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Reabilitação de Pessoas Vítimas de AVC

Por:   •  21/11/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.005 Palavras (9 Páginas)  •  291 Visualizações

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FACULDADE UNIRB - ARAPIRACA

CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA/ENFERMAGEM

JOSE ROBSON PEREIRA

KALINE RAIANE TENÓRIO VIEIRA

LEY DAIANNA BEZERRA DE MORAES

LÚCIA HELENA LEITE MAGALHÃES

SANDY MIRELLY CONCEIÇÃO ARAGÃO

 

PROJETO DE PESQUISA

           REABILITAÇÃO DE PESSOAS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

ARAPIRACA – AL

2019

JOSE ROBSON PEREIRA

KALINE RAIANE TENÓRIO VIEIRA

LEY DAIANNA BEZERRA DE MORAES

LÚCIA HELENA LEITE MAGALHÃES

SANDY MIRELLY CONCEIÇÃO ARAGÃO  

PROJETO DE PESQUISA

REABILITAÇÃO DE PESSOAS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

 

Projeto de pesquisa na Faculdade UNIRB – Arapiraca, como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina de Metodologia Científica, sob orientação do Prof. Me. Alexandre Amorim Braga.

ARAPIRACA – AL

2019

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 OBJETIVOS         6

2.1 OBJETIVO GERAL        6

2.2 OBJETIVO ESPECIFICOS        6

3 HIPOTESES         6

4 JUSTIFICATIVA        7

5 REVISÃO DE LITERATURA        8

6 METODOLOGIA        10

7 CRONOGRAMA         11

8 ORÇAMENTO         12

REFERÊNCIAS        13

1 INTRODUÇÃO

Sabe-se, que o AVC - Acidente Vascular Cerebral é uma doença cerebral que acontece quando há o entupimento ou o rompimento dos vasos sanguíneos que levam o sangue para o cérebro. De acordo com Rolim e Martins (2011) o AVC "é definido como uma síndrome que consiste no desenvolvimento rápido de distúrbios clínicos focais da função cerebral..." O AVC é classificado em dois tipos: o isquêmico (AVCi) e o hemorrágico. No cenário brasileiro, o AVC mais frequente é o isquêmico apresentando 85% de todos os casos, segundo dados do Ministério da Saúde.  

Conforme à Organização Mundial de Saúde (OMS), o AVC refere-se ao desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou globais da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e sensório – motor (BRASIL, 2013)

De acordo com o Ministério da Saúde (2013), no Brasil mesmo com o declínio nas taxas de mortalidade, o AVC ainda é a principal causa de morte e incapacidade no país, assim gerando impactos econômicos e sociais. No que diz respeito à sua incidência, anualmente a cada 100 mil pessoas 108 sofrem dessa síndrome. Quanto à faixa etária Botelho et al (2016, apud GILES; ROTEHLL, 2008) o Acidente Vascular Cerebral acontece em sua maior parte após dos 65 anos, dobrando à cada década após os 55 anos.

Quanto às sequelas, segundo Costa et al (2011) os sobreviventes dessa síndrome geralmente enfrentam limitações cognitivas e locomotoras como “paralisia dos músculos, rigidez das partes do corpo afetadas, perda da mobilidade das articulações, dores difusas, problemas de memória, dificuldades na comunicação oral e escrita e incapacidades sensoriais”

Dessa forma, fica claro que é preciso de um acompanhamento profissional para a reabilitação das vítimas, por esta razão o trabalho do fisioterapeuta nesse quesito é de suma importância para diminuir e até mesmo eliminar as sequelas deixadas pela síndrome.

Brasil (2013) recomenda que o processo de reabilitação do sujeito com AVC ocorra de forma precoce e completa, além disso, o AVC acontece de formas e intensidades diferentes e consequentemente as sequelas nunca serão as mesmas, por este modo a recuperação de cada sujeito ocorre de forma singular. Ainda o Ministério da Saúde (2013), mostra que quando o acompanhamento médico se dá de forma imediata junto com a reabilitação adequada, a chance de a pessoa retornar à sociedade se torna maior.

De modo geral, a reabilitação se dá na criação de um programa planejado, por meio dele a pessoa, depois do AVC, dependendo do estado que está mantém ou progride para o maior grau de independência (BOA VENTURA, 2009). Ainda com o referente autor, o fisioterapeuta inicia por atividades simples de movimentação com os dois lados do corpo, esses movimentos iniciais são fundamentais para a recuperação do paciente, pois ele terá mais segurança em se locomover. (BOA VENTURA, 2009).

O acompanhamento fisioterapêutico acontece em três estágios: o agudo, as primeiras 24 horas e depois da alta do paciente. (PIASSAROLI et al, 2012)

  • No estágio mais agudo, o profissional deve se concentrar nos problemas básicos como o processo respiratório e a função de tossir e deglutir, essa atividade deve ser feita mesmo quando o paciente estiver inconsciente para que a função respiratória continue normal e que aconteça eliminação das vias aéreas superiores.
  • Nas 24 horas após o AVC, é o momento mais importante, pois é quando o fisioterapeuta tem sua avaliação final sobre o paciente, é fundamental que esteja nessa hora o acompanhante e o paciente para que tenha um entendimento integral do caso, assim podendo ter um tratamento mais assertivo e eficaz.
  • A hora da alta, é a fase mais delicada pois é nela que deve ter um acompanhamento mais específico, onde o contato com o fisioterapeuta acontecerá periodicamente na casa da vítima ou no ambulatório.

Portanto, o processo de acompanhamento do fisioterapeuta das vítimas do AVC, assume um grande papel em mudar a qualidade de vida do paciente. Em suma, o principal objetivo da fisioterapia na maioria das situações onde atua, está em dar de volta ao sujeito a autonomia dos movimentos, sem que precise do auxílio de um acompanhante. Vale ressaltar que quando o trabalho é realizado mutuamente o resultado é mais rápido e eficiente.

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