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Saúde Mental na atenção básica: A Territorialização do cuidado

Por:   •  14/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  398 Visualizações

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                                      Pós – Graduação

Saúde mental na infância e adolescência

ALUNA: Maiara Fernanda dos Santos Lorensetti

MATRICULA: 201803278901

PROFESSORA: Diogo Bonioli Alves Pereira

Ponta Porã 2018

INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

COUTO, Maria Cristina Ventura. DUARTE, Cristiane S. DELGADO, PedroGabriel Godinho. A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situaçãoatual e desafios. Rev Bras Psiquiatr. 2008, p.390.

PAULON, S. & NEVES, R. (Org.). Saúde Mental na atenção básica: a territorialização do cuidado. Porto Alegre: Editora Sulina, 2013.

RESUMO:

A saúde mental de crianças e adolescentes é assunto que precisa ser discutido, tal se faz imprescindível para ser pauta das políticas públicas. O que percebe se hoje é uma defasagem entre necessidade de atenção em saúde mental para crianças e adolescentes, bem como a falta de ofertas de serviços que sejam capazes de dar a crianças e ao adolescente uma sadia qualidade de vida. Atualmente, o que se verifica nas escolas, são crianças depressivas, que apresentam algum déficit de aprendizagem, mas tais transtornos são ignorados, pela falta de interesse público, o Estado tem sido omisso quando o assunto é política pública para a saúde mental dessas crianças, inobstante, conforme será demonstrado, esse não é só um assunto que precisa ser tratado no país, mas é preciso uma atenção a nível mundial. Quando se fala em saúde mental não se faz\ referência a classe social, ou raça, sim a crianças e adolescentes que tem carecido dessa atenção. As políticas públicas atuais atendem adultos, são voltadas para o público adulto, mas ocorre que os problemas dos adultos geralmente iniciam na infância ou adolescência, sendo que quando esses adultos chegam a vida adulta, o problema já está em proporções maiores, que se verificado antes, teria um tratamento mais eficaz. A falta de políticas públicas de saúde mental infantil e juvenil é destacada como fator determinante para o quadro de crianças que desenvolvem transtornos mentais, já que não dispõe de um atendimento correto. Dados do Ministério da saúde demonstram que ainda existem poucos pólos de atendimento de atenção psicossocial, que esses números são desproporcionais a quantidade da população brasileira. Ademais, no Brasil, o reconhecimento é recente, a saúde mental das crianças e adolescentes é uma questão de saúde publica e de ser integrada ao conjunto de ações do Sistema Único de Saúde (SUS).

CITACÕES:

 

Segundo Couto: “em diferentes países, é evidente uma marcada defasagem entre a necessidade de atenção em saúde mental para crianças e adolescentes e a oferta de uma rede de serviços capaz de responder por ela” (Couto, 2008, apud, Ministério da Saúde do Brasil. Portaria 1174/2005)

Ainda nesse diapasão, para Couto (2008, pg.2, apud Who, pg.501, 2002): “A constatação desse déficit assistencial contrasta com a magnitude dos problemas de saúde mental em crianças e adolescentes e das conseqüências a eles associadas”.  A saúde mental das crianças e adolescentes é um assunto urgente, os riscos são iminentes, a criação de políticas públicas é imprescindível.

Destarte, para Couto:

As políticas de saúde mental existentes estão relacionadas aos problemas da população adulta. Na população de crianças e adolescentes, os tipos de transtorno, principais fatores de risco e de proteção, estratégias de intervenção e organização do sistema de serviços têm especificidades que não podem ser contempladas pela simples extensão das estratégias de cuidado da população adulta à população infantil e juvenil. (COUTO, Maria Cristina Ventura , e 2002).

Conforme mencionado alhures, todas as políticas públicas voltadas para a saúde mental têm como alvo os adultos, sendo que é importante que se crie políticas que cuidem das crianças e adolescente, que por sua vez precisa desse atendimento diferenciado, nessa esteira de raciocínio veja o que preceitua, BELFER: 

Uma política de saúde mental específica para este segmento auxiliaria substancialmente a ampliação do sistema de serviços, daria institucionalidade à construção de dados e de informações culturalmente relevantes acerca das questões que lhe são próprias, e contribuiria para o avanço das pesquisas nesta área. (COUTO e DELGADO pg.3, 2008, apud, BELFER, ML, pg.551, 2006).

Deste modo, vislumbra-se a importância da criação de políticas voltadas especialmente para cuidar da saúde mental de crianças e adolescentes, isso porque existem vários problemas de saúde mental que atinge as crianças, dentre eles tem se o autismo por exemplo, que precisa ser iniciado um tratamento adequado na infância.

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