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Resenha filme O Perfume

Por:   •  8/2/2016  •  Resenha  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  602 Visualizações

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Resenha do filme “O Perfume”

O ser humano está exposto a vários microrganismos capazes de causar infecções. Como resposta a estes invasores o sistema imune é requisitado. Ele consegue distinguir o que é próprio do organismo do que não é. O sistema imunológico ou imune é subdividido em: sistema inato ou não específico e o sistema imune adaptativo ou específico. O sistema imune inato é constituído por barreiras físicas e químicas. As barreiras físicas são a nossa primeira linha de defesa contra microrganismos invasores, sendo que nela está inserido o sistema olfativo capaz de filtrar o ar que respiramos e produção de muco, evitando que partículas suspensas no ar e microrganismos cheguem aos pulmões causando infecções. O olfato é um dos sentidos químicos detectado por células sensoriais denominadas de quimiorreceptores, que também são responsáveis pelo paladar. O epitélio do olfato é formado por três tipos celulares: sustentação (produzem a cor marrom da mucosa olfatória por possuir pigmento amarelado); basais (formam uma camada única na região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de sustentação); olfatórias (são neurônios bipolares que possuem em uma de suas extremidades cílios considerados receptores que se excitam quando em contato com substâncias voláteis. Os quimiorreceptores são responsáveis por transmitir impulsos elétricos ao cérebro. Em seguida, o cérebro associa cada um dos diversos padrões de atividade elétrica a determinado odor, passando a sensação olfativa a tornar-se algo perceptível que, uma vez identificado e discriminado, podemos reconhecer como um odor específico. A memória olfativa de vários tipos de perfumes é trabalhada pelo nosso cérebro. A história do perfume é muito antiga e remonta a idade Média. Perfume vem do latim per fumum, significando “através do fumo”. Era produzido por meio da queima de ervas ou do sacrifício de seres humanos para que os aromas chegassem até os deuses com o intuito de agradá-los. Logo depois, o perfume começou a ser usado pelas pessoas de forma particular, de acordo com o interesse por determinado aroma. A sua fabricação esteve atrelada a descoberta de que algumas flores, animais e vegetais quando mergulhados em óleo ou gordura transferiam o seu odor para estes materiais. Analisando a composição química do perfume descobriu-se que ele é formado por uma mistura complexa de compostos orgânicos chamada de fragrância. Esta é composta, segundo os perfumistas, por uma combinação de notas, que para um bom perfume são três: Nota superior (mais volátil e a primeira a ser detectada), nota do meio (parte intermediária e demora mais a ser percebida), nota de fundo (fixador do perfume). O perfume pode fazer uma pessoa recordar de experiências passadas que lhe foram agradáveis ou o contrário. Isso ocorre através de mensagens que o olfato envia ao nosso cérebro que possui regiões relacionadas à emoção, criatividade e memória.

As feromonas ou feromônios consistem nos hormônios sexuais secretados por mamíferos e insetos, que possibilitam que indivíduos da mesma espécie se reconheçam e interajam de várias formas. Dentre as diversas espécies de feromônios – feromônios de alerta (utilizados numa situação de perigo diante de um predador), feromônios de trilha (úteis para demarcar o caminho entre uma fonte de alimento e o local onde os ovos foram depositados), entre outros – destacam-se os que possuem função sexual, isto é, como propulsor da atração sexual entre indivíduos intraespecíficos. O termo vem do grego: pheren (transmitir), hormon (excitar).

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