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O EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO NA HIPOGEUSIA EM IDOSOS

Por:   •  3/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.222 Palavras (13 Páginas)  •  335 Visualizações

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O EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO NA HIPOGEUSIA EM IDOSOS

THE EFFECT OF ZINC SUPPLEMENTATION ON HYPOGEUSIA IN ELDERLY

Emilly de Oliveira da Silva[1]

Luiz Carlos Carnevali[2]

Gabriela Chamusca2

Daniela Caetano Gonçalves2

Ana Paula Fioreti Parreira Lima[3]

RESUMO: Neste artigo é discutido a partir da revisão da literatura existente a hipogeusia em idosos e o sendo o zinco o nutriente indispensável para essa suplementação, foi inserido pesquisas feitas em ratos de laboratório e em idosos para que pudéssemos entender o efeito que o de as deficiências nutricionais causam em idosos. É imprescindível observar os resultados e as queixas em idosos para não possa haver dificuldades ou ate mesmo agravamento da saúde e também para melhoria da qualidade de vida e um envelhecimento mais saudável.

Palavras-chaves: zinco; deficiências nutricionais; envelhecimento; hipogeusia.

ABSTRACT: In this article we discuss from the review of existing literature hypogeusia in the elderly and zinc being the indispensable nutrient for this supplementation, were inserted research done in laboratory rats and in the elderly so that we could understand the effect that the nutritional deficiencies causes in the elderly. It is essential to observe the results and complaints in the elderly so that there can be no difficulties or even aggravation of health and also to improve the quality of life and a healthier aging.

Keywords: zinc; deficiency diseases; aging; hypogeusia.

INTRODUÇÃO 

O envelhecimento da população é um fenômeno mundial que, atualmente, ganhou destaque nos países em desenvolvimento. No Brasil, o crescimento da população idosa com o passar do tempo tem se tornado relevante, tanto em termos absolutos quanto proporcionais (Miranda et al, 2016).

        O envelhecimento é acompanhado de alterações fisiológicas, dentre elas, o sentido do paladar que se degrada com a idade num processo que parece acelerar a partir dos 60 anos e atinge em maioria os homens.  As preferências por alimentos mudam conforme o passar dos anos e na velhice a ingestão alimentar diminui podendo ter como causas: fatores sociais, de saúde ou até mesmo deficiência sensoriais relacionada com a idade. (Mojet et al, 2001)

A hipogeusia é considerada a diminuição, congênita ou patológica, da sensação relacionada ao paladar. Esse declínio da percepção do paladar relacionado à idade pode ser tanto uma causa quanto à carência de zinco (Paula et al, 2008).

O zinco é o mineral intracelular mais abundante do organismo, podendo atuar em funções estruturais, catalíticas e reguladoras. Segundo Charlton (2002), o zinco é um nutriente indispensável para melhorar o estado de saúde nos idosos, um grupo vulnerável a deficiência deste micronutriente. De acordo com as DRIs as recomendações de zinco são de 11 mg para homens e 8 mg para mulheres acima dos 51 anos. A deficiência deste pode causar alterações fisiológicas como hipogonadismo, danos oxidativos, alterações do sistema imune, hipogeusia, dentre outros (Mafra, Cozzolino, 2004).

Mais de 200 enzimas dependentes de zinco já foram identificadas em sistemas biológicos (KING e KEEN, 1998).

   O sentido do paladar é mediado por nervos quimiossensoriais que respondem a estímulos químicos através da ligação direta ao receptor, abrindo os canais iônicos ou sistemas de mensageiros secundários. O mecanismo das alterações no paladar pode estar ligado à deficiência de zinco nos tecidos e em virtude de uso de medicamentos (Lee et al, 2001)

        Os distúrbios do paladar podem ser tratados, ou ser reversíveis, através da remoção da causa subjacente, como a suspensão do fármaco indutor. Se a causa não puder ser tratada, os distúrbios do paladar são difíceis de resolver, podendo mesmo causar uma lesão irreversível nos nervos envolvidos. Têm sido administrados suplementos de zinco no tratamento da hipogeusia com sucesso variável (Douglass et al, 2010)

        Em um estudo com 408 pacientes com distúrbios do paladar, de ambos os sexos e idade entre 21 e 84 anos, a administração de zinco foi terapeuticamente eficaz em 70% de toda a população estudada e em 74% da população idosa (Ikeda, 2008). Diante do exposto justifica-se a realização deste trabalho que teve por objetivo, revisar na literatura, o efeito da suplementação de zinco na hipogeusia em idosos.

        

METODOLOGIA

        

Foi realizada uma revisão sistemática da literatura no mês de junho de 2018 a partir das bases de dados on-line Bireme e Pubmed, no período de 2000 a 2010.

A revisão foi ampliada por meio da busca a referências bibliográficas dos estudos relevantes e busca em outras fontes. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave (em inglês e português): “zinco”; “deficiências nutricionais”; “envelhecimento” e “hipogeusia”.

Foram selecionados somente artigos publicados em periódicos científicos e que preenchiam os seguintes critérios: artigos originais que abordavam sobre a suplementação de zinco na hipogeusia em idosos. Um total de 06 artigos foi selecionado atendendo a esses critérios.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No estudo de Kinomoto et al (2010), os autores estudaram as alterações no epitélio da língua e no ciclo celular em ratos com deficiência de zinco com ou sem uso de suplemento de polaprezina. Os resultados demonstraram que trata dos efeitos do prolaprezinco e mudanças morfológicas usando ratos para esse experimento dessa forma a Paraceratose foi observada em todos os ratos que receberam a dieta deficiente zinco-de e 1 mg / kg polaprezinco mas não em ratos que receberam 3 e 10 mg / polaprezinco kg. Segundo Kinomoto et al. (2010) o fechamento do epitélio paraqueratinizado foi observado em 29,4% e 6,4% das papilas gustativas das papilas fungiformes e do sulco circular das papilas circunvaladas, respectivamente, na deficiência de zinco (veículo) grupo, mas não nos outros grupos que receberam polaprezina.

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