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Resenha sobre Cúrcuma

Por:   •  31/5/2017  •  Resenha  •  467 Palavras (2 Páginas)  •  385 Visualizações

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JURENKA S., Julie. Propriedades anti-inflamatórias da Curcumina, um Constituinte Maior da Curcuma longa: Uma Revisão de Pesquisa Pré-clínica e Clínica. Alternative Medicine Review. Volume 14, Number 2, 2009.

A Cúrcuma (nome popular para Curcuma Longa), também conhecida como Açafrão da índia, Açafrão da Terra ou Tumérico é uma especiaria produzida principalmente na Índia e nos países de Sul Asiático e há séculos é consumida não somente como tempero, mas por suas propriedades medicinais.

Há décadas a planta vem sendo estudada e como resultados desses estudos, sabe-se que os rizomas da planta da família Zingiberaceae, transformados em pó alaranjado chamado de curcumina, são os responsáveis por conter propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. Numerosos testes científicos comprovaram a eficácia terapêutica da curcumina em doenças como pancreatite, artrite, úlceras e em até a prevenção de alguns tipos de câncer.

Em pesquisas feitas com ratos em laboratórios, se observou que a curcumina é de rápida metabolização e que suas moléculas são capazes de inibir a produção de citocinas inflamatórias e consequentemente diminuir grandemente inflamações. Essa inibição de citocinas é conseguida através de uma série de mecanismos. Estudos in vitro indicam que a curcumina regula a ativação de certos fatores de transcrição, tais como a ativação de proteínas em monócitos estimulados e macrófagos alveolares, bloqueando assim a expressão do gene da citocina. A baixa regulação das proteínas de sinalização intercelular tais como a proteína cinase C, pode ser outra forma na qual a curcumina inibe a produção de citocinas.

As potentes propriedades anti-inflamatórias da cúrcuma levaram à pesquisa sobre seu uso para uma variedade de condições inflamatórias, incluindo inflamação pós-operatória,Artrite, dispepsia, doenças inflamatórias do intestino, pancreatite e infecção por Helicobacter pylori e outras já citadas. A maioria dos estudos é promissora.

Pesquisas pré-clínicas feitas sobre o câncer têm mostrado que a curcumina inibe a carcinogênese em alguns tipos de câncer como o coloretal, pancreático, gástrico, hepático, mamário e oral. O impacto dos efeitos anti-inflamatórios da curcumina na carcinogênese em seres humanos ainda está para ser determinado. No entanto, a investigação em animais demonstra inibição em todos os três estádios de carcinogênese - iniciação, promoção e progressão. Durante a iniciação e promoção a curcumina modula os fatores de transcrição controlando fase I e II regulando as citocinas pró-inflamatórias e limpando os radicais livres.

Apesar das comprovações quimiopreventivas, as pesquisas sobre a curcumina relacionada à prevenção do câncer estão longe de acabar. Assim como os estudos relacionados a todas as áreas de implantação da curcumina e das quantidades necessárias dela em nosso organismo.

O uso da curcumina para controle e prevenção de inflamações é comprovado cientificamente, assim como indicado com orientação médica e nutricional. Entretanto seu uso como prevenção ao câncer não é totalmente garantido.

É importante que a população tenha acesso e sejam educados em relação a ervas medicinais e a medicamentos fitoterápicos para o uso da medicina preventiva.

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