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Resenha Distanasia e Ortotanásia

Por:   •  11/8/2018  •  Resenha  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  451 Visualizações

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               O artigo versa sobre questões éticas dos profissionais de saúde em ambientes de trabalho, em relação as temáticas de distanásia e ortotanásia. Sabendo-se que a finalidade principal no tratamento de um paciente no que se refere aos cuidados em saúde é sua reabilitação e cura, através de recursos e técnicas terapêuticas usadas adequadamente.

               Nesse meio termo, existe um dilema conflitante que levanta questionamentos, quando o assunto é a distanásia e ortotanásia. O ponto inicial refere-se ao fato de vários investimentos em recursos tecnológicos com o objetivo de prolongar a vida de um paciente a qualquer custo, ou criar meios terapêuticos para adiar ao máximo a chegada da morte do enfermo.

               Percebe-se nesse complexo de tomadas de decisões e atitudes em prol da vida de um paciente, que o papel da equipe de enfermagem é restrito e de pouca relevância no processo decisório nos pacientes em fase terminal da vida.

               Segundo o código de ética dos profissionais de enfermagem, é declarado o respeito a vida da pessoa e seus direitos em toda sua amplitude abstendo-se de promover a eutanásia ou participar da pratica de antecipar a morte da mesma, apesar de conviverem com esse processo em seu ambiente de trabalho.

               Nesse artigo foi realizado um estudo entre vários outros artigos em que buscou-se investigar, qual a produção científica acerca do conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a distanásia e ortotanásia? Em que foram constatados alguns dilemas importantes como:

  1. A autonomia do paciente quando em estado de consciência, de questionar e opinar sobre seus procedimentos terapêuticos.
  2. Foi constatado tratamentos agressivos sem garantis de sucesso de pacientes em fase terminal.
  3. A participação da família nas tomadas de decisões quando o paciente não a capacidade de se comunicar.
  4. O fato de algumas instituições superiores de ensino não abordarem profundamente a temática da distanásia e ortotanásia em sua metodologia de ensino, contribuindo para a falta de conhecimento desses atos entre os formandos.
  5. A evidencia que indica a falta de comunicação entre os membros da equipe de trabalho, levando a condutas divergentes ao cuidado integral do paciente.
  6. A angustia que o enfermeiro tem em considerar a morte do paciente como uma falha em seu ambiente de trabalho.
  7. O cuidado com o lado espiritual do paciente confirmando um impacto emocional positivo no mesmo diminuindo sua angustia de morrer.
  8. A deficiência de um enfermeiro não poder questionar opiniões distintas, podendo responder com punições legais devido à falta de atualizações por parte de outros membros da equipe.

               Diante de todos esses fatos, constatou-se a necessidade de fortalecer a inclusão do paciente e familiares no processo de decisão, em relação ao tratamento mais adequado, uma maior troca de experiências entre os profissionais de saúde e o reconhecimento da fragilidade dos profissionais, e também o receio de sofrer represálias diante do exercício da função.

               Portanto, todos os envolvidos nesse processo de prestação de serviço aos pacientes em fase terminal devem ter a sensatez de intervir de forma mais benéfica possível, aceitando a opinião de outros membros da equipe e familiares, visando um tratamento digno e efetivo para aliviar ao máximo possível, a angustia e o sofrimento do paciente em seu leito.  

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