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Antibioticos na gestação

Por:   •  10/5/2016  •  Resenha  •  1.596 Palavras (7 Páginas)  •  305 Visualizações

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Introdução

A Gravidez é um período sensível no organismo da mulher, então é comum algo como infecções e gripes acontecerem e então essas mulheres fazem uso de antibióticos, muitas vezes pela falta do saber e acabam prejudicando a si mesmas e ao feto pelo uso errado e pela falta de uma orientação médica, assim também acorre com o uso errado de anticoncepcionais pois muitas mulheres não sabem mais isso pode levar a acarretar vários problemas não só durante como após a gestação e ao longo da vida da criança. Durante este trabalhos iremos abordar os perigos no uso indevido desses medicamentos.

Antibióticos e a Gestação

Não são todos os antibióticos que trazem problemas a gestação, mas muitas mulheres acabam utilizando sem prescrição médica ou mesmo sem ler a bula.

È comum em algumas gestações as mulheres terem infecções urinarias nos três primeiros messes, ou para qualquer outro tipo de tratamento, porém a falta de atenção no uso adequado dos antibióticos pode ocorrer uma malformação congênita, malformações cardíacas, fendas na face, problemas de intestino e até anencefalia. Antibióticos como sulfonamidas e nitrofurantoinas, tetraciclinas, estreptomicina ou a kanamicina, cloranfenicol, ciprofloxacina e eritromicina.

Começaremos falando das sulfonamidas e nitrofurantoinas onde as causas dos defeitos congênitos foram mais relacionados, um estudo realizado pela geneticista Krista Crider, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA em determinada região mostrou que o uso de antibióticos na gravidez de 13.155 mulheres que tiveram filhos com uma das mais de 30 malformações congênitas e comparou com os resultados de 4.941 mulheres selecionadas aleatoriamente, que viviam na mesma região, e tiveram filhos saudáveis. A maioria dos antibióticos que contêm sulfonamidas pode causar icterícia no recém-nascido, a qual pode produzir lesão cerebral. No entanto, a probabilidade disto ocorrer é muito menor quando a sulfasalazina (também um antibiótico do grupo das sulfonamidas) é utilizada.

Foi constatado que o uso de penicilinas e cefalosporinas, que são mais usadas por mulheres grávidas não foram associadas aos defeitos de nascimento.

O ginecologista Rodrigo Ruano, professor da USP, diz que o estudo confirma a existência de complicações associadas ao uso de antibióticos, mas reforça que o tratamento das infecções é fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê. "Se a mulher não tratar, o parto pode ser prematuro, pode haver rompimento de bolsa", diz.

Já antibióticos como a estreptomicina ou a kanamicina quando utilizados durante a gravidez podem causar lesão do ouvido interno do feto, podendo acarretar surdez. O cloranfenicol não prejudica o feto, mas ele pode causar uma doença grave no recém-nascido denominada síndrome cinzenta (ou do bebê cinza). A ciprofloxacina não deve ser utilizada durante a gravidez, pois foi demonstrado que ela causa anomalias em animais. Os antibióticos considerados mais perigosos são os do grupo das tetraciclinas, pois estes atravessam a planceta e são armazenados nos ossos e nos dentes do feto, onde eles combinam-se com o cálcio. Como resultado, o crescimento ósseo pode ser lento, os dentes do concepto podem adquirir uma coloração amarela permanente e o esmalte dentário pode ser mole e anormalmente suscetível a cáries. O risco de anomalias dentárias é maior a partir da metade até o final da gestação. Estes devem ser evitados durante a gestação, já que existem muitos outros antibióticos alternativos.

Agora a eritromicina traz benefícios imediatos em mulheres com trabalho de parto prematuro (antes de 37 semanas de gestação), cujas bolsas de água romperam. O medicamento retarda o começo do trabalho de parto e reduziu o risco de infecções e problemas respiratórios nos bebês. Porém uma nova pesquisa feita pela Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, tenta avaliar os impactos que o uso de antibióticos teve nas crianças sete anos depois do parto. O estudo sugere que tanto a eritromicina como o antibiótico co-amoxiclav podem aumentar o risco de danos no desenvolvimento – como dificuldade de caminhar ou problemas – e triplicar a chance de paralisia cerebral, no caso das mães com trabalho de parto prematuro.

Os cientistas não têm explicação para essa ligação entre o uso de antibiótico e a paralisia cerebral.

Mas médicos e cientistas concordam que mesmo havendo um risco as infecções e até mesmo o trabalho de parto prematuro devem ser tratados corretamente com os antibióticos certos.

"Esses estudos não significam que antibióticos não são seguros para serem usados em gravidez. Mulheres grávidas com sinais de infecção devem ser tratadas imediatamente com antibióticos", afirmou em nota a Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, uma associação britânica de médicos.

Anticoncepcional na Gravidez

Uso durante a gestação

Poucas pesquisas foram feitas sobre este tema mais foi descoberto que o uso indevido da pílula anticoncepcional durante a gravidez pode ocasionar a má formação do feto e pode também haver diminuição do seu efeito contraceptivo ou redução da eficácia terapêutica de outro remédio que esteja sendo usado. Para quem adota outras formas de contracepção que fazem uso de hormônios, como injeção de progesterona, adesivos e implantes, a chance de usá-los sem saber que se está grávida é muito pequena, já que esses métodos costumam ser aplicados no início da menstruação e os médicos se certificam de que a pessoa não está esperando um bebê. Se a gravidez acontecer mesmo assim, basta retirar o implante ou interromper a aplicação de adesivos e injeções.

Pós- parto

No período pós parto é preciso tomar cuidado com o tipo de pílula utilizada, elas devem conter apenas progesterona tais como as cerazette,Micronor e Minipil, pois usando a pílula de forma errada pode acarretar certos problemas como: ficar muito tempo sem menstruação e após alguns meses é normal que a menstruação fique irregular ou que venha quase que continuamente durante o mês, em pequenas quantidades, retenção de líquidos e conseqüente aumento do peso e também pode acorrer a diminuição da produção de leite ao tomar pílulas com dois hormônios.

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