O PRÉ-NATAL OS ESTÁGIOS DA GESTAÇÃO

Por:   •  14/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.533 Palavras (15 Páginas)  •  217 Visualizações

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Divisão

 

  1. Pré-natal
  2. Estágio germinal (1ª e 2ª semana).
  3. Estágio embrionário (da 3ª a 8ª semana).
  4. Estágio fetal (da 8ª em diante).
    - desenvolvimento cerebral.
  5. O desenvolvimento psíquico do feto
  6. Fatores que levam a gestante a não ter uma boa gestação e influência das drogas licitas e ilícitas no desenvolvimento do feto.
  7. Fator RH

PRÉ-NATAL

O pré-natal consiste em um acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda gravidez são realizados exames laboratoriais que visam identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos a saúde da mãe e da criança. A Organização Mundial da Saúde diz que a mãe deve passar por no mínimo 6 consultas.

O que acontece nas consultas?

Afere a pressão arterial.
Ausculta do coração do bebê (a partir da 14ª semana, batimento cardíaco de 120 a 160 por minuto).
Faz exame de toque para verificar a dilatação.
Além disso a mãe é informada sobra a importância da boa alimentação, atividades físicas e o porquê de evitar o uso de drogas, de álcool e de cigarros. Também é orientada sobre as reposições de vitaminas e ácido fólico que previne malformações. É feito o levantamento de exames laboratoriais como glicemia, grupo sanguíneo e fator RH, anti HIV, sífilis, detectar toxoplasmose, de urina, e urocultura (infecção urinaria que pode levar a parto prematuro e malformação.

OS ESTÁGIOS DA GESTAÇÃO

ESTÁGIO GERMINAL

Primeira e segunda semanas: É marcada pela fecundação do ovócito por um espermatozoide, viagem ao longo da trompa uterina, implementação do zigoto na parede do útero e rápida divisão celular.

ESTÁGIO EMBRIONÁRIO

 Segunda à oitava semanas: desenvolvimento dos órgão e principais sistemas corporais (respiratório, digestivo e nervoso). A partir dos 18 dias o cérebro começa a desenvolver-se formando as células nervosas que posteriormente serão os neurónios. Durante este processo, o feto produz mais células neuronais do que as que necessita quando nascer (muitas delas morrem se não são estimuladas). Por isso, cantar, falar e colocar música para o bebé quando ainda está na barriga é essencial para ajudá-lo a potenciar a sua inteligência. O correto desenvolvimento do bebé também depende da nutrição da mãe durante a gravidez. Desta forma, as mulheres que se encontram grávidas devem prestar especial atenção à sua alimentação durante os 9 meses. Esta é a fase que o embrião está mais vulnerável a influências do ambiente pré-natal e os embriões com defeitos graves originam abortos espontâneos.
Nesse período a membrana interna torna-se saco ou bolsa chamada de amnion, cheia de liquido, na qual o embrião flutua. Na membrana externa denominada corion, desenvolve 2 órgãos a placenta e o cordão umbilical. A placenta serve como fígado e rins para o embrião até seus próprios órgãos funcionarem. Também fornece oxigênio e dióxido de carbono para o sangue. Serve como filtro entre sistema circulatório da mãe e do embrião para nutrientes, proteínas, açucares e vitaminas.

O que acontece a cada semana:

3ª e 4ª semana: O zigoto é um embrião.
5ª semana: Os primórdios do cérebro do bebê começam a se formar.
6ª semana: O coração já bate
7ª semana: Os dedos das mãos e dos pés estão ligados por uma película.
8ª semana: Já flexiona os cotovelos e joelhos.

ESTÁGIO FETAL

O aparecimento das primeiras células ósseas, aproximadamente na 8° semana de gravidez, indica o estágio fetal, a fase final e mais demorada da gestação. Durante esse período, o feto cresce rapidamente até 20 vezes seu tamanho anterior, e os órgãos e os sistemas do corpo tornam-se complexos. Até o nascimento, “detalhes finais” como unhas das mãos e pés e pálpebras se desenvolvem.
Os fetos não são meros passageiros passivos no útero das mães. Eles respiram, chutam, vira, flexionam o corpo, dão cambalhotas, se contraem, engolem, fecham as mãos em punho, soluçam e podem sugar seus polegares. As paredes flexíveis da parede uterina e do saco amniótico, que circundam a capa protetora do líquido amniótico, permitem e estimulam movimentos limitados. Os fetos também podem sentir dor, mas é improvável que isso ocorra antes do terceiro semestre.
Os cientistas conseguem observar movimentos de feto pela ultrassonografia, usando ondas de som de alta frequência para detectar o contorno do feto. Outros instrumentos podem monitorar a frequência cardíaca, as mudanças no nível de atividade, os estados de sono ou vigília e a reatividade cardíaca. Em um estudo, fetos monitorados da 20ª semana de gestação até o final apresentavam frequências cardíacas cada vez mais lentas, porém mais variáveis – possivelmente em razão do aumento de estresse da gestante – e respostas cardíacas maiores ao estímulo. Eles também apresentam menos atividades, porém mais vigorosas, provavelmente em virtude da maior dificuldade de movimentação em um ambiente restrito, bem como da maturação de sistema nervoso.
Os movimentos e o nível de atividades dos fetos mostram diferenças individuais notáveis, e suas frequências cardíacas variam em regularidade e velocidade. Há diferenças também entre meninos e meninas. Os fetos masculinos, independentemente do tamanho, são mais ativos e se movimentam mais vigorosamente que os femininos durante a gestação. Assim a tendência de os bebes meninos serem maus ativos do que as meninas pode ser, pelo menos em parte, inata.
Por volta da 12ª semana de gestação, o feto engole e aspira o líquido amniótico no qual ele flutua. O líquido amniótico contém substancias que, através da corrente sanguínea da mãe, atravessam a placenta e entram na corrente sanguínea do feto. Compartilhar essas substancias pode estimular as sensações de paladar e olfato e contribuir para o desenvolvimento de órgãos necessários a respiração e à digestão. As células maduras do paladar aparecem por volta da 14ª semana de gestação. O sistema olfatório também está desenvolvido antes do nascimento.
Os fetos respondem à voz e aos batimentos cardíacos da mãe e às vibrações de seu corpo, o que sugere que eles podem ouvir e sentir. Quando estão com fome, independente do lado em que estejam, os bebês viram-se em direção aos seios, de onde escutam a voz da mãe. Assim, a familiaridade com a voz da mãe pode constituir uma função de sobrevivência evolutiva: ajudar os recém-nascidos a localizar a fonte de alimento. As respostas ao som e as vibrações parecem começar na 26ª semana de gestação, aumento e depois atingem um estado de platô na 32ª semana.
Os fetos parecem aprender a lembrar. Em um experimento, bebês com apenas 3 dias de vida sugaram mais o mamilo que acionava a gravação de uma história que as mães costumavam ler ima voz alta frequentemente nas últimas 6 semanas de gravidez do que o mamilo que ativava gravações de duas outras histórias. Aparentemente, os bebês reconhecem o padrão de som que eles costumavam ouvir no útero. Um grupo de controle, cujas mães não leram histórias antes do nascimento, respondeu igualmente a tidas as três gravações. Experimentos semelhantes constataram que recém-nascidos com 2 a 4 dias preferem sequencias musicais e de fala ouvidas antes do nascimento. Eles também preferem a voz das mães às de outras mulheres, vozes femininas a vozes masculinas e a língua nativa da própria mãe a outras línguas.

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