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A Hipersensibilidade ao Ovo

Por:   •  27/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.576 Palavras (27 Páginas)  •  526 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE BIOMEDICINA

André Nascimento

Flávio Campos

Hanna Silva

Lorena Vasconcelos

Suelen Cambraia

Valesca Cordeiro

ALERGIA ALIMENTAR: hipersensibilidade do tipo I ao ovo

Belo Horizonte

2014

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE BIOMEDICINA

André Nascimento

Flávio Campos

Hanna Silva

Lorena Vasconcelos

Suelen Cambraia

Valesca Cordeiro

ALERGIA ALIMENTAR: hipersensibilidade do tipo I ao ovo

Trabalho interdisciplinar apresentado como requisito de avaliação do curso de Biomedicina do Centro Universitário UNA para conclusão do 4° semestre.

Orientador (a): Patrícia Vieira

Belo Horizonte

2014

AGRADECIMENTOS:

        Agradecemos a todos os professores do 4° semestre deBiomedicina, Prof.Francisco, Prof.ªFláviaAraújo, Prof.Eduardo Walneide, Prof.ª Ariane Massoni, Prof.ªFernanda Tomé  pela orientação eauxilionaconstruçãodo trabalhoe especialmentesomosgratosa nossa orientadora Patrícia Vieira pela finalização e correção domesmo.

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.    OBJETIVOS        

2.1        Objetivo Geral        

2.2        Objetivos específicos        

3.    METODOLOGIA        

4.        DESENVOLVIMENTO        

4.1 Mecanismos imunológicos consequentes da ingestão de proteínas potencialmente alergênicas do ovo        

4.2 Características genéticas envolvidas nas reações alérgicas alimentares e genes responsáveis pelas respostas imunológicas        

4.3- Diagnóstico de hipersensibilidade do tipo 1        

4.4        Sinais e sintomas provocados pela resposta imunológica contra alérgenos alimentares com enfoque nas causadas pela ingestão do ovo, tratamentos e medicamentos utilizados        

4.4.1. Contra indicações:        

5.    CONSIDERAÇÕES FINAIS        

6.    CONCLUSÃO        

7.    BIBLIOGRAFIA        


  1. INTRODUÇÃO

A alergia alimentar é uma reação de hipersensibilidade desencadeada por mecanismos imunológicos de uma reação adversa a um antígeno alimentar. Nas últimas décadas apresentou um crescimento provavelmente devido a maior exposição da população a um número maior de alérgenos alimentares disponíveis (CONSTANT LESSA, MOURA MEDEIROS, 2008).

É difícil classificar todos os tipos de reações imunológicas, relacionadas a prováveis alimentos. O único mecanismo claramente identificado implica as reações de hipersensibilidade imediata mediadas por anticorpos IgE com ativação de mastócitos. A imunoglobulina E (IgE) para um alimento específico geralmente ocorre em minutos após ingestão do alimento (MARTINS, 2006).

Depois do leite de vaca, o ovo de galinha é o segundo alimento com maior predominância a alergias. A ocorrência de alergia ao ovo é mais freqüente nos primeiros anos de vida, geralmente devido as proteínas da clara do ovo (CASTELO 2004).

        A alergia ao ovo afeta 0,5% das crianças saudáveis, até 5% dos bebês atópicos e 50% das crianças com dermatite atópica. Entre os principais alérgenos da clara do ovo já identificados, destacam-se a ovoalbumina (54%), ovomucóide (11%), conalbumina (12%) e lisozima (3,4%). Estudos em seres humanos relatou a ordem de alergenicidade como ovomucóide → ovoalbumina → conalbumina →lisizima (NOWAK-WEGRZYN, URISU, KONODO, CAUBET, 2012).

        A alergia ao ovo pode ser classificada como imediata ou tardia. A primeira ocorre em até quatros horas após a ingestão do ovo e a segunda ocorre em um período superior a este espaço de tempo. (BATISTA, 2007)

        Nas reações mediadas por anticorpos IgE, o aparecimento dos sinais e sintomas após a ingestão geralmente são agudos. Essa reação ativa os mastócitos teciduais e basófilos sanguíneos resultando em uma sensibilização, podendo assim haver manifestações clínicas, tais como, anafilaxia, hipotensão, urticária, choque, dentre outras (FERREIRA 2012).

        O diagnóstico correto da alergia alimentar é fundamental para o tratamento adequado e para que não se instituam dietas desnecessárias. O diagnóstico depende de história clínica minuciosa associada aos dados de exame físico que podem ser complementados por testes alérgicos. Em algumas situações, é possível correlacionar o surgimento dos sintomas com a ingestão de determinado alimento. Em outras ocasiões, o quadro não é tão evidente, necessitando de história mais detalhada. Isso ocorre principalmente quando as reações ocorrem horas após a ingestão do alérgeno (PRATES; ASBAI, 2007).

        Atualmente, a única terapia comprovada para a alergia alimentar é a eliminação rigorosa do alimento agressor da dieta do paciente. As dietas de eliminação devem ser supervisionadas, pois podem conduzir a desnutrição ou ao desenvolvimento de transtornos alimentares, especialmente quando envolve a eliminação de um grande número de alimentos. Vários medicamentos têm sido utilizados na tentativa de proteger os pacientes que apresentam hipersensibilidade alimentar, incluindo anti-histamínicos H1 e H2, corticosteroides e inibidores de prostaglandina sintetase. Alguns desses medicamentos podem modificar os sintomas de alergia alimentar, mas, de modo geral, apresentam eficácia mínima ou produzem efeitos colaterais indesejáveis (DURHAM, 1994).

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