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Resumo Sobre a Farmacologia do Sistema Gastrointestinal

Por:   •  24/10/2022  •  Resenha  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  101 Visualizações

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[pic 1][pic 2]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE MEDICINA VETERINÁRIA

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

ANNA CLARA ALMEIDA OLIVEIRA

JÚLIA GOMES DA SILVA

LARISSA BORGES ALVES

LUIS GUSTAVO E SILVA NOVAIS

TATIANE GOUVEIA CASTELO BRANCO BARATA

NAYANA LORENA RIBEIRO AQUERE

FARMACOLOGIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL

CASTANHAL

2021

 ANNA CLARA ALMEIDA OLIVEIRA[pic 3]

JÚLIA GOMES DA SILVA

LARISSA BORGES ALVES

LUIS GUSTAVO E SILVA NOVAIS

TATIANE GOUVEIA CASTELO BRANCO BARATA

NAYANA LORENA RIBEIRO AQUERE

FARMACOLOGIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL

Trabalho de graduação referente ao 4º período do Curso de Medicina Veterinária, apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Farmacologia do Sistema Gastrointestinal.

Professor: José Inácio Lemos Monteiro Carvalho.

        

CASTANHAL

2021

SUMÁRIO[pic 4]

1        EMÉTICOS E ANTIEMÉTICOS...............................................................................4

2        INIBIDORES DA SECREÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO...................................4

3        RESUMO 3[a]....................................................................................................................5

4        RESUMO 4[b]....................................................................................................................5

5        RESUMO 5[c]....................................................................................................................6

6        ANTIPROTOZOÁRIOS E ANTIBIÓTICOS............................................................7

        REFERÊNCIAS............................................................................................................8

1        EMÉTICOS E ANTIEMÉTICOS

O processo de êmese é uma resposta fisiológica para proteção contra toxicidade e estímulos ambientais, estresses, odores, traumas, vermes e não acontece com todos os animais, existem animais como os equinos que não possuem comandos de êmese na formação reticular da medula e roedores como cobaias e coelhos que não possuem musculatura forte do diafragma e nem estômago próprio para isso, sendo assim, o reflexo emético é inexistente. Existem substâncias que induzem o vômito como sulfato de cobre, em dose alta estimulam o receptor 5HT4, os mesmos receptores estão ligados à serotonina, ou ligados a outras respostas de êmese.

Pré-anestésicos como xilazina e morfina também podem ter efeito antiemético. Eles estimulam os receptores alfa 2 adrenérgicos, por recomendação o esvaziamento gástrico deve ser feito antes da utilização de pré-anestésicos, pois quanto menos conteúdo gástrico diminui o reflexo emético. Em casos de efeitos pró-cinético os mecanismos diminuem o vômito e aceleram o esvaziamento gástrico, por causa do aumento da motilidade gastrintestinal que a domperidona, metoclopramida e cisaprida causam.

Antieméticos como escopolamina, metoclopramida e ondasentrona podem ser utilizados em caso de animais tratados com cisplatina (antineoplásico) e por consequência vomitam com frequência por conta medicação, mas a utilização deve ser feita antes do tratamento iniciar para que não anule a medicação e o efeito não seja o desejado. Apomorfina e dopamina podem estimular atividades locomotoras, mas são indutores de vômitos. Os receptores que estão envolvidos com a resposta do vômito e que antagonizam a dopamina possuem efeito antiemético.

A associação de pré-anestésicos também podem resultar em efeitos antieméticos como a Clopromazina, acepran + xilazina. Em dosagens baixas a apomorfina (agonista) pode provocar êmese, já em dosagem mais alta e ajustada de clorpromazina (antagonista) inibe o vômito, as duas foram testadas de forma associada, dessa forma, os receptores da dopamina estariam envolvidos com o vômito e/ou efeito antiemético agonistas dopaminéticos que provocariam êmese e o antagonista dopaminético diminuiria o vômito . A dibenamina também atua como antagonista quando associado com a apomorfina em relação a inibição do vômito. Existem vários mecanismos fisiológicos que estão ligados ao vômito e o tratamento é feito por antagonistas que inibirão esses mecanismos eméticos.

A metoclopramida possui uma menor capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica por consequência os efeitos motores e tranquilizantes serão menores. Mas apesar de bloquear os receptores dopaminérgicos do vômito, seu efeito não é eficiente em combater vômitos causados por medicamentos neoplásicos.

A Cisplatina ( antitumoral) é um medicamento que causa êmese e deve ser tratado com antagonistas do receptor 5ht3. Em um estudo foi analisado que se houver alguma lesão na área postrema a cisplatina não causa reflexo emético, a dose também influencia, pois existem agonistas 5ht3 no sistema nervoso periférico que inervam o trato gástrico e respondem com vômitos. A área postrema também pode ser influenciada pela serotonina onde a ocorrência do vômito também está relacionado ao aumento de serotonina na corrente sanguínea de acordo com o tempo em que o animal apresenta vômito, e logo após a diminuição dos níveis de serotonina o reflexo emético suspendia, porém a serotonina possui vários receptores e o 5HT3 pode ter afinidade pelos receptores do vômito. Já o receptor 5HT4 está envolvido em episódios de êmese por conta da serotonina e também estão associados aos episódios de vômitos causados por sulfato de cobre.

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