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Relatorio visita técnica radiofarmacia

Por:   •  2/7/2018  •  Relatório de pesquisa  •  920 Palavras (4 Páginas)  •  574 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE FARMÁCIA

RADIOFARMÁCIA I

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

VISITA AO SETOR DE MEDICINA NUCLEAR

HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFMG

Abril/2018

1 INTRODUÇÃO

A medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza radionuclídeos incorporados a compostos específicos, com finalidade diagnóstica e em alguns casos, para terapia. Esse radionuclídeo (emissor de radiação) ligado a um composto farmacológico é denominado radiofármaco, que é administrado no paciente e é possível verificar sua distribuição nos diversos órgãos ou tipos celulares, quando revelada em câmara específica. A maior ou menor captação dos compostos permite realizar uma avaliação funcional dos tecidos, e não somente anatômico e estrutural, como é o caso das técnicas de imagens convencionais (radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou ultrassom).

Atualmente, os exames de medicina nuclear estão sendo cada vez mais utilizados, já que se tratam de técnicas seguras, não invasivas, praticamente indolores e extremamente eficientes, permitindo o diagnóstico precoce de doenças graves.

Os tipos de exames mais comuns em medicina nuclear são: análises do funcionamento do coração, cérebro, tireóide, rins, fígado e pulmões, avaliação de doenças nos ossos, além do diagnóstico de tumores nos principais órgãos do corpo.

Apesar de se diferenciarem em alguns detalhes, os exames seguem a mesma linha de procedimento: administração do radiofármaco (que foi previamente preparado pelo farmacêutico), obtenção da imagem e análise das imagens. Durante a obtenção da imagem, o paciente deve tirar todas as jóias ou objetos metálicos, evitando interferência no exame, e deve permanecer imóvel, mesmo que isso possa provocar algum tipo de desconforto. As imagens são analisadas por um médico especialista, que emite um laudo e encaminha para o paciente ou para o profissional solicitante do exame.

2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DA VISITA

A visita foi realizada no setor de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, localizado em Belo Horizonte.

O Hospital das Clínicas da UFMG, é um hospital público, universitário e geral, que possui atividades no ramo de ensino, pesquisa e assistência. Foi inaugurado no dia 21 de agosto de 1928, com o agrupamento de algumas clínicas ao redor da Faculdade de Medicina da UFMG. Atualmente, o completo é formado por um edifício central, o Hospital São Vicente de Paulo e 07 prédios anexos para atendimento ambulatorial: Ambulatório Bias Fortes, Anexo de Dermatologia Osvaldo Costa, Ambulatório São Vicente, Hospital Borges da Costa, Hospital São Geraldo, e o Instituto Jenny de Andrade Faria de Atenção à Saúde do Idoso e da Mulher, além da Moradia dos Médicos Residentes (Anexo Maria Guimarães).

Integrado ao Sistema Único de Saúde -SUS- o HC atende a uma clientela universalizada, sendo que 85% dos pacientes são provenientes do SUS e os outros 15% são atendidos por outros convênios ou são particulares. Cerca de 40% do total é proveniente do interior do estado.

O setor de Medicina Nuclear fica localizado estrategicamente no andar mais inferior do hospital, e é o único local que realiza exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Minas Gerais, chegando a atender 400 pacientes por mês. O setor realiza exames PET e SPECT, e é também um centro de formação de novos profissionais na área.

3 VISITA TÉCNICA

A visita foi supervisionada pela professora de Radiofarmácia I, Simone, que guiou os alunos até o setor e encaminhou para a farmacêutica, na sala de Manipulação. A farmacêutica explicou de forma sucinta o cotidiano do hospital e do seu trabalho, visando mostrar como é sua atuação dentro de um setor de Medicina Nuclear.

Após explicação da rotina, e apresentação dos aparelhos que compunham a sala, a turma foi conduzida até a sala de aplicação do radiofármaco, que pode ser de forma endovenosa, por inalação ou por via oral. Após aplicação, os pacientes devem aguardar algum tempo até que sejam chamados para realização do exame.

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