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Resenha critica

Por:   •  10/8/2015  •  Resenha  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  375 Visualizações

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HOEFLER, Rogério; MENEZES, Elisa S. (2005, jul-set). Diclofenaco intramuscular: medicamento perigoso ou uso abusivo?. Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos. Farmacoterapêutico. Ano X. Número 04, p. 5.

Rogério Hoefler é farmacêutico do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim), órgão do Conselho Federal de Farmácia (CFF), desde 1995. Formado pela Faculdade de Farmácia da Universidade Católica de Santos (Unisantos), com aprimoramento em Farmácia Hospitalar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo. Foi membro da Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Rename (Comare), de 2001 a 2010, e da Comissão Técnica Executiva do Formulário Terapêutico Nacional (FTN), de 2005 a 2010. Atualmente, é editor-chefe do boletim Farmacoterapêutica, do Cebrim/CFF.

Elisa Silveira de Menezes possui graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Paulista (2007). Especialista em Atenção Farmacêutica pela Universidade Católica de Goiás (2009). Especialista em Análise Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pelo Centro Universitário de Brasília (2011).

O artigo tem por objetivo principal discutir os problemas principais envolvidos na aplicação de injeção intramuscular, e colocando em evidência o uso do diclofenaco, que por ser um injetável mais utilizado no Brasil e de forma irracional vem causando danos a saúde da população, pois, segundo os autores, a administração de medicamentos pela via intramuscular por si só, é causa de reações adversas locais, como: dor, fibrose, formação de abscesso, necrose, perda da capacidade motora, eles argumentam também que o risco é aumentado quando esse procedimento é realizado sem prescrição médica, sem a supervisão de um farmacêutico ou enfermeiro, e sem cumprimento de critérios técnicos específicos.

Diante disso, eles estabelecem uma teia de relacionamentos de tal forma a expor os principais aspectos a serem observados para reduzir riscos na administração intramuscular de medicamentos, tais como verificação da real necessidade de seu uso, seleção do local e da técnica adequados, utilização de volume adequado de líquido, sendo que, em determinado trecho eles ressaltam a importância de algumas medidas preventivas, a fim evitar possíveis complicações na administração intramuscular de medicamentos, tais como: lavagem das mãos, antissepsia da pele, esterilização do material entre outras.

A habilidade do profissional em administrar o fármaco via intramuscular também pode interferir. A assepsia inadequada pode ser a causa da fasciíte necrotizante, uma das conseqüências mais graves da administração intramuscular, e com o prognóstico ruim (Oliveira, Cassiani, 2010).

Segundo Cassiani et al. (2011). Vários estudos indicam que as injeções intramusculares têm desvantagens que devem ser consideradas, como formação de abscesso, eritema, infiltrações no tecido subcutâneo, embolias e lesões nervosas. Outras complicações relatadas são: dor violenta, com irradiação ou não, durante ou imediatamente após a aplicação do medicamento, rubor, hematomas, nódulos, paresias, paralisias ou necrose.

Por fim, considera-se que o estudo e a proposta são bastante válidos e construídos sob bases e argumentações simples, porém, bastante consistentes, lógicas e expostas de forma extremamente claras e objetivas, e ao longo do desenvolvimento da exposição do estudo tem-se a clara impressão de que uso da injeção diclofenaco por via intramuscular usado terapêutica medicamentosa envolve, na atualidade, uma série de aspectos como: desvantagens quanto ao local, reações adversas e complicações surgidas após as injeções, porém estes podem ser minimizadas caso adote algumas as recomendações gerais para a aplicação de injetáveis por via intramuscular.

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